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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42280
Tipo: Dissertação
Título: Vulnerabilidade: um jeito de fazer dança
Autor(es): Junior, Ireno Gomes da Silva
Primeiro Orientador: Machado, Adriana Bittencourt
metadata.dc.contributor.referee1: Machado, Adriana Bittencourt
metadata.dc.contributor.referee2: Silva, Márcia Virgínia Mignac da
metadata.dc.contributor.referee3: Barreto, Ivana Menna
Resumo: O presente trabalho assume o pressuposto de que as imagens do corpo que dança geram afetações. Dessa maneira, entende-se o corpo que dança como imagem no fluxo do tempo (BITTENCOURT, 2012). A afetação, aqui proposta, perpassa a condição de observação factual para dar lugar a um modo de fazer em dança, movido pela vulnerabilidade. A vulnerabilidade é, portanto, a ignição necessária para a composição, pois se insere na condição de estratégia de um tipo de dança. A imagem é o que promove a visibilidade dos sentidos materializados no corpo, emergindo através dos movimentos. O que implica pensar as imagens como potência de afetos. Mas o que seria um corpo vulnerável na dança? Mesmo a vulnerabilidade sendo entendida, de modo geral, como o oposto de potência, na cena: a fragilidade, enquanto indicativo de vulnerabilidade, resvala a potência do corpo. Esta pesquisa aposta na vulnerabilidade como estratégia de composição ou configuração de dança que afeta de modo intencional os corpos no contexto. Este modo de fazer dança apresenta-se como exposição do corpo, da carne; tendo como premissa de sua feitura o risco e a dúvida. Desnuda porque exibe, pelo risco, a fragilidade como propriedade inerente do corpo. Longe de estereótipos e soluções antecipadas. É uma dança que se configura no corpo pelas imagens típicas da fragilidade, da própria existência do corpo.
Abstract: This work’s assumption is that the images of a dancing body generate affectations. In this context, the dancing body is understood as an image in the flow of time (BITTENCOURT, 2012). The affectation, proposed here, leaves the condition of factual observation to give way to a type of performance in dance, moved by vulnerability. The vulnerability therefore is the necessary ignition for the composition of the dance, for It inserts itself in the strategic condition of a type of dance. The image is what promotes the visibility of the senses materialized in the body, emerging through the movements. Which implies thinking the images as power of affections. But, what would be a vulnerable body in dance? Even understanding vulnerability, in general, as the opposite of power, while in the scene: the frailty, as a sign of vulnerability slides into power from the body. This research bets on vulnerability as a dance composition or configuration strategy that intentionally affects the bodies in context. This way of performance in dance presents itself as an exposition of the body, the flesh; having as a premise of its performance the risk and the doubt. It lays bare because It exposes, by risk, the fragility as a quality inherent to the body. Away from stereotypes and early solutions. It is a dance that takes shape in the body by the typical images of fragility, by the very existence of the body.
Palavras-chave: Dança
Vulnerabilidade
Afetação em dança
Imagem
Corpo
CNPq: DANÇA
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Escola de Dança
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42280
Data do documento: 24-Mai-2019
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGDANCA)

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