Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Garzedin, Edinei Gonçalves | - |
dc.date.accessioned | 2022-04-13T15:26:16Z | - |
dc.date.available | 2022-04-13 | - |
dc.date.available | 2022-04-13T15:26:16Z | - |
dc.date.issued | 2021-10-08 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35095 | - |
dc.description.abstract | The circle where knowledge circulates that intertwine childhood, capoeira,
Bahianness and playfulness as a leisure practice, through the placement of the body
on stage, is formed in this study. With a qualitative approach, anchored in the
Sociology of Childhood, based on Sarmento, we sought to analyze the place of
capoeira in the life of certain children in Salvador, practiced outside the compulsory
time of school, as a playful activity. In order to listen to the children, the data
collection, carried out through the capoeira masters, due to the isolation imposed by
the invasion of Covid-19, we chose the resource of drawings, as they reach children
of different ages, in addition to being a presence in the experience. of them, from an
early age, presenting themselves as a resource of the intimacy of children's daily life,
but they could also write or send audios or videos. When dealing with childhood, a
journey through the history of this socially constructed generational category is
necessary, seeking the reference of Philippe Ariès (1981) and Esteban Levin (2007).
9 (nine) teachers and 47 (forty-seven) children were heard, whose records resulted in
twenty-eight drawings, six videos, two writings and eleven writings with drawings.
Analyzing the content of forty-seven registers, we chose categories that express
what capoeira is for them. Of these, twenty-eight correspond to musicality with drum
instruments; hits/movements totaled twenty; eight records had masters/teachers;
feelings accounted for nine; the wheel totaled five and five corresponded to play. In
the records made by the children, the results clearly show how the playful aspect of
capoeira attracts the little ones and the little ones, revealing the intimacy they have
with this universe because this is also the universe where they like to be. Capoeira
for them, then, is a place to sway with their body, to be with their peers, it is a time for
fun, for fun, therefore, it is a time of leisure, as the capoeira of the analyzed groups is
practiced in a time out of the obligation of the school. Capoeira seemed to be distant
from children when they did not appear in records about this popular art, but after
some searches, we found reasons that justify this distancing: having been
persecuted, criminalized, it approached boys from the gangs or the Capitães da
Areia. After resisting and being resignified, we see in this study how childhood and
capoeira are not only in the same circle, but also attract each other, establishing a
relationship of camaraderie, of loitering. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Infância | pt_BR |
dc.subject | Capoeira | pt_BR |
dc.subject | Corpo | pt_BR |
dc.subject | Lazer | pt_BR |
dc.subject.other | Childhood | pt_BR |
dc.subject.other | Capoeira | pt_BR |
dc.subject.other | Body | pt_BR |
dc.subject.other | Leisure | pt_BR |
dc.title | “Como se fora brincadeira de roda”: a capoeira como experiência do lazer de crianças da capital soteropolitana | pt_BR |
dc.title.alternative | “As if it were a game in a circle”: capoeira as a leisure experience for children in the capital of Salvador | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Ciências humanas | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Abrahão, Bruno Otávio de Lacerda | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1065452040765915 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Abrahão, Bruno Otávio de Lacerda | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1065452040765915 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Debortoli, José Alfredo Oliveira | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/3718512652007625 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Leiro, Augusto César Rios | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/5271359090827105 | pt_BR |
dc.creator.ID | https://orcid.org/ 0000-0003-1978-5197 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/2069413692220682 | pt_BR |
dc.description.resumo | A roda onde circulam saberes que entrelaçam a infância, a capoeira, a baianidade e
a ludicidade como prática de lazer, através da colocação do corpo em cena, se
forma nesse estudo. De abordagem qualitativa, ancorado na Sociologia da Infância,
a partir de Sarmento, buscou-se aqui analisar o lugar da capoeira na vida de
determinadas crianças soteropolitanas, praticada fora do tempo obrigado da escola,
como atividade lúdica. Para escutar as crianças, a coleta de dados, realizada
através dos mestres de capoeira, devido ao isolamento imposto pela invasão da
Covid-19, elegemos o recurso dos desenhos, pelo fato de alcançar as crianças de
idades variadas, além de ser presença na vivência delas, desde muito cedo,
apresentando-se como recurso da intimidade do cotidiano infantil, mas eles
poderiam também realizar escritos ou ainda encaminhar áudios ou vídeos. Ao
tratarmos da infância, faz-se necessário um percurso pela história dessa categoria
geracional, construída socialmente, buscando a referência de Philippe Ariès (1981) e
Esteban Levin (2007). Foram ouvidos 9 (nove) mestres e 47 (quarenta e sete)
crianças, cujos registros resultaram em vinte e oito desenhos, seis vídeos, dois
escritos e onze escritos com desenhos. Analisando o conteúdo de quarenta e sete
registros, elegemos categorias que expressam o que é a capoeira para eles. Destes,
vinte e oito correspondem à musicalidade com os instrumentos da bateria;
golpes/movimentos somaram vinte; oito registros tiveram mestres/professores;
sentimentos corresponderam a nove; a roda totalizou cinco e cinco corresponderam
a brincadeira. Nos registros realizados pelas crianças, os resultados mostram, com
clareza, como o aspecto lúdico da capoeira atrai os pequenos e pequenas,
revelando a intimidade que eles têm com esse universo porque esse também é o
universo onde eles gostam de estar. A capoeira para eles, então, é lugar de gingar
com seu corpo, de estar com seus pares, é tempo da diversão, da brincadeira,
portanto, é tempo de lazer, pois a capoeira dos grupos analisados é praticada num
tempo fora da obrigação da escola. A capoeira aparentava distanciamento das
crianças quando elas não apareciam em registros sobre essa arte popular, mas
após algumas buscas, encontramos motivos que justificam esse distanciamento:
tendo sido perseguida, criminalizada, ela se aproximava dos meninos das maltas ou
dos Capitães da Areia. Após resistir e ser ressignificada, vemos neste estudo como
infância e capoeira não só estão na mesma roda, como atraem-se mutuamente,
estabelecendo uma relação de camaradagem, de vadiagem. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Educação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PGEDU)
|