Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/32756
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCunha, Leandro Reinaldo da-
dc.contributor.authorOliveira, Bianca Silva-
dc.creatorOliveira, Bianca Silva-
dc.date.accessioned2021-02-05T14:41:47Z-
dc.date.issued2021-02-05-
dc.date.submitted2020-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32756-
dc.description.abstractA presente pesquisa parte da análise de como a patologização promovida pelo processo transgenitalizador realizado pelo Sistema Único de Saúde afeta a materialização do direito fundamental à saúde de pessoas trans. O direito fundamental à saúde constitucionalizado tem por base princípios como universalidade, integralidade e dispõe de uma política pública de transexualização que requer reformulações do ponto de vista quantitativo e qualitativo, visto a exiguidade de hospitais que disponibilizam os protocolos de transição de gênero hormonal e cirúrgica, bem como pelo fato de reconhecer no gênero uma categoria diagnóstica. Desta forma, os seguintes objetivos constituíram-se como base estrutural para realização do trabalho: (a) Estabelecer as raízes sociais e históricas que compõem o dispositivo da sexualidade e como a transexualidade passou a ser um território de patologização pelas ciências médicas; (b) analisar os principais aspectos normativos que estruturam o dispositivo do direito fundamental à saúde de transgêneros; (c) investigar o processo de diagnóstico da identidade trans no processo transexualizador realizado pelo SUS (PORTARIA Nº2803/2013) e entender como ele contribui para o aprofundamento do estigma patologizante que paira sobre transgêneros; e (d) definir a autodeterminação da identidade trans como forma de mitigação do diagnóstico da transexualidade, de aprofundamento da concretização do direito fundamental à saúde de transgêneros e de alcance de um paradigma de justiça que vislumbre no reconhecimento uma forma de consolidação da justiça social. Afinal, as injustiças sociais se impõem para além da ausência de uma devida redistribuição material e econômica.pt_BR
dc.description.abstractThe present research starts from an analysis of how the pathologization promoted by the transgenitalization process carried out by the Unified Health System affects the materialization of the fundamental right to trans people. The fundamental right to constitutionalized health is based on principles such as universality, comprehensiveness and has a public policy of transsexualization that requires reformulations from a quantitative and qualitative point of view, given the small number of hospitals that provide hormonal and surgical gender transition protocols, as well as the fact of recognizing a diagnostic category in the genre. Thus, the following objectives were constituted as a structural basis for carrying out the work: (a) Establishing the social and historical roots that make up the device of sexuality and how transsexuality became a pathologizing territory by the medical sciences; (b) to analyze the main normative aspects that structure the device of the fundamental right to health of transgenders; (c) investigate the trans identity diagnosis process in the transsexual process carried out by SUS (Ordinance No. 2803/2013) and understand how it contributes to the deepening of the pathological stigma that hangs over transgenders; and (d) defining the recognition of trans identity as a way of mitigating the diagnosis of transsexuality, of deepening the realization of the fundamental right to health of transgender people and of reaching a paradigm of justice that sees recognition as a way of consolidating social justice, after all, social injustices are imposed beyond the absence of due material and economic redistribution.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDespatologização da transexualidadept_BR
dc.subjectdireito fundamental à saúdept_BR
dc.subjectdiagnósticopt_BR
dc.subjectprocesso transexualizadorpt_BR
dc.subjectreconhecimentopt_BR
dc.subjectDe-pathologization of transsexualitypt_BR
dc.subjectfundamental right to healthpt_BR
dc.subjectdiagnosispt_BR
dc.subjecttranssexualizing processpt_BR
dc.subjectrecognitionpt_BR
dc.subjectDireito à saúdept_BR
dc.subjectSistema Único de Saúde (Brasil)pt_BR
dc.subjectTransexuais - Saúdept_BR
dc.subjectTransexualidadept_BR
dc.subjectTransexuais - Estatuto legal, leis, etcpt_BR
dc.titleO processo transgenitalizador realizado pelo SUS em face do direito fundamental à saúde de pessoas trans: entre a patologização e a garantiapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.embargo.liftdate2022-02-05T14:41:47Z-
dc.contributor.refereesCunha, Leandro Reinaldo da-
dc.contributor.refereesRocha, Julio Cesar de Sá da-
dc.contributor.refereesCavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon-
dc.publisher.departamentFaculdade de Direitopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal da Bahiapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqFilosofia e Ciências Humanaspt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGD)

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.