Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/31480
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAlmeida, Rosiléia Oliveira de-
dc.contributor.authorSilva Jr, Ivan de Matos e-
dc.creatorSilva Jr, Ivan de Matos e-
dc.date.accessioned2020-02-18T14:14:19Z-
dc.date.available2020-02-18T14:14:19Z-
dc.date.issued2020-02-18-
dc.date.submitted2019-12-09-
dc.identifier.otherTese-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31480-
dc.description.abstractOs sistemas hegemônicos de educação superior, ao assumirem a Ciência como parâmetro de leitura do mundo, têm contribuído para o processo de invisibilização de inúmeras experiências, que passam a ser produzidas em condições de subalternidade, a exemplo dos fazeres-saberes de diversas comunidades indígenas e afro-brasileiras. A Biogeografia, componente curricular que integra a educação superior em cursos de formação de professores(as) de Geografia e Biologia, tem dedicado pouca atenção a essas experiências, a ponto de apresentar lacunas em estudos e pesquisas, não apenas na abordagem intercultural (como resultado da concepção cientificista), mas também na articulação com questões atinentes à dimensão pedagógica (em decorrência da concepção bacharelesca). A fim de contribuir para a superação de tais lacunas, a presente tese propõe-se a articular a Biogeografia com conceitos e temas advindos dos estudos e pesquisas decoloniais e do âmbito da formação docente. Desse modo, a questão suleadora é compreender como a Biogeografia pode contribuir na formação docente a partir do pensamento decolonial. A partir disso, partimos para os desafios e potencialidades do pensamento decolonial na Biogeografia em contexto de formação de professores(as), por meio de vivências realizadas em um curso de pesquisa-formação. Para tanto, o desenho da pesquisa, de cunho qualitativo, envolveu levantamento bibliográfico, bem como a mobilização do referido curso, compreendido como dispositivo de pesquisa-formação, que envolveu estudantes, egressos(as) e docentes de Geografia e Biologia, e ocorreu tanto presencialmente quanto através do uso assíncrono de um ambiente online, com o intuito precípuo de produzir novas interpretações que pudessem articular decolonialidade, biogeografia e formação docente, buscando-se entender aspectos que conformam a Biogeografia no âmbito da ciência, a partir da sua própria diversidade constitutiva; compreender como essa diversidade dialoga com os estudos e pesquisas decoloniais e, por fim, avaliar os desafios e as contribuições da Biogeografia em uma proposta de formação docente inspirada na decolonialidade. Dentre alguns indícios, a pesquisa-formação apontou a necessidade de não apenas revisitar conceitos geralmente mobilizados pela Biogeografia, mas adotá-los na formação docente em uma perspectiva comprometida com a decolonialidade. Desse modo, conceitos como recurso natural, serviço ecossistêmico e capital natural emergiram como termos que precisam ser revistos, ao passo que conceitos como epistemicídio, racismo ambiental e decolonização da natureza emergiram como aspectos importantes na promoção de relações cada vez mais simétricas, porosas e multirreferenciais de des-encobrimento do outro.pt_BR
dc.description.abstractABSTRACT When hegemonic systems of higher education, take on science as the world's reading parameter, they contribute to the invisibility of countless experiences, which start being produced in subordinate conditions, such as the doings-knowledges from diverse indigenous and Afro-Brazilian communities. Biogeography, a curricular component that integrates higher education in Geography and Biology teacher education majors, that have devoted little attention to these experiences, to the point of presenting gaps in studies and research, not only in the intercultural approach (as a result of the scientism conception), but also in the articulation with questions related to the pedagogical dimension (as a result of the bacheloresque conception). In order to contribute to the overcoming of such shortcomings, this thesis proposes to join biogeography with concepts and issues arising out of the decolonial studies and research, and from teacher education. Thus, the guiding question is to understand how Biogeography can contribute to teacher education based on decolonial thinking. From this, we set out to the challenges and potentialities of decolonial thinking in Biogeography in the context of teacher education, through experiences conducted in a research-educational course . Therefore, the research design, a qualitative approach, involved bibliographic research as well as the realization of the said course, understood as research-educational device, comprising teachers, students, Geography and Biology teachers, and it occurred both in person as through the asynchronous use of an online room, with the ultimate aim of producing new interpretations that could articulate Decoloniality, biogeography and teacher education, seeking to understand aspects that transform biogeography in the science domain, from its own constitutive diversity; to understand how this diversity dialogues with decolonial studies and research and, finally, to evaluate the challenges and the contributions of Biogeography in a teacher education proposal inspired by decoloniality. Among some indications, the research-formation pointed to the need not only to revisit concepts generally mobilized by Biogeography, but to adopt them in teacher education in a perspective committed to decoloniality. Thus, concepts such as natural resources, ecosystem service and natural capital have emerged as terms that need to be revised, while concepts such as epistemicide, environmental racism and decolonization of nature have emerged as important aspects in promoting increasingly symmetrical, porous and multi- referential relationships. of concealment of the other.pt_BR
dc.description.abstractRESUMEN Los sistemas hegemónicos de educación superior, al asumir la ciencia como un parámetro para leer el mundo, han contribuido al proceso de invisibilidad de innumerables experiencias, que ahora se producen en condiciones subordinadas, como el conocimiento de varias comunidades indígenas y afrobrasileñas. La biogeografía, un componente curricular que integra la educación superior en los cursos de formación docente de Geografía y Biología, ha dedicado poca atención a estas experiencias, hasta el punto de presentar brechas en los estudios y la investigación, no solo en el enfoque intercultural (como resultado de de la concepción científica), pero también en la articulación con cuestiones relacionadas con la dimensión pedagógica (debido a la concepción bacharelesca). Para contribuir a superar estas brechas, esta tesis propone articular la Biogeografía con conceptos y temas que surgen de los estudios e investigaciones descoloniales y del alcance de la formación del profesorado. Por lo tanto, la pregunta guía es comprender cómo la biogeografía puede contribuir a la formación del profesorado basada en el pensamiento descolonial. A partir de esto, comenzamos con los desafíos y las potencialidades del pensamiento descolonial en Biogeografía en el contexto de la formación docente, a través de experiencias realizadas en un curso de investigación y capacitación. Por lo tanto, el diseño de la investigación, de carácter cualitativo, involucró una encuesta bibliográfica, así como la movilización del curso referido, entendido como un dispositivo de capacitación en investigación, que involucró a estudiantes, graduados y maestros de Geografía y Biología, y ocurrió ambos en persona y mediante el uso asincrónico de un entorno en línea, con el objetivo principal de producir nuevas interpretaciones que puedan articular la descolonialidad, la biogeografía y la educación del profesorado, buscando comprender aspectos que dan forma a la biogeografía dentro de la ciencia, a partir de su propia diversidad constitutiva; comprender cómo esta diversidad dialoga con los estudios e investigaciones descoloniales y, finalmente, evaluar los desafíos y las contribuciones de la biogeografía en una propuesta de formación docente inspirada en la descolonialidad. Entre algunos indicios, la formación de investigación señaló la necesidad no solo de revisar los conceptos generalmente movilizados por la Biogeografía, sino de adoptarlos en la formación del profesorado en una perspectiva comprometida con la descolonialidad. Por lo tanto, conceptos como los recursos naturales, el servicio del ecosistema y el capital natural han surgido como términos que deben revisarse, mientras que conceptos como el epistemicidio, el racismo ambiental y la descolonización de la naturaleza han surgido como aspectos importantes para promover relaciones cada vez más simétricas, porosas y multireferenciales de ocultamiento del otro.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectProfessores-Formaçãopt_BR
dc.subjectBiogeografiapt_BR
dc.subjectCiênciapt_BR
dc.subjectBiodiversidadept_BR
dc.subjectProfesores - Formaciónpt_BR
dc.subjectCienciapt_BR
dc.subjectBiodiversidadpt_BR
dc.subjectTeachers - Trainingpt_BR
dc.subjectBiogeographypt_BR
dc.subjectSciencept_BR
dc.subjectBiodiversitypt_BR
dc.titleO pensamento decolonial na Biogeografia e suas contribuições na formação docente.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesSantos, Edméa Oliveira dos-
dc.contributor.refereesFurlan, Sueli Angelo-
dc.contributor.refereesPinheiro, Bárbara Carine Soares-
dc.contributor.refereesSepúlveda, Cláudia de Alencar Serra e-
dc.contributor.refereesAlmeida, Rosiléia Oliveira de-
dc.publisher.departamentFaculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia.pt_BR
dc.publisher.programem Ensino, Filosofia e História das Ciênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFBA/Facedpt_BR
dc.publisher.initialsUFBA/UEFSpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqEducaçãopt_BR
dc.subject.cnpqZoologiapt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGEFHC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Ivan_tesefinalcomfichacatalográfica.pdf13,14 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.