Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38786
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorNegrão, Caio Pereira-
dc.date.accessioned2023-12-27T12:11:32Z-
dc.date.available2023-12-27T12:11:32Z-
dc.date.issued2022-09-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/38786-
dc.description.abstractLaw is the result of a historical process of social struggles, state action is not its exclusive sociological source, so law can also be produced in communities. The Constitution of Colombia innovated by guaranteeing indigenous peoples the right to exercise jurisdictional functions within their territories, in accordance with their own norms and procedures, as long as they were not contrary to the Constitution and the laws of the country. In this way, Colombian indigenous communities are able to imprint their culture and way of life in their own legislation, implying a greater degree of appropriation of the law by these communities. In this way, the Special Indigenous Jurisdiction emerges as a social technology that was born at the moment of implementation of legal pluralism as a constitutional precept in Colombia, being designed to democratize access to justice for indigenous communities, gaining a strategic connotation in the context of public security in Colombia due to episodes of chronic violence experienced in the country since the 1980s. In the research, the Special Indigenous Jurisdiction was studied from the perspective of the Decolonial Project, which was created to complement the sense of decolonization. Therefore, it is observed that the success of the Special Indigenous Jurisdiction is related to this decolonial paradigm, resulting from the fact of implementing a new way of managing justice that is not linked to the logic of the Western justice system, which came along with European colonization. and which is not suitable for adoption in its entirety in Latin American countries, due to the fact that they are not adapted to the customs and traditions of part of the population, which is the main victim of this violence. Taking into account the proposed theme, the research has an exploratory-descriptive, as well as qualitative, character.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.relation.ispartofPluralismo Jurídico: a Jurisdição Especial Indígena como tecnologia social de segurança pública na Colômbiapt_BR
dc.rightsAttribution 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/*
dc.subjectPluralismo jurídicopt_BR
dc.subjectJurisdição Especial Indígenapt_BR
dc.subjectSegurança Públicapt_BR
dc.subject.otherLegal pluralismpt_BR
dc.subject.otherSpecial indigenous jurisdictionpt_BR
dc.subject.otherPublic securitypt_BR
dc.titleA Jurisdição Especial Indígena como estratégia de gestão de segurança pública: o que tem o Brasil a aprender com o caso colombianopt_BR
dc.title.alternativeSpecial Indigenous Jurisdiction as a public security management strategy: what Brazil has to learn from the Colombian casept_BR
dc.typeRelatório de Pesquisapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOpt_BR
dc.description.resumoO direito é resultado de um processo histórico de lutas sociais, tem-se que a atuação estatal não é a sua fonte sociológica exclusiva, de modo que o direito também pode ser produzido em comunidades. A Constituição da Colômbia inovou ao garantir aos povos indígenas o direito de exercerem funções jurisdicionais dentro de seus territórios, em conformidade com suas próprias normas e procedimentos, desde que não fossem contrários à Constituição e as leis do país. Desse modo, as comunidades indígenas colombianas conseguem imprimir a sua cultura e modo de vida na sua própria legislação, implicando num maior grau de apropriação do direito por essas comunidades. Desse modo, a Jurisdição Especial Indígena surge como uma tecnologia social que nasce no momento de concretização do pluralismo jurídico como preceito constitucional na Colômbia, sendo pensada para democratizar o acesso à justiça das comunidades indígenas, ganhando uma conotação estratégica no contexto da segurança pública na Colômbia devido aos episódios de violência crônica vivenciados no país desde os anos 80. Na pesquisa, estudou-se a Jurisdição Especial Indígena sob o enfoque do Projeto Decolonial que nasce para complementar o sentido de descolonização. Portanto, observa-se que o sucesso da Jurisdição Especial Indígena está relacionado com esse paradigma decolonial, decorrente do fato de implementar uma nova forma de gerir a justiça que não está ligada à lógica do sistema de justiça ocidental, que veio junto com a colonização europeia e que não é adequada para ser adotada na sua integralidade nos países latino-americanos, devido ao fato de não estarem adaptadas aos costumes e tradições de parte da população, que é a principal vítima dessa violência. Levando se em consideração o tema proposto, a pesquisa tem caráter exploratório-descritivo, bem como qualitativo.pt_BR
Aparece nas coleções:Relatório de Pesquisa (Faculdade de Direito)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Relatório Final.pdfRelatório final de pesquisa390,77 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Relatório Parcial.pdfRelatório parcial de pesquisa232,69 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons