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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35935
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | “Saúde é luta”: as vozes do Conjunto Penal Feminino de Salvador, Bahia |
Autor(es): | Silva, Lázaro Vinicius Amorim |
Primeiro Orientador: | Lourenço, Luiz Cláudio |
metadata.dc.contributor.referee1: | Lourenço, Luiz Cláudio |
metadata.dc.contributor.referee2: | Fernandez, Maria de Fátima Diz |
metadata.dc.contributor.referee3: | Pinto, Lorene Louise Silva |
Resumo: | Saúde é luta: a vozes do Conjunto Penal Feminino de Salvador, Bahia. Em 1946, a OMS definiu saúde como sendo um fator biopsicossocial. Porém, faz-se necessário entender as relações entre o processo saúde-doença pela lógica de exploração, lucro e criminalização de determinados corpos, obedecendo as ordens do capital. Nesse contexto, é importante trazer a temática do entendimento das mulheres para o centro da discussão, fazendo o recorte do corpo feminino encarcerado, uma vez que, o Brasil apresenta taxas alarmantes de encarceramento feminino ano a ano. Este trabalho pretende estabelecer relações entre o que é postulado como saúde segundo a OMS e o que as internas do Conjunto Penal Feminino de Salvador entendem como saúde, caracterizando ainda o perfil sociodemográfico das internas e como o cárcere agrava a saúde mental. O trabalho foi desenvolvido através de questionários aplicados as internas, seguindo as considerações éticas da Resolução CNS-CONEP nº 466/2012. Foram entrevistadas 20 mulheres, com tempo igual ou superior a 30 dias no Conjunto Penal Feminino e que fazem ou fizeram uso do serviço de saúde e/ou assistência social prestados pelo menos uma vez desde o primeiro dia de encarceramento. Desse total, 95% se autodeclaram negras (pretas ou pardas), 70% não possuíam condenação, 40% não possuem o ensino fundamental completo, 85% estão entre os 18 e 34 anos, 80% são solteiras e possuem, em média, 2 filhos. Em relação a saúde mental, as pontuações variaram entre 10 e 18 pontos, sendo a média igual a 14 pontos. As respostas sobre o que é saúde foram divididas em 5 eixos: saúde como ausência de doença, como autocuidado, como bem-estar físico, no sentido de totalidade e como liberdade. Entende-se, portanto, a urgência da discussão desse tema sob uma ótica do modelo capitalista de sociedade, correlacionando como a medicina valida ser saúde e doença, interseccionalidade, a prisão como estratégia de controle de corpos e abolicionismo prisional. Sendo assim, pensar no processo saúde-doença é refletir sobre a estrutura de classes da sociedade e propor a superação da mesma. |
Palavras-chave: | Mulher Cárcere Sociedade Saúde |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
Sigla da Instituição: | UFBA |
metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Medicina da Bahia |
metadata.dc.publisher.program: | Colegiados de graduação |
Citação: | SILVA, Lázaro Vinicius Amorim. Saúde é luta‖: as vozes do Conjunto Penal Feminino de Salvador, Bahia. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018. |
URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35935 |
Data do documento: | 28-Nov-2018 |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina) |
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