Projeto arquitetônico do proinfância: reflexões sobre a organização dos espaços e ambientes à luz das DCNEI

Abstract

O presente trabalho investigou como o projeto arquitetônico do ProInfância proposto pelo FNDE/MEC possibilita a organização de espaços e ambientes para o desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos, conforme prevê as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Teve como objetivo central analisar como o projeto arquitetônico do ProInfância proposto pelo FNDE/MEC possibilita a organização de espaços e ambientes para o desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos conforme prevê as DCNEI (Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil). As contribuições teóricas vieram de autores como: Maria Carmem Barbosa (2001), Maria da Graça Souza Horn (2001, 2004), Lenira Haddad (2011), Miguel de A. Zabalza (1998). Como metodologia, fiz uso da pesquisa bibliográfica e análise documental de materiais impressos e digitais, no intuito de compreender a organização dos ambientes de aprendizagens nas instituições de Educação Infantil. No período de três meses analisei e estudei materiais como: livros, revistas, documentos, leis, pareceres e projetos, buscando dados para a realização dessa pesquisa. Diante dos estudos, percebe-se que o Proinfância é um programa que de fato contribui para o acesso de crianças às instituições de educação, quando oferece um espaço que promove e visa a aprendizagem e desenvolvimento das crianças, ofertando uma educação de qualidade; a organização dos ambientes de aprendizagens deve ser renovável, transformável, brincável e reconstruídos por todos que ocuparão aqueles espaços, visando facilitar as interações, possibilitar aprendizagens, estimular a curiosidade, a exploração dos sentidos, a criação e abstração, favorecendo o desenvolvimento pleno das crianças, contudo, se faz necessário refletir que os problemas para uma educação de qualidade não têm um fim somente na oferta de espaços, para que isso ocorra ou melhore é necessária contribuição de todos e tudo em conjunto: pais, professores e crianças; município, estado e federação; escola, casa e comunidade; investimento financeiro, prática e responsabilidade.