Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39881
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorAzevedo, Fábio Giorgio Santos-
dc.date.accessioned2024-08-15T11:06:59Z-
dc.date.available2024-08-15T11:06:59Z-
dc.date.issued2024-07-11-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/39881-
dc.description.abstractDespite the different modalities and conditions of its appearance, in recent years, psychological suffering in the daily life of Education, and the need to take care of the “mental health” of students, has been echoing like a catchphrase. In university contexts, and outside them, and in so many other insides and outsides that bundle together the outlines of current malaise, something slipped in academic training. Living with a critical whiteness (CARDOSO, 2010), young and privileged, in a psychology course at a private college, we composed a local theory around their afflictions. Looking away, suffering was conceived not as something that could be reduced to the “psychism”, but rather as a “trauma of forgetfulness” (BRASILEIRO, 2022), almost the cause of an “existential deviation” (SIMAS; RUFINO , 2019) brought about by colonialism. In this sense, to address the suffering of students, the notion of “mental health” and “psychological suffering” were aligned with other cosmologies and conceptions of “humanity”. Remaining in a liminal epistemological zone, we placed some elements expressed in Afro-diasporic cosmologies, and darned by the logic of ancestry as an organizing principle (OLIVEIRA, 2021), in contrast to the disenchanted Western worldview, to put into perspective the values ​​that subjectify experiences of young critical whiteness on screen. Based on personal experience, and on the traces left over time, the research linked memories of the researcher as a young student, and of the now professor, mixing displaced and condensed times and events. The inspirations for the way of proceeding with the research, certainly betrayed by the inflections made under relevance, were varied, in the form of a “methodological bricolage” (MACEDO, 2016): autoethnography (SANTOS, 2017), ethnobiography, ethnofiction (GONÇALVES; MARQUES ; CARDOSO, 2012), autofiction (KLINGER, 2012; NORONHA, 2014), event research (MACEDO, 2016), conversation (RIBEIRO; SOUZA; SAMPAIO, 2018), liminal thinking (BARRENTO, 2012). To compose the stylistics of the text, the authors were encouraging: Glória Anzaldúa (2000), bell hooks (2019) and Grada Kilomba (2019). To alleviate the suffering caused by the disenchanting Westernization of life, cultivate spirituality in order to activate an expanded ancestry. Rewinding one's own values, scrutinizing their sensitive constitution, carrying out a kind of “cultural” self-analysis of oneself, against the grain of official histories. Think about the historical elements that constituted and constitute our sensitivity and learn about the trajectories that preceded us, and redo, or invent, lost links. Composing a bond with the Earth, going beyond Western humanism, expanding the focus, or blurring the cogito, ergo sum towards the heart of the Earth, towards non-human and extra-human beings. Spread, throughout the universe, our capacity for identification and belonging. Immanate the university environment with a “climate” conducive to rebuilding ties frayed by disenchantment. Science and poetry reunited in their broken links, constituting a poetic regime. Sensitivity precedes epistemology. A poetic regime in academia as an assumption of the intertwining between life and knowledge, as privileged attention to the relationship as a substrate and decisive component of a world-utopia.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAncestralidadept_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subjectBranquitude críticapt_BR
dc.subjectUniversidades e faculdadespt_BR
dc.subjectEducação-aspectos sociaispt_BR
dc.subjectSofrimento psíquicopt_BR
dc.subjectJuventudept_BR
dc.subject.otherAncestrypt_BR
dc.subject.otherMental healthpt_BR
dc.subject.otherYouthpt_BR
dc.subject.otherCritical whitenesspt_BR
dc.subject.otherUniversity and collegespt_BR
dc.subject.otherEducation-social aspectspt_BR
dc.titleÓrfãos de ancestralidade: uma teoria local sobre sofrimento psíquico entre uma branquitude crítica jovem universitáriapt_BR
dc.title.alternativeAncestry orphans: a local theory about psychic suffering among a critical whiteness young university studentpt_BR
dc.title.alternativeHuérfanos de ancestria: una teoría local sobre el sufrimiento psíquico entre un joven universitario crítico blancopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação (PPGE) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCiências humanaspt_BR
dc.subject.cnpqCiências da saúdept_BR
dc.contributor.advisor1Macedo, Roberto Sidnei-
dc.contributor.referee1Menezes, Jaileila de Araújo-
dc.contributor.referee2Jucá, Vládia Jamile dos Santos-
dc.contributor.referee3Senne, Wilson Alves-
dc.contributor.referee4Macedo, Silvia Michele-
dc.contributor.referee5Guerra, Denise Moura de Jesus-
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0002-6402-5763pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9403294502259219pt_BR
dc.description.resumoA despeito das diferentes modalidades e condições de sua aparição, nos últimos anos, o sofrimento psíquico no cotidiano da Educação, e a necessidade de cuidar da “saúde mental” de estudantes, vêm ecoando feito bordão. Em contextos universitários, e fora deles, e em tantos outros dentros e foras que enfeixam em gomos os traçados do mal-estar na atualidade, algo resvala na formação acadêmica. Convivendo com uma branquitude crítica (CARDOSO, 2010), jovem e privilegiada, em um curso de psicologia de uma faculdade particular, compusemos uma teoria local ao redor de suas aflições. Desviando o olhar para longe, concebeu-se o sofrimento não como algo que se reduziria ao “psiquismo”, e sim como um “trauma do esquecimento” (BRASILEIRO, 2022), quase-causa de um “desvio existencial” (SIMAS; RUFINO, 2019) impetrado pelo colonialismo. Nesse sentido, para abordar o sofrimento das/os estudantes, a noção de “saúde mental” e “sofrimento psíquico” foram vergadas ao encontro de outras cosmologias e concepções de “humanidade”. Permanecendo em uma zona epistemológica liminar, pusemos alguns elementos expressos em cosmologias afro-diaspóricas, e cerzidos pela lógica da ancestralidade como princípio organizador (OLIVEIRA, 2021), em contraste com a desencantada cosmovisão ocidental, para pôr em perspectiva os valores que subjetivam as experiências da jovem branquitude crítica em tela. Fiado em experiência própria, e nos rastros-cicatrizes deixados no correr do tempo, a pesquisa enlaçou memórias do pesquisador quando jovem estudante, e do agora professor, mesclando tempos e acontecimentos deslocados e condensados. As inspirações para o modo de proceder com a pesquisa, certamente traídas pelas inflexões operadas sob pertinência, foram variadas, ao modo de uma “bricolagem metodológica” (MACEDO, 2016): autoetnografia (SANTOS, 2017), etnobiografia, etnoficção (GONÇALVES; MARQUES; CARDOSO, 2012), autoficção (KLINGER, 2012; NORONHA, 2014), pesquisa acontecimental (MACEDO, 2016), conversa (RIBEIRO; SOUZA; SAMPAIO, 2018), pensamento liminar (BARRENTO, 2012). Para compor a estilística do texto, foram encorajadoras as autoras: Glória Anzaldúa (2000), bell hooks (2019) e Grada Kilomba (2019). Para acudir o sofrimento provocado pela ocidentalização desencantadora da vida, cultivar a espiritualidade ao modo de ativar uma ancestralidade expandida. Rebobinar em si os próprios valores, perscrutar sua constituição sensível, procedendo a uma espécie de auto-análise “cultural” de si, a contrapelo das histórias oficiais. Cismar com os elementos históricos que constituíram e constituem nossa sensibilidade e conhecer trajetórias que nos antecederam, e refazer, ou inventar, elos perdidos. Compor a si um laço com a Terra, desbordando o humanismo ocidental, ampliando o foco, ou desfocando o cogito, ergo sum rumo ao seio da Terra, aos entes não-humanos e extra-humanos. Alastrar, universo afora, nossa capacidade de identificação e pertencimento. Imantar a ambiência universitária com um “clima” propício ao refazimento dos laços esgarçados pelo desencanto. Ciência e poesia reatadas em seus elos rompidos, constituindo um regime poético. A sensibilidade a preceder a epistemologia. Um regime poético na academia como assunção do entrelaçamento entre vida e conhecimento, como atenção privilegiada à relação como substrato e componente decisivo de uma utopia-mundo.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PGEDU)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE_FÁBIO AZEVEDO.pdf2,93 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.