Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39001
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: A austeridade fiscal e a crise sanitária: Um estudo acerca dos efeitos da dívida pública brasileira e da emenda constitucional do teto de gasto (EC nº 95/2016) no financiamento da saúde pública (2008-2021)
Título(s) alternativo(s): Fiscal austerity and the health crisis: A study on the effects of Brazilian public debt and the constitutional amendment of the spending ceiling (EC nº 95/2016) on public health financing (2008-2021)
Autor(es): Santos, Hebert Santos
Primeiro Orientador: Portella, André Alves
metadata.dc.contributor.referee1: Vasconcelos, Jonnas Esmeraldo Marques de
metadata.dc.contributor.referee2: Leite, Harrison Ferreira
metadata.dc.contributor.referee3: Portella, André Alves
Resumo: O presente estudo buscou averiguar os efeitos da dívida pública e da emenda constitucional (EC) nº 95/2016, denominada como teto de gastos, no financiamento da seguridade social, com ênfase na saúde pública, frente aos impactos sociais e econômicos agravados a partir da crise sanitária (COVID-19). A lei de “teto de gastos” refere-se a uma medida de austeridade econômica, na qual pugna pela contração dos gastos públicos e da redução de participação social do Estado a fim de equilibrar as contas públicas e reduzir a dívida pública. Para obtenção de tal resultado, a medida propõe o congelamento dos gastos públicos no financiamento da saúde e educação por vinte anos. A partir deste cenário, a insurgência da crise sanitária (2020-2021) que impactou as economias mundiais e resultou em número elevado de óbitos, ao se instalar no Brasil resultou em um conflito entre as medidas contracionistas dos gastos públicos e da necessidade de ampliação de recursos públicos para área saúde. Ademais, ao estudo abordou através do levantamento bibliográfico e da análise quantitativa dos orçamentos empenhados pela União, no período de 2008 a 2021, a fim de averiguar a evolução dos gastos em saúde. A partir disso, questionou-se em que medida tais políticas contribuem com o panorama de (des)financiamento, adotado pelo do órgão federal, para as despesas em saúde. A hipótese, assim, partiu do contexto de recessão econômica (pela crise) e do baixo quadro de financiamento da saúde pública, que resultam na elevação dos custos de manutenção de planos e seguros de saúde privado, ao mesmo tempo que arregimenta uma acesso ao direito à saúde, invés de universal, gratuito e público, excludente, mercadológico e custoso.
Abstract: This study sought to investigate the effects of public debt and Constitutional Amendment (EC) No. 95/2016, known as the spending cap concerning the social security financing system, with emphasis on public health, given the social and economic impacts worsened by the health crisis (COVID-19). The "spending cap" legislation refers to an economic austerity measure, in which it advocates for the contraction of public spending and the reduction of social participation by the state in order to balance public accounts and reduce public debt. To achieve this result, the measure proposes freezing public spending on health and education for twenty years. From this scenario, the insurgence of the health crisis (2020-2021) that impacted world economies and resulted in a high number of deaths, when installed in Brazil resulted in a conflict between the contractionist measures of public budget and the need for expansion of public resources for health. Moreover, the study approached through bibliographic survey and quantitative analysis of the budgets committed by the Union, in the period from 2008 to 2021, in order to investigate the evolution of investiments on health. From this, it was questioned in what extent such policies contribute to the panorama of (dis)financing, adopted by the federal agency, for health expenditures. The hypothesis, thus, started from the context of economic recession (due to the crisis) and the low financing of public health, which result in the increase of costs for the maintenance of private health plans and insurance, at the same time that it argues for an access to the right to health rather universal, free and public than exclusionary, mercadological and costly.
Palavras-chave: Saúde Pública
Direito Financeiro
Finanças Públicas
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: EDUFBA
Citação: SANTOS, Hebert Souza. A austeridade fiscal e a crise sanitária: um estudo acerca dos efeitos da dívida pública brasileira e da emenda constitucional do teto de gasto (EC nº 95/2016) no financiamento da saúde pública (2008-2021). 2023. Orientador: André Portella. 124 fls. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Graduação em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2023.
Tipo de Acesso: CC0 1.0 Universal
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39001
Data do documento: 23-Jun-2023
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Direito (Faculdade de Direito)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC Repositório UFBA Hebert Santos A AUSTERIDADE FISCAL E A CRISE SANITÁRIA.pdfTrabalho de Conclusão de Curso - Direito (noturno)1,78 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons