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Tipo: Tese
Título: A morte nos vivos: pequenas histórias de vida e morte
Autor(es): Bittencourt, Ana Caroline Santos
Primeiro Orientador: Dias, André Luís Mattedi
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Almeida, Rosiléia Oliveira de
metadata.dc.contributor.referee1: Dias, Andre Luis Mattedi
metadata.dc.contributor.referee2: Barbosa, Jonei Cerqueira
metadata.dc.contributor.referee3: Barzano, Marco Antônio Leandro
metadata.dc.contributor.referee4: Pontes, Suely Aires
metadata.dc.contributor.referee5: Kovacs, Maria Júlia
Resumo: Por que evitamos pensar em nossa própria morte e na morte de quem amamos? Por que a morte nos causa tanto pavor? Por que fingimos que a morte está morta? Quando estas perguntas passaram a fazer parte das minhas reflexões íntimas e cotidianas, este trabalho começou a viver. Na busca por possíveis respostas, fui encontrando outras perguntas: Por que eu, professora de duas disciplinas [Ciências e Biologia] dedicadas ao estudo da vida e das várias formas como ela se apresenta, não discutia, em minhas aulas, aspectos relacionados à morte humana? Como falar sobre a morte em sala de aula? É possível uma Educação para a Morte? Os textos que compõem esta tese refletem as incertezas e possibilidades que atravessam estas perguntas: 1. No texto de abertura – A morte está morta? – é possível encontrar a fundamentação teórico-metodológica que norteou o desenvolvimento desta pesquisa; 2. A Parte I – Revivendo a vida na morte – retrata algumas das minhas experiências íntimas relacionadas à morte e ao processo de morrer e, talvez, a leitura destas histórias possam ajudar na compreensão de como cheguei até aqui; 3. A Parte II – Revivendo a morte na vida dos outros – pode ser lida como o resultado do meu trabalho de campo, que buscou responder à seguinte questão: Quais os significados que estudantes do Ensino Fundamental (anos finais) atribuem à morte e ao processo de morrer? Em busca desses significados, observei, escutei e li um conjunto de relatos de experiências vividas e compartilhadas pelos meninos e meninas que participaram deste estudo. A análise/interpretação desses relatos será apresentada através de pequenas histórias de vivos e histórias vivas de mortos; 4. Por fim, cada leitor ainda poderá debruçar-se sobre um breve posfácio ou transitórias considerações finais. Espero que esse conjunto de textos possa abrir espaço, em alguma consciência, para diálogos íntimos sobre a morte e, quem sabe, conversando e meditando sobre a morte, possamos ouvir melhor as inquietações das nossas próprias vidas. Todas as histórias, aqui reunidas, são histórias vividas, sentidas, reinventadas e imaginadas. São histórias que refletem não a morte, mas, sim, o que podemos interpretar e arriscar a discutir: A morte nos vivos.
Abstract: Why do we avoid thinking about our own death and the death of those we love? Why does death frighten us so much? Why do we pretend that death is dead? When these questions became part of my intimate and daily reflections, this work started to live. In the search for possible answers, I came across other questions: Why did I, a teacher of two subjects [Science and Biology] dedicated to the study of life and the multiple ways in which it presents itself, had never discussed, in my classes, aspects related to human death? How does one talk about death in a classroom? Is a Death Education possible? The texts that constitute this thesis reflect the uncertainties and possibilities that go through these questions: 1. In the opening text - Is death dead? - it is possible to find the theoretical-methodological foundation that guided the development of this research; 2. Part I - Reliving life in death - portrays some of my intimate experiences related to death and the process of dying and, maybe, the reading of these stories may help in understanding how I got here; 3. Part II – Reliving death in another’s life – can be read as my field work’s result, which focused on answering the following question: What meanings do Elementary Students (last years) give to death itself and the process of dying? Looking for these meanings, I observed, listened to and read a set of accounts of experiences lived and shared by the boys and girls who were a part of this study. The analysis/interpretation of these accounts will be presented through short stories about living people and living stories about the dead; 4. Finally, each reader can still lean on a brief afterword or transitory final remarks. I hope that this set of texts may open space, in some awareness, for more intimate dialogs about death, and, who knows, talking and meditating about death we can better hear the concerns of our lives. All stories gathered here are lived, felt, reinvented, and imagined. These are stories that reflect not only death, but what we can perceive and risk discussing: Death in the living.
Palavras-chave: Morte
Vida
Experiência
Ensino de Ciências
Educação para a morte
Estudantes do ensino fundamental
CNPq: Ciências humanas
Educação
Ensino- Aprendizagem
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Educação
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (PPGEFHC) 
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35703
Data do documento: 7-Dez-2021
Aparece nas coleções:Tese (PPGEFHC)

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