Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35173
Tipo: Dissertação
Título: Poética do encontro: questões de representação testemunhal e de subalternidade em indulgência plenária, de Alberto Pimenta
Autor(es): Jesus, Tiago Correia de
Primeiro Orientador: Ornellas, Sandro Santos
metadata.dc.contributor.referee1: Ornellas, Sandro Santos
metadata.dc.contributor.referee2: Pereira, Maurício Matos dos Santos
metadata.dc.contributor.referee3: Ribeiro, Maria de Fátima
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo estudar o livro Indulgência Plenária (2015), originalmente publicado em 2007 pelo escritor, poeta, professor e ensaísta português Alberto Pimenta (1937-), que a partir de um poema extenso dividido em cinco seções apresenta o caso da brasileira transexual Gisberta Salce. Torturada e assassinada, em 2006, por um grupo de adolescentes da Oficina São José, instituição vinculada à Igreja Católica na cidade do Porto, em Portugal. Gisberta morreu após ser atirada no poço de um prédio abandonado. Entendemos o poema uma “Poética do Encontro” entre o sujeito poético e Gisberta, encontro que ocorre com o sujeito poético falando por, de e com Gisberta. Buscamos discutir as implicações da representação de Gisberta pelo sujeito poético nessa “poética do encontro” a partir de duas teorias: a teoria do testemunho de Giorgio Agamben no livro O que resta de Auschwitz (2008) e a teoria da subalternidade de Gayatri Spivak em Pode o subalterno falar? (2014). Assim, a partir da forma como o jogo das subjetividades se organiza no poema, procuramos verificar se é possível identificar nele os limites categóricos entre testemunho e subalternidade na representação de Gisberta. Entretanto, concluímos que os dois campos teóricos em questão não se complementam, mas estão em permanente suplementação um em relação ao outro.
Abstract: El presente trabajo tiene como objetivo estudiar el libro Indulgência Plenária (2015), publicado originalmente en 2007 por el escritor, poeta, maestro y ensayista portugués Alberto Pimenta (1937-), basado en un extenso poema dividido en cinco secciones, presenta el caso de la Transexual brasileña Gisberta Salce. Torturada y asesinada en 2006 por un grupo de adolescentes de la Oficina São José, una institución vinculada a la Iglesia Católica en la ciudad de Oporto, en Portugal. Gisberta murió después de ser arrojada al pozo de un edificio abandonado. Entendemos el poema como una "Poética de Encuentro" entre el sujeto poético y Gisberta, un encuentro que ocurre con el sujeto poético hablando por, de y con Gisberta. Buscamos discutir las implicaciones de la representación de Gisberta por el sujeto poético en esta "poética del encuentro" basada en dos teorías: la teoría del testimonio de Giorgio Agamben en el O que resta de Auschwitz (2008) y la teoría de la subalternidad de Gayatri Spivak en Pode o subalterno falar? (2014). Por lo tanto, en función de la forma en que se organiza el juego de subjetividades en el poema, buscamos verificar si es posible identificar los límites categóricos entre el testimonio y la subalternidad en la representación de Gisberta. Sin embargo, llegamos a la conclusión de que los dos campos teóricos en cuestión no son complementarios, sino que se complementan permanentemente entre sí.
Palavras-chave: Indulgência Plenária
Alberto Pimenta
Subalternidade
Poesia Portuguesa Contemporânea
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Letras
metadata.dc.publisher.program: Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) 
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35173
Data do documento: 8-Jul-2020
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGLITCULT)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação_Tiago_Correia_de_Jesus_Versao_Final_.pdf1,13 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.