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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40480
Tipo: Dissertação
Título: Preta Sinhá Preto Sinhô: caminhos costurados de um olhar ancestral
Autor(es): Lima, Sheila Karine Melo
Primeiro Orientador: Paixão, Maria de Lurdes Barros da
metadata.dc.contributor.referee1: Paixão, Maria de Lurdes Barros da
metadata.dc.contributor.referee2: Conrado, Amélia Vitória de Souza
metadata.dc.contributor.referee3: Agg, Katia
Resumo: É sabido que uma colcha de retalhos é feita de várias partes diferentes, de cores diferentes, texturas diferentes, e esses tecidos ainda tem histórias que passaram de formas diferentes, em tempos diferentes, histórias que se cruzaram, que fizeram outras histórias e num dado momento, em um determinado lugar, em um determinado projeto, surge a linha e a agulha, começamos, então a catar os retalhos, e a acreditar que a partir deles “insurge” uma colcha com vários caminhos. A costura dessa colcha de retalhos foi se dando devagarzinho, alinhavando a partir do projeto “Aldeia Mangue”. Essa linha veio costurando a colcha, pouco a pouco, de várias formas, formando vários caminhos, ligando presente e passado, até chegar à pesquisa, Preta Sinhá, Preto Sinhô: Caminhos Costurados de um Olhar Ancestral. O presente estudo se propõe a expor a trajetória de criação do processo coreográfico “Preta Sinhá, Preto Sinhô”, revelando caminhos para compreender e investigar como o corpo negro dançante se conecta, procura e desperta com/para as relações identitárias e ancestrais de origem africana. “Preta sinhá, Preto Sinhô” trata das ancestralidades e identidades nos processos de criação em dança, dentro de uma perspectiva contra colonial, estimulada pela auto identificação e reconhecimento político e social do que é ser negra, a partir do corpo vivido socialmente, culturalmente, historicamente e artisticamente em experiências vivenciadas junto às danças afrodiaspóricas, herdadas da cultura ancestral africana. Trata-se de uma pesquisa de/em movimento com caráter identitário e singular que possibilita revisitar as práticas coletivas de produção cultural, sobretudo, a partir do autoconhecimento proposto no feitio do processo coreográfico. O trabalho se coloca em defesa das artes afrodiaspóricas, como estratégia política e pedagógica da identidade e da ancestralidade. A metodologia utilizada se orienta pelos estudos sobre “Escrevivências” de Conceição Evaristo (2020), onde tal conceito corrobora para a escrita, através da qual me coloco como narradora e experimentadora de minha própria história de vida, construída de memórias ancestrais familiares, assim como pela observação de como esses estudos se deram a partir da metodologia proposta por Bianca Bazzo Rodrigues (2016).
Abstract: It is known that a patchwork shell is made of several different scraps, of different colors, different textures, and these fabrics still have stories that they passed through in different ways, at different times, stories that intersected, that made other stories and in a given moment, in a place, in a project, the needle and thread appeared, and we began to collect these scraps, and to believe that from those scraps a quilt with several paths would “emerge”. The sewing of this patchwork quilt took place slowly, slowly, basting from the “Aldeia Mangue” project, this thread came to sew the quilt little by little in different ways, forming several paths connecting present and past, until reaching “Preta Sinhá Preto Sinhô: Sewn Paths of an Ancestral Gaze”. The present study aims to expose the trajectory of creation of the choreographic process, “Preta Sinhá, Preto Sinhô”, revealing ways to understand and investigate how the black dancing body connects, searches and awakens to identity and ancestral relationships of African origin. “Preta Sinhá, Preto Sinhô” deals with ancestries and identities in the processes of creation in dance. from a counter-colonial perspective, stimulated by self-identification and political and social recognition of what it means to be black, based on the body experienced socially, culturally, historically and artistically. in experiences lived with Afro-diasporic dances, inherited from ancestral African culture. This is research on/in movement with an identity and singular character that makes it possible to revisit collective practices of cultural production, based on the self-knowledge proposed in the shape of the choreographic process. The work stands in defense of Afro-diasporic arts, as a political and pedagogical strategy, regarding identity and ancestry. The methodology used is guided by the studies of writing by Evaristo (2020), where the concept of writing corroborates writing, where I place myself in the condition of narrator and experience of my own life story, built from ancestral family memories; in addition to observing how these studies were carried out based on the methodology proposed by Bianca Bazzo Rodrigues (2016).
Palavras-chave: Dança
Identidade
Ancestralidade diaspórica
Preta Sinhá
Preto Sinhô
CNPq: Dança
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Escola de Dança
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40480
Data do documento: 10-Nov-2023
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGDANCA)

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