Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39275
Registro completo de metadatos
Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.creatorAssis, Josyane Lima de-
dc.date.accessioned2024-04-12T19:31:51Z-
dc.date.available2024-04-09-
dc.date.available2024-04-12T19:31:51Z-
dc.date.issued2023-12-12-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/39275-
dc.description.abstractThis research investigates and presents social challenges present in the schooling process of black women in Youth and Adult Education. This is an exploratory research with a qualitative approach, and it utilizes semi-structured interviews as the main instrument for information production. The research participants are two black women who graduated from EJA. The general objective is to understand the social challenges present in the schooling process of black women in Youth and Adult Education. The specific objectives are respectively: a. To identify the reasons why students returned to school, b. to identify social challenges present in women's experiences, and c. to analyze the implications of these challenges on schooling processes and d. the repercussions of the professional and life trajectory of training at EJA. The results indicate that the schooling process for black women is complex, involving challenges and confrontations, stemming from a highly exclusionary social context. The current challenges encountered were the vulnerability of work, sexism and structural racism. This last factor is not mentioned by the women; however, it is understood that the constraints of racist ideology affect black female experiences in Brazilian society. To support this research, theoretical references that address gender were utilized, such as Saffioti (1987), and authors who discuss gender and ethnic-racial issues, such as González (2018) and Davis (2016). Barreto (2021) was used to reflect on women in and at EJA. Regarding black women's relationships with work, the following literature was used: Saffioti (1987), Barreto (2021), González (2018), Souza (2023) and Davis (2016). The historical context was supported by studies by Arroyo (2005), Arroyo (2017), Haddad, S., and Di Pierro, M. C. (2000). Documentary sources were sought to support discussions about race and the right to education, such as the Federal Constitution, the Law of Guidelines and Bases - Law no. 9.394/1996 (LDB), Law no. 10.639/2003, the Racial Equality Statute - Law no. 12.288/2010 and statistical sources such as those from the IBGE - Brazilian Institute of Geography and Statistics. It is understood that the implications of the challenges in the trajectories of these women are of a violent nature, as many black women live without the prospect of a dignified life, crossed by issues of gender, race and class. The need to always think about Youth and Adult Education from the perspective of public policies is understood, recognizing that women involved in this education modality are people entangled by their trajectories.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEducação de jovens e adultas e adultaspt_BR
dc.subjectMulher negrapt_BR
dc.subjectDesafios sociaispt_BR
dc.subject.otherEducation of young people and adultspt_BR
dc.subject.otherBblack womanpt_BR
dc.subject.otherSocial challengespt_BR
dc.titleDesafios sociais presentes no processo de escolarização de mulheres negras da EJA e suas implicações.pt_BR
dc.title.alternativePresents social challenges present in the schooling process of black women in Youth and Adult Educationpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCiências humanaspt_BR
dc.contributor.advisor1Musial, Gilvanice Barbosa da Silva-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-0597-8150pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3290799012387538pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Barreto, Maria Cláudia Mota dos Santos-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6088654823769561pt_BR
dc.contributor.referee1Sotero, Edilza Correia-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8287804054596501pt_BR
dc.contributor.referee2Barreto, Maria Cláudia Mota dos Santos-
dc.contributor.referee3Musial, Gilvanice Barbosa da Silva-
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/4142243263982383pt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa investiga e apresenta desafios sociais presentes no processo de escolarização de mulheres negras da Educação de Jovens e Adultas/os. Esta é uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa e utiliza a entrevista semiestruturada como instrumento principal de produção de informações. As participantes da pesquisa são duas mulheres negras egressas da EJA. O objetivo geral é conhecer os desafios sociais presentes no processo de escolarização de mulheres negras da Educação de Jovens e Adultas/os. Os objetivos específicos são respectivamente; a. Identificar os motivos pelos quais as estudantes retornaram à escola, b. identificar desafios sociais presentes nas experiências das mulheres, c. analisar as implicações destes desafios sobre os processos de escolarização e d. as repercussões da trajetória profissional e de vida com a formação na EJA. Os resultados indicam que o processo de escolarização para mulheres negras ocorre com complexidades, que envolvem desafios e enfrentamentos, oriundas de uma conjuntura social que é extremamente excludente. Os desafios presentes encontrados foram a vulnerabilidade do trabalho, o machismo e o racismo estrutural. Este último fator não é citado pelas mulheres, porém entende-se as amarras da ideologia racista que atuam sobre as vivências femininas negras na sociedade brasileira. Para fundamentar esta pesquisa foram utilizados referenciais teóricos que abordam gênero, como Saffioti (1987) e autoras que discutem gênero e questões étnico-raciais como González (2018) e Davis (2016). Para refletir sobre mulheres na e da EJA utilizou-se Barreto (2021). No que tange às relações das mulheres negras com o trabalho recorreu-se às seguintes literaturas: Saffioti (1987), Barreto (2021), González (2018), Souza (2023) e Davis (2016). O contexto histórico respaldou-se nos estudos de Arroyo (2005), Arroyo (2017) e Haddad, S. e Di Pierro, M. C. (2000). Buscou-se fontes documentais para embasar as discussões sobre raça e sobre o direito à educação, como a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases - Lei nº. 9.394/1996 (LDB), a Lei nº. 10.639/2003, o Estatuto da Igualdade Racial - Lei nº. 12.288/2010 e fontes estatísticas como as do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Entende-se que as implicações dos desafios nas trajetórias destas mulheres são de caráter violento, pois muitas mulheres negras vivem sem perspectiva de vida digna, atravessadas pelas questões de gênero, raça e classe. Compreende-se a necessidade de pensar a Educação de Jovens e Adultas/os sempre na perspectiva de políticas públicas compreendendo que as mulheres inseridas nesta modalidade de ensino são pessoas enredadas por suas trajetórias.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.relation.referencesARROYO, Miguel González. Educação de jovens e adultos como campo de direito e responsabilidade pública. Diálogos na educação de jovens e adultos. São Paulo: Autêntica, 2005. p. 19-50. ARROYO, Miguel González. Passageiros da noite: do trabalho para a EJA: itinerários pelo direito à vida justa/ Miguel G. Arroyo. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. BARRETO, Maria Cláudia Mota dos Santos. Trajetórias de mulheres da e na EJA e seus enfrentamentos às situações de violências / Maria Cláudia Mota dos Santos Barreto. - 2021. BARRETO, Maria C. M. S, MUSIAL, Gilvanice B., S. Mulheres da classe trabalhadora na EJA: processos de escolarização e conciliação com o trabalho. Revista Trabalho Necessário, v.19, nº 40, 2021 (set-dez). https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/50714 BRASIL, Lei nº 10.639, 09 de janeiro de 2003. Inclui a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial da rede de ensino. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003, seção 1, p. 1. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27833. BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Seção 1, p. 13563 BRASIL, 2013. Presidência da República. Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013. BRASIL. IBGE. Censo demográfico 2010. Disponível em: IBGE | Censo 2010. DAVIS, A. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016. DE ALMEIDA ARAÚJO, J.; TELES BRITO DE JESUS, M. L.; BARBOSA DA SILVA MUSIAL, G. Pobreza, desigualdade e educação: uma análise na perspectiva socioeconômica, étnico-racial e territorial: Poverty, inequality and education: an analysis from a socioeconomic, ethnic-racial and territorial perspective. Revista Cocar, [S. l.], v. 15, n. 33, 2021. Disponível em: https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/4268. Acesso em: 5 dez. 2023. DI PIERRO, Maria Clara. Desafios de las políticas públicas para el aprendizaje y la educación con personas jóvenes y adultas en América Latina y el Caribe. Decisio - Saberes para la acción en educación de adultos, v. 15, p. 3-9, 2018. https://revistas.crefal.edu.mx/decisio/images/pdf/decisio-50/decisio-50-art01.pdf FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17º. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa... São Paulo: Diáspora Africana, 2018. GOMES, Nilma Lino. Educação de Jovens e Adultos e questão racial: algumas reflexões iniciais. In. SOARES, Leôncio, GIOVANETTI, Maria Amélia, GOMES, Nilma Lino (Orgs.). Diálogos na Educação de Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.p.87-104.https://drive.google.com/file/d/143G_RaQHcOB2mRp7qCvp8qPgFj1Tr0h7/view?usp=share_link HADDAD, S.; DI PIERRO, M. C. Escolarização de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, n. 14, maio-ago. 2000. HADDAD, S. Educação de pessoas jovens e adultas e a nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997 IBGE. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: *liv101979.pdf (ibge.gov.br) Acesso em: 22 out. 2023. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. Disponível em: biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv102025_informativo.pdf. Acesso em 22 out. 2023. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Censo Escolar da Educação Básica 2022: Brasília: INEP, 2023. Disponível em: resumo_tecnico_censo_escolar_2021.pdf (inep.gov.br). Acesso em: 22 de outubro 2023. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatísticas de Gênero Indicadores sociais das mulheres no Brasil. Resumo técnico. Brasília: IBGE, 2023. Disponível em: Informativo_Estatisticas_de_Gênero_[3].indd (ibge.gov.br) 2021 JOVCHELOVITCH, S.; BAUER, M. W. Entrevista Narrativa. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. (editores). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 7. ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2008, p. 90-113. Lakatos, EM; Marconi, MA. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS. L. C. A.; História Pública do quilombo do Cabula: representações de resistências em museu virtual 3D aplicada à mobilização do turismo de base comunitária. 311f. il. 2017. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 201 Musial, G. B. da S., & Araújo, J. de A. (2022). Políticas Públicas de/para a Educação de Jovens e Adultos: um balanço de artigos publicados no Portal de Periódicos CAPES. Educar em Revista, 38. Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná. Disponivel em:1984-0411-er-38-e82090.pdf (fcc.org.br) Acesso:05 de dezembro 2023. NASCIMENTO, A. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectiva, 2017. Observatório de bairros de Salvador. Pernambués. Salvador: UFBA, Faculdade de Arquitetura, 2018. Disponível em: Pernambués | ObservaSSA (ufba.br). Acesso em: 12 de novembro de 2023. PASSOS, Joana Célia dos. As desigualdades na escolarização da população negra e a Educação de Jovens e Adultos. EJA EM DEBATE, Florianópolis, vol. 1, n. 1. nov. 2012. Disponível em: http://incubadora.periodicos.ifsc.edu.br/index.php/EJA. PIEDADE, Vilma. Dororidade: Vilma Piedade São Paulo: Editora Nós, 2017 Retrato das desigualdades de gênero e raça / Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ... [et al.]. - 4ª ed. - Brasília: Ipea, 2011. 39 p. : il. ROSEMBERG, Fúlvia. A criança pequena e o direito à creche no contexto dos debates sobre infância e relações raciais. In: BENTO, M. A. da S. (Org.). Educação infantil, igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: CEERT, 2011. p. 11-46 SAFFIOTI, Heleieth. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2013. SOUZA, T. M. dos S. O papel da divisão sociossexual do trabalho na constituição de subjetividades gendradas. Germinal: marxismo e educação em debate, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 75–92, 2023. DOI: 10.9771/gmed.v15i1.54125. Disponível emhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/54125. Acesso em: 14 ago. 2023pt_BR
dc.type.degreeLicenciaturapt_BR
dc.publisher.coursePEDAGOGIApt_BR
Aparece en las colecciones: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Pedagogia (FACED)

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
Josyane Lima de Assis. TCC graduação.pdf703,86 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.