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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36565
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorFerreira, Gustavo Wada-
dc.date.accessioned2023-01-30T09:07:30Z-
dc.date.available2023-01-30T09:07:30Z-
dc.date.issued2022-06-07-
dc.identifier.citationFERREIRA, Gustavo Wada. O uso de plantas nas curas populares: saberes e educação. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/36565-
dc.description.abstractAnte el problema de valorizar el conocimiento sobre los usos de las plantas en las curas populares, esta investigación buscó comprender cómo se forma, transmite y actualiza ese conocimiento. El vocablo curas populares, así como medicina popular o remedios populares, son utilizados para designar conocimientos y prácticas de mantenimiento y restauración de la salud física, mental y espiritual, socialmente referenciados en varias culturas no hegemónicas. Durante este trabajo, tuvimos contacto con vendedoras y vendedoras de hojas, en las tiendas de Feira de São Joaquim (FSJ), boticarias, rezadeiras y un liderazgo indígena en el área de la salud. La investigación de campo comenzó en la Feira de São Joaquim con los trabajadores de las tiendas de hojas, donde las información fueron recolectadas y sistematizadas a través de una investigación de inspiración etnográfica. Otro momento de recolección de datos ocurrió durante el curso “Ação Curricular em Comunidade e em Sociedade (ACCS): Mestras e Mestres da Cultura Popular”en la UFBA, donde vimos la actuación de tres mujeres que usan plantas para tratar enfermedades y que ejercen este rol actividad en sus respectivas comunidades, ubicadas en diferentes áreas urbanas de SalvadorBA: Mádisa Oliva (coordinadora de la botica da terra); D. Gegé (reador de Itapuã); y Uhitwê Pataxo (ex presidente del consejo universitario y de salud indígena). Además de conocer los caminos formativos de sus saberes y prácticas, su participación también permitió reflexionar sobre la inserción de los saberes populares en la educación superior. Por tratarse de una manifestación tan híbrida como lo son las curas populares, los recursos para el levantamiento, sistematización e interpretación de los datos se basaron en métodos de diferentes áreas, como sugiere CANCLINI (2003), tales como: la antropología (LAKATOS Y MARCONI, 2003; CANCLINI , 2003), comunicación ( BAKHTIN, 2010 ; FISHMANN, 2000, VANSINA, 2010), ecología (TOLEDO, V. M. BARRERA-BASSOLS, 2015), educación popular (FREIRE, 1993), etnobotánica (ALMEIDA, 2011; CAMARGO, 2014), etnografía (MACEDO 2005, 2006; PUJADAS, 2010) e Historia (BENJAMIN, 2000; THOMPSON 1998). Además, el marco teórico comparte la perspectiva decolonial y también los pensamientos que contribuyeron a su formación (marxismo, posestructuralismo y estudios culturales y poscoloniales). Con el estudio pudimos observar cómo se ha desarrollado la medicina hegemónica a partir del conocimiento acumulado de prácticas tradicionales, aunque en la actualidad estas son discriminadas. Por otra parte, el desarrollo de las curas populares se mostró como resultado de la apropiación de bienes económicos y culturales por parte de grupos subalternos y, en consecuencia, tienen una ética y un significado propio de las culturas populares. En vista de la investigación, concluimos que los saberes de las curas populares están presentes en las experiencias de los maestros que son capaces de transmitir, elaborar y actualizar estos saberes, siendo los principales agentes de esta cultura. Por lo tanto, la salvaguarda de las curas populares pasa por políticas públicas que garanticen subsidios para que los maestros puedan continuar con estas prácticas. La universidad, por su parte, puede –y debe– contribuir a asegurar el desarrollo de la cultura, promoviendo la interculturalidad y el desarrollo de la memoria biocultural a través de espacios de diálogo entre saberes diversos.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES/CNPQpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Da Bahiapt_BR
dc.rightsAttribution 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/*
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.subjectEducação - Aspectos da saúdept_BR
dc.subjectCultura popularpt_BR
dc.subjectMedicina popularpt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectCulturas popularespt_BR
dc.subject.otherMedicinal plantspt_BR
dc.subject.otherFolk medicinept_BR
dc.subject.otherPopular educationpt_BR
dc.titleO uso de plantas nas curas populares: saberes e educaçãopt_BR
dc.title.alternativeThe use of plants in popular cures: wisdom and educationpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação (PPGE) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqEducaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCiências da saúdept_BR
dc.subject.cnpqSaúde coletivapt_BR
dc.subject.cnpqSaúde públicapt_BR
dc.contributor.advisor1Abib, Pedro Rodolpho Jungers-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8287621182146633pt_BR
dc.contributor.referee1Abib, Pedro Rodolpho Jungers-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8287621182146633pt_BR
dc.contributor.referee2Macedo, Roberto Sidnei-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4548303459275924pt_BR
dc.contributor.referee3Nunes Neto, Francisco Antonio-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8641511804856429pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5110075595021342pt_BR
dc.description.resumoDiante da problemática da valorização dos saberes acerca dos usos de plantas nas curas populares, essa pesquisa buscou compreender como esses saberes são formados, transmitidos e atualizados. O termo curas populares, assim como medicina popular ou medicinas populares, são usados para designar saberes e práticas de manutenção e restauração da saúde física, mental e espiritual, socialmente referenciadas em diversas culturas nãohegemônicas. Durante esse trabalho tivemos contato com vendedoras e vendedores de folhas, nas bancas da Feira de São Joaquim (FSJ), botiqueiras, rezadeiras, e uma liderança indígena da área da saúde. A pesquisa de campo teve início na Feira de São Joaquim com os trabalhadores das bancas de folhas, onde os dados foram levantados e sistematizados por meio de pesquisa de inspiração etnográfica. Outro momento da coleta de dados ocorreu durante a disciplina “Ação Curricular em Comunidade e em Sociedade (ACCS): Mestras e Mestres da Cultura Popular”, na UFBA, onde vimos a atuação de três mulheres que utilizam plantas para tratar enfermidades e que exercem essa atividade em suas respectivas comunidades, localizadas em distintas áreas urbanas de Salvador-BA: Mádisa Oliva (coordenadora da botica da terra); D. Gegé (rezadeira de Itapuã); e Uhitwê Pataxo (ex presidente do conselho indígena de saúde e universitária). Além de ouvir sobre os caminhos formativos dos seus saberes e práticas, a participação delas também possibilitou refletirmos a respeito da inserção dos saberes populares na formação superior. Por tratar-se de uma manifestação tão hibrida como são as curas populares, os recursos para levantamento, sistematização e interpretação dos dados foram baseados em métodos de diferentes áreas, como sugere CANCLINI, (2003), tais como: antropologia (LAKATOS E MARCONI, 2003; CANCLINI, 2003), comunicação ( BAKHTIN, 2010 ; FISHMANN, 2000, VANSINA, 2010), ecologia (TOLEDO, V. M. BARRERA-BASSOLS, 2015), educação popular (FREIRE, 1993), etnobotânica (ALMEIDA, 2011; CAMARGO., 2014), etnografia (MACEDO 2005, 2006; PUJADAS, 2010) e História (BENJAMIN, 2000; THOMPSON 1998). Além disso, o referencial teórico compartilha da perspectiva decolonial e também dos pensamentos que contribuíram na sua formação(marxismo, pós-estruturalismo e estudos culturais e pós coloniais). Com o estudo pudemos observar de que forma a medicina hegemônica se desenvolveu alicerçada no conhecimento acumulado das práticas tradicionais, embora estas sejam atualmente discriminadas. Já o desenvolvimento das curas populares se mostrou como resultado da apropriação dos bens econômicos e culturais pelos grupos subalternizados e, consequentemente, possuem uma ética e um sentido próprios às culturas populares. Ante o exposto na pesquisa, concluímos que os saberes das curas populares, estão presentes nas experiências das mestras e mestres que são capazes de transmitir, elaborar e atualizar esses saberes, sendo os principais agentes dessa cultura. Por isso, a salvaguarda das curas populares passa por políticas públicas que garantam subsídios para que mestras e mestres tenham condições de dar continuidade à essas praticas. A universidade, por sua vez, pode – e deve - ajudar a garantir o desenvolvimento da cultura, promovendo a interculturalidade e o desenvolvimento da memória biocultural através de espaços de diálogos entre saberes diversos.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
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