Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35594
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCarvalho Filho, Evanilson Gurgel-
dc.date.accessioned2022-06-28T19:08:37Z-
dc.date.available2022-06-28T19:08:37Z-
dc.date.issued2022-04-01-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/35594-
dc.description.abstractThis thesis has as object the curriculum of serial media narratives, meaning it as an artifact involved in the “pedagogy of existences” and in the delimitation of lives as “livable” and as “killable”. Based on post-critical theories of education, this study aimed to investigate the images of life and death in the teachings of gender, sexuality and race in the curriculum of serial media narratives. Recognizing in these markers of a social difference some lines for the constitution of a “whirlpool of lives”, the central question that guides the research and that entitles this thesis is: “what does a curriculum that pour blood?”. The thesis defended here is that the curriculum of serial media narratives, by constituting a deterritorialized biopolitical assemblage, has updated the lines of a “catastrophizing device”, converging to the production of a “zombie subjectivity”. The research fits into the framework of curriculum studies that, inspired by the work of Cultural Studies and philosophies of difference, the discourses and constitutive lines of this artifact were examined in their availability of subject positions and modes of subjectivation. The analysis of this material focused on an articulation of different post-critical methodological orientations, producing a “methodology-zapping” based especially on the discursive analysis by Michel Foucault and on the cartography by Gilles Deleuze and Félix Guattari. The thesis shows that the curriculum of serial media narratives has demanded ways of life in precarious registers, converging to the production of a “zombie subjectivity”. “Zombie subjectivity” refers to the subject's way of relating to himself, in the enjoyment of various subject positions made available by this curriculum, in a modeled, serialized, programmed composition. The analysis presented here evidenced that, in this curriculum, there is a hybridization of "regions of control" - spaces whose function is to capture, control, dominate, hide and annihilate the difference - and the "escape zones" - assemblages that forge fissures in the hierarchical models, allowing that the audience of serial media narratives can fable other modes of existence. In its regions of control, this curriculum has a double action. On the hand, it is involved in a normalizing policy of disguising expressions of gender and sexuality through a “technology of pimping. On the other hand, it triggers a “technology of apoptosis” in the face of markers of difference, creating and articulating meanings that seek to justify the possibility of purging what it considers unwanted through an “apocalyptic pedagogy” related to the practices of programming death. Although this curriculum triggers necropolitics that aims to eliminate the infamous and obscene, it will face resistance as inventive, cunning, and agitating as the power it wields. Therefore, this artifact activates the creative escape zones in this normalizing space and inaugurates smaller existences, contributing to the production of a “minor-curriculum” that articulates love and laughter as vectors of disaggregation of the investments of concealment and extermination. Consequently, the curriculum of serial media narratives is an artifact coextensive with our existences, capable of shedding blood but also overflowing life.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.subjectCurrículospt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectTelevisão - Seriadospt_BR
dc.subjectTelevisão - Influênciapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectConteúdos culturais do currículopt_BR
dc.subject.otherCurriculumpt_BR
dc.subject.otherSubjectivitypt_BR
dc.subject.otherTelevision - Seriespt_BR
dc.subject.otherTelevision - Influencept_BR
dc.subject.otherGenderpt_BR
dc.subject.otherSexualitypt_BR
dc.subject.otherCultural content of the curriculumpt_BR
dc.titleO que faz um currículo que verte sangue?: nas entranhas de uma subjetividade zumbipt_BR
dc.title.alternativeWhat makes a curriculum that sheds blood?: in the guts of a zombie subjectivitypt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesCarvalho, Alexandre Filordi de-
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação (PPGE) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::CURRICULOpt_BR
dc.contributor.advisor1Cunha, Marlécio Maknamara da Silva-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0003-0424-5657pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2947750321164221pt_BR
dc.contributor.referee1Cunha, Marlécio Maknamara da Silva-
dc.contributor.referee1IDhttps://orcid.org/0000-0003-0424-5657pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2947750321164221pt_BR
dc.contributor.referee2Barbosa, Jonei Cerqueira-
dc.contributor.referee2IDhttp://orcid.org/0000-0002-4072-6442pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4435435120326646pt_BR
dc.contributor.referee3Brazão, José Paulo Gomes-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5114782507154253pt_BR
dc.contributor.referee4Paraíso, Marlucy Alves-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4839214907972946pt_BR
dc.contributor.referee5Chaves, Sílvia Nogueira-
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/9353964127402937pt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0003-2018-767Xpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8998948448197017pt_BR
dc.description.resumoEsta tese toma como objeto de investigação o currículo das narrativas midiáticas seriadas, ignificando-o como um artefato implicado na “pedagogização” das existências e na delimitação de vidas como vivíveis e como matáveis. Fundamentado nas teorias pós-críticas em Educação, o presente trabalho objetivou investigar as imagens de vida e de morte nos ensinamentos de gênero, sexualidade e raça no currículo das narrativas midiáticas seriadas. Reconhecendo nesses marcadores da diferença social algumas linhas para a constituição de um “sorvedouro de vidas”, a questão central que mobiliza esta investigação e que intitula esta tese é: “o que faz um currículo que verte sangue?”. A tese aqui defendida é a de que o currículo das narrativas midiáticas seriadas, ao se constituir como um agenciamento biopolítico desterritorializado, tem atualizado as linhas de um dispositivo da catastrofização, convergindo para a produção de uma “subjetividade zumbi”. Inserindo-se no quadro de estudos em currículo sob inspiração do campo dos estudos culturais e das filosofias da diferença, examinou-se os discursos e as linhas constitutivas desse artefato em sua disponibilização de posições de sujeito e modos de subjetivação. A análise desse material incidiu em uma articulação de diferentes orientações metodológicas pós-críticas, produzindo uma “metodologia-zapping”, fundamentada especialmente na análise do discurso de Michel Foucault e na cartografia de Gilles Deleuze e Félix Guattari. A tese mostra que o currículo das narrativas midiáticas seriadas tem demandado modos de vida em registros precários, convergindo para a produção de uma subjetividade zumbi. Tal subjetividade zumbi refere-se ao modo do sujeito relacionar-se consigo mesmo, na fruição de variadas posições de sujeito disponibilizadas por esse currículo, em uma composição modelizada, serializada, programada. As análises evidenciam que há, nesse currículo, uma hibridização de regiões de controle – espaços cuja função é a de capturar, controlar, dominar, aniquilar a diferença – e as zonas de escape – agenciamentos que provocam fissuras nos modelos hierarquizantes, permitindo que a audiência das narrativas midiáticas seriadas possa fabular outros modos de existência. Em suas regiões de controle, o referido currículo tem uma dupla ação. Por um lado, está envolvido em uma política normalizadora de dissimulação das expressões de gênero e de sexualidade através de uma “tecnologia de cafetinagem”. Por outro, aciona uma “tecnologia de apoptose” frente a marcadores da diferença, criando e articulando significados que procuram justificar a possibilidade de expurgo do que considera indesejado por meio de uma “pedagogia apocalíptica” relacionada às práticas de programação da morte. Embora esse currículo acione uma necropolítica que objetive eliminar os/as infames e obscenos/as, ele terá de enfrentar uma resistência tão inventiva, astuciosa e agitadora quanto o poder que exerce. Para tanto, esse artefato aciona as zonas de escapes criativos nesse espaço normalizador e inaugura existências menores, concorrendo para a produção de um “currículo-menor” que articula o amor e o riso como vetores de desagregação dos investimentos de cafetinagem e extermínio. Por conseguinte, o currículo das narrativas midiáticas seriadas é um artefato coextensivo às nossas existências, de modo a verter sangue, mas também transbordar vida.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.contributor.refereesLatteshttp://lattes.cnpq.br/5589093016557658pt_BR
dc.contributor.refereesIDshttps://orcid.org/0000-0003-4510-9440pt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PGEDU)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese [Evanilson Gurgel].pdf1,38 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.