Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/31462
metadata.dc.type: Dissertação
Title: O experimento de Rojava como politização do internacional e do feminismo
Authors: Moreira, Vitória Sacramento
metadata.dc.creator: Moreira, Vitória Sacramento
Abstract: No norte da Síria, em uma região conhecida como Rojava, está atualmente em curso um experimento de auto-organização política singular. Com a deflagração de uma guerra civil no país, em 2011, os curdos, maior grupo étnico de Rojava, viram nas novas circunstâncias uma oportunidade para pôr em prática um projeto de organização política baseado nas ideias de seu líder, Abdullah Öcalan. Fundamentando-se no combate ao patriarcado e ao Estado-nação, e propondo um modo de vida alternativo, os curdos têm construído um sistema de administração local que, inserido em um complexo contexto geopolítico, desafia pressupostos caracteristicamente modernos e ocidentais. Nesse sentido, este trabalho se propõe a analisar e contextualizar o experimento de Rojava diante de suas contradições e relações com o mundo. O foco recai sobre a interação entre o discurso produzido em Rojava e aquele conhecido como “modernidade ocidental”, com o objetivo de entender se e como essa interação produz conflitos discursivos característicos da política. A partir de uma perspectiva feminista pós-colonial, e mobilizando conceitos como “política(o)”, “desentendimento”, “orientalismo”, “internacional”, “universalismo” e “feminismo”, argumenta-se que a narrativa de Rojava politiza a modernidade ocidental e expõe padrões de inclusão e exclusão e relações de colonialidade intrínsecos ao sistema internacional e ao(s) movimento(s) feministas.
In northern Syria, in a region known as Rojava, there is a unique self-organized political experiment underway. With the outbreak of a civil war in the country in 2011, the Kurds, Rojava’s largest ethnic group, saw the new circumstances as an opportunity to launch a project of political organization based on the ideas of their leader, Abdullah Öcalan. Building on the struggle against patriarchy and the nation-state, and proposing an alternative way of life in a complex geopolitical context, the Kurds have built a system of local self-administration that challenges typically modern and Western assumptions. In this sense, my work aims to analyze and contextualize Rojava’s experiment in the face of its contradictions and its relations with the world. My focus lies on the interaction between the discourse produced in Rojava and the one known as “Western modernity”, with the aim of understanding if and how this interaction produces discursive conflicts that are typical of politics. From a postcolonial feminist perspective, and using concepts such as “politics”, “disagreement”, “orientalism”, “internationalism”, “universalism” and “feminism”, I argue that Rojava’s narrative politicizes modernity and exposes patterns of inclusion and exclusion and colonial relations that are intrinsic to the international system and to feminist movements.
Keywords: Rojava, Síria
Curdos
Desentendimento
Modernidade
Estado
Democracia
Sistema internacional
Feminismo
Orientalismo
Universalismo
metadata.dc.subject.cnpq: Ciências Humanas
Ciência Política
Relações Internacionais
metadata.dc.publisher.country: brasil
metadata.dc.publisher.initials: UFBA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31462
Issue Date: 11-Feb-2020
Appears in Collections:Dissertação (PPGRI)



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.