Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/23662
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva Filho, Waldomiro José-
dc.contributor.authorAssis, Kleyson Rosário-
dc.creatorAssis, Kleyson Rosário-
dc.date.accessioned2017-07-25T19:35:15Z-
dc.date.available2017-07-25T19:35:15Z-
dc.date.issued2017-07-25-
dc.date.submitted2013-
dc.identifier.otherCDU: 37:5-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23662-
dc.description.abstractHá um problema que tem desafiado filósofos, cientistas, professores e instituições acadêmicas acerca da natureza da ciência e seu lugar nas sociedades contemporâneas: por um lado, uma visão universalista epistemológica do conhecimento científico parte do princípio de que a ciência é una, tem um local e uma data de nascimento mais ou menos mapeado, aproximadamente no século XVI na Europa, e fundamentada na moderna racionalidade europeia; por outro lado, uma perspectiva multiculturalista (no extremo relativista) aponta para a diversidade epistemológica elaborada a partir de distintas culturas humanas, que possuiriam diferentes caminhos para o conhecimento, métodos distintos de apreensão da realidade, que seriam tão legítimas e dignas quanto a ciência hegemônica. As duas perspectivas não são muito simpáticas entre si. O embate entre universalistas e multiculturalistas implica uma reflexão acerca da noção mesmo de “ciência”, assim como de noções correlatas, como de “realidade” e “verdade”, que não se reserva somente ao campo teórico, mas tem consequências importantes para as práticas e instituições. Para o presente trabalho, interessa precisamente as implicações desse debate no que diz respeito ao ensino de ciências nas universidades, sobretudo, a questão da natureza da ciência no ambiente de uma sociedade democrática e inclusiva. A partir daí apresento o que seria uma terceira via do debate: a interpretação do conhecimento científico partindo do neopragmatismo do filósofo norte-americano Richard Rorty (1931-2007), para o qual a ciência pode ser compreendida como uma atividade antes solidária que objetiva. Por fim, defendo a tese de que as políticas de ações afirmativas etnicorraciais são melhores descritas em termos de solidariedade do que de inclusão, e que essa descrição converge com a prática científica como caracterizada aqui.pt_BR
dc.description.abstractThere is a problem that has stumped philosophers, scientists, teachers and academic institutions about the nature of science and its place in contemporary societies: first, an epistemological universalistic view of scientific knowledge assumes that science is one, has a local and a date of birth more or less mapped approximately in the sixteenth century in Europe, and based on the modern European rationality; on the other hand, a multiculturalist perspective (in relativistic extreme) points to the epistemological diversity drawn from different human cultures that possess different paths to knowledge, distinct apprehension methods of reality, that would be as legitimate and worthy as the hegemonic science.There is a problem that has stumped philosophers, scientists, academic teachers and institutions about the nature of science and its place in contemporary societies: on the one hand, an epistemological universalistic view of scientific knowledge assumes that science is one, has a place and a date of birth more or less mapped approximately in the sixteenth century in Europe, and based on the modern European rationality; on the other hand, a multiculturalist perspective (in relativistic extreme) points to the epistemological diversity drawn from different human cultures that possess different paths to knowledge, distinct apprehension methods of reality, that would be as legitimate and worthy as the hegemonic science. The two perspectives are not very friendly to each other. The clash between universalists and multiculturalists implies a reflection on the notion even of "science", as well as related notions as "reality" and "truth," which is not reserved only to the theoretical field, but has important consequences for practices and institutions. From then present what would be a third way of debate: the interpretation of scientific knowledge starting from neopragmatism the American philosopher Richard Rorty (1931-2007), for which science can be understood as an activity before solidarity that objective. Finally, I argue that the policy etnicorraciais affirmative actions are best described in terms of solidarity than inclusion, and that this description converges with scientific practice as featured here.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEnsino de Ciênciaspt_BR
dc.subjectNeopragmatismopt_BR
dc.subjectSolidariedadept_BR
dc.subjectConhecimentopt_BR
dc.subjectRichard Rortypt_BR
dc.titleConhecimento e Solidariedade: uma perspectiva neopragmática sobre ensino de ciênciaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesLuz, Alexandre Meyer-
dc.contributor.refereesDias, André Luís Mattedi-
dc.contributor.refereesEl-Hani, Charbel Niño-
dc.contributor.refereesCandau, Vera Maria Ferrão-
dc.publisher.departamentInstituto de Físicapt_BR
dc.publisher.programEnsino, Filosofia e História das Ciênciaspt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.initialsUEFSpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqEnsino de Ciênciaspt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGEFHC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE DOUTORADO 08.16.pdf1,38 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.