Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/29509
Tipo: Tese
Título: Trocas de peles no Atiba-Geo: proposições decoloniais e afro-brasileiras na invenção do corpo-território docente.
Autor(es): Miranda, Eduardo Oliveira
Autor(es): Miranda, Eduardo Oliveira
Abstract: Transitar pela presente tese de doutoramento em Educação é um convite para dialogar sobre a perspectiva do corpo-território e os seus desdobramentos no campo da formação docente, tendo como problemática de pesquisa: Como se desenha os corpos-territórios dos discentes de Estágio Supervisionado em Geografia – FACED/UFBA a partir da formação docente com os valores civilizatórios afro-brasileiros? O objetivo geral: investigar de que forma se desenha os corpos-territórios dos discentes de Estágio Supervisionado em Geografia – FACED/UFBA a partir da formação docente inicial com ênfase nos valores civilizatórios afro-brasileiros. Os objetivos específicos: a) Conhecer a trajetória dos discentes do Estágio Supervisionado em Geografia – UFBA/FACED para entender o processo da construção docente e o olhar sobre a Educação Geográfica; b) Analisar os documentos oficiais da Licenciatura em Geografia – FACED/UFBA tendo em vista a implementação da Lei 10.639/03 no Estágio Supervisionado; c) Identificar os possíveis problemas/barreiras para a implementação da Lei 10.639/03 segundo a experiência corporal dos discentes durante o componente curricular Estágio Supervisionado em Geografia – FACED/UFBA. Para tal, inicio a tessitura da tese provocando a invenção do corpo-território. Em seguida, apresento que a produção textual está dividida em Peles, as quais foram sistematizadas a partir da discussão sobre a Filosofia de Oxumaré. Na PELE I, busca-se expor a construção do meu próprio corpo-território ao passo de que se evidencia como as experiências e espaços por onde transitei e transito contribuíram para alcançar a compreensão do corpo-território-decolonial. Na PELE II, apresenta-se a perspectiva artística e filosófica da Sociopoética e por qual motivo escolhemos esta metodologia para possibilitar a produção das narrativas desta tese. Na PELE III, aparece o projeto formativo intitulado Atiba-Geo, bem como as estratégias utilizadas para criar os confetos apontados pela Sociopoética. Com isso, amparado no dispositivo artístico elucidamos a nossa compreensão sobre a proposta intitulada Exunêutica do Desenho Singular e de que forma esta técnica de produção de dados pode trazer outros olhares e perspectivas de pesquisa para dentro da Universidade, o que repercutiu na Cartografia do Desenho Singular subdividida em três momentos respaldados na epistemologia do desenho africano. Na PELE IV, tivemos a necessidade de analisar os documentos oficiais da UFBA no que tange a formação dos professores e professoras da Licenciatura em Geografia. Buscamos verificar de que forma a Lei 10.639/03 aparece no currículo e nas ementas. Na PELE V, construímos uma técnica de produção de narrativas, mas uma vez amparada na Exunêutica do Desenho Singular, para identificar quais as barreiras encontradas pelos copesquisadores na implementação da Lei 10.639/03 no espaço escolar. Na PELE VI, realizamos o que a Sociopoética demarca de contra-análise. Este momento aponta como se deu o caminhar pelo Atiba-Geo e como o corpo-território de cada copesquisador assimilou as abordagens teóricas e experienciais. Na PELE VII, apresento algumas (in)conclusões e trago tipologias utilizadas ao longo da tese, tais como: corpo-território-contra-hegemônico; corpo-território-contraste; corpo-território-docente; corpo-território-decolonial; corpo-território-epistêmico; corpo-território-subalterno; corpo-território-sinestésico; corpo-território-anestesiado. Construir cada linha desta tese de doutoramento em Educação significou um ato de desterritorialização do nosso corpo-território para em seguida perspectiva uma reterritorialização que aponte caminhos fecundos para a Educação Geográfica que tenha a sua produção por e a partir das epistemologias dos povos africanos e afro-brasileiros. Destarte, buscou atender as discussões pautadas na Educação Decolonial (MIGNOLO, 2003; WALSH, 2007; MALDONADO-TORRES, 2016; BOAVENTURA SANTOS, 2002; QUIJANO, 2010), Corpo (OLIVEIRA, 2007, SODRÉ, 2005), Valores Civilizatórios Afro-Brasileiros (TRINDADE, 2006; MACHADO, 2013), Corpo-território (MIRANDA, 2014; SODRÉ, 2005).
Abstract Transit for the present thesis of doctorate in Education is an invitation to dialogue about the perspective of the body-territory and its unfolding in the field of teacher training, having as a research problem: How to draw the bodies-territories of the students of Supervised Internship in Geography - FACED / UFBA from the teacher training with Afro-Brazilian civilizational values? The general objective is to investigate how the bodies-territories of students of Supervised Internship in Geography - FACED / UFBA are drawn from initial teacher training with emphasis on Afro-Brazilian civilization values. The specific objectives: a) To know the trajectory of the students of the Supervised Internship in Geography - UFBA / FACED to understand the process of teacher construction and the look on Geographic Education; b) To analyze the official documents of the Degree in Geography - FACED / UFBA in view of the implementation of Law 10.639 / 03 in the Supervised Internship; c) Identify the possible problems / barriers for the implementation of Law 10.639 / 03 according to the students' corporal experience during the curricular component Supervised Internship in Geography - FACED / UFBA. For this, I begin the fabric of the thesis provoking the invention of the body-territory. Next, I present that the textual production is divided in Peles, which were systematized from the discussion on the Philosophy of Oxumaré. In SKIN I, it is sought to expose the construction of my own bodyterritory while it is evident how the experiences and spaces through which I transited and transited contributed to reach the understanding of the body-territory-decolonial. In SKIN II, we present the artistic and philosophical perspective of Sociopoetics and why we chose this methodology to enable the production of the narratives of this thesis. In PELE III, the formative project titled Atiba-Geo appears, as well as the strategies used to create the confetti pointed out by Sociopoética. With this, based on the artistic device, we elucidate our understanding of the proposal entitled Exunatics of the Singular Drawing and how this technique of data production can bring other perspectives and perspectives of research into the University, which had repercussions in the Cartography of the Singular Drawing subdivided in three moments supported in the epistemology of the African drawing. In PELE IV, we had the need to analyze the official documents of UFBA regarding the training of professors of the Degree in Geography. We seek to verify how Law 10.639 / 03 appears in the curriculum and in the menus. In SKEL V, we constructed a narrative production technique, but once supported in the Exunatics of the Singular Drawing, to identify the barriers encountered by the copycats in the implementation of Law 10.639 / 03 in the school space. In SKIN VI, we perform what sociopoetics demarcates from counter-analysis. This moment points out how the Atiba-Geo walked and how the body-territory of each copesquisador assimilated the theoretical and experiential approaches. In SKEL VII, I present some (in) conclusions and bring typologies used throughout the thesis, such as: bodyterritory-counter-hegemonic; body-territory-contrast; body-territory-teacher; body-territorydecolonial; body-territory-epistemic; body-territory-subaltern; body-territory-synesthetic; bodyterritory-anesthetized. Building each line of this doctoral thesis in Education meant an act of deterritorialization of our body-territory and then perspective a reterritorialization that points fertile paths to Geographic Education that has its production by and from the epistemologies of the African and Afro- Brazilians. The aim of this study was to study the debates on Decolonial Education (MIGNOLO, 2003, WALSH, 2007, MALDONADO-TORRES, 2016, BOAVENTURA SANTOS, 2002), Corpo (OLIVEIRA, 2007, SODRÉ, Brazilians (TRINDADE, 2006, MACHADO, 2013), Body-territory (MIRANDA, 2014 and SODRÉ, 2005).
Resumen En el marco de la presente tesis de doctorado en Educación es una invitación a dialogar sobre la perspectiva del cuerpo-territorio y sus desdoblamientos en el campo de la formación docente, teniendo como problemática de investigación: ¿cómo se dibujan los cuerpos-territorios de los discentes de los estudiantes de la Etapa Supervisada en Geografía - FACED / UFBA a partir de la formación docente con los valores civilizatorios afro-brasileños? El objetivo general: investigar de qué forma se dibujan los cuerpos-territorios de los discentes de Etapa Supervisado en Geografía - FACED / UFBA a partir de la formación docente inicial con énfasis en los valores civilizatorios afro-brasileños. Los objetivos específicos: a) Conocer la trayectoria de los discentes de la Etapa Supervisada en Geografía - UFBA / FACED para entender el proceso de la construcción docente y la mirada sobre la Educación Geográfica; b) Analizar los documentos oficiales de la Licenciatura en Geografía - FACED / UFBA con miras a la aplicación de la Ley 10.639 / 03 en la Etapa Supervisada; c) Identificar los posibles problemas / barreras para la implementación de la Ley 10.639 / 03 según la experiencia corporal de los alumnos durante el componente curricular Etapa Supervisada en Geografía - FACED / UFBA. Para ello, inicio la tesitura de la tesis provocando la invención del cuerpo-territorio. A continuación, presento que la producción textual está dividida en Peles, las cuales fueron sistematizadas a partir de la discusión sobre la Filosofía de Oxumaré. En la PIEL I, se busca exponer la construcción de mi propio cuerpo-territorio al paso de que se evidencia como las experiencias y espacios por donde transité y transito contribuyeron para alcanzar la comprensión del cuerpo-territorio-decolonial. En la PELE II, se presenta la perspectiva artística y filosófica de la Sociopoética y por qué motivo elegimos esta metodología para posibilitar la producción de las narrativas de esta tesis. En la PELE III, aparece el proyecto formativo titulado Atiba-Geo, así como las estrategias utilizadas para crear los confetos apuntados por la Sociopoética. Con eso, amparado en el dispositivo artístico elucidamos nuestra comprensión sobre la propuesta titulada Exunéutica del Diseño Singular y de qué forma esta técnica de producción de datos puede traer otras miradas y perspectivas de investigación hacia dentro de la Universidad, lo que repercutió en la Cartografía del Diseño Singular subdividida en tres momentos respaldados en la epistemología del diseño africano. En la PELE IV, tuvimos la necesidad de analizar los documentos oficiales de la UFBA en lo que se refiere a la formación de los profesores y profesoras de la Licenciatura en Geografía. Buscamos verificar de qué forma la Ley 10.639 / 03 aparece en el currículo y en los menús. En la PELE V, construimos una técnica de producción de narrativas, pero una vez amparada en la Exunéutica del Diseño Singular, para identificar cuáles las barreras encontradas por los copesquisidores en la implementación de la Ley 10.639 / 03 en el espacio escolar. En la PELE VI, realizamos lo que la Sociopoética demarca de contra-análisis. Este momento apunta como se dio el caminar por el Atiba-Geo y cómo el cuerpo-territorio de cada copasquisador asimiló los abordajes teóricos y experienciales. En la PELE VII, presento algunas (in) conclusiones y tragos tipologías utilizadas a lo largo de la tesis, tales como: cuerpo-territorio-contra-hegemónico; cuerpo-territorio-contraste; cuerpo-territorio-enseñanza; cuerpo-territorio-colonialista; cuerpo-territorio-epistémico; cuerpo-territorio-subordinado; cuerpo-territorio-cinestésica; cuerpo-territorio-anestesiado. Construir cada línea de esta tesis de doctorado en Educación significó un acto de desterritorialización de nuestro cuerpo-territorio para luego perspectiva una reterritorialización que apunta caminos fecundos para la Educación Geográfica que tenga su 12 producción por ya partir de las epistemologías de los pueblos africanos y afro- brasileños. Destarte, buscou atender as discussões pautadas na Educação Decolonial (MIGNOLO, 2003; WALSH, 2007; MALDONADO-TORRES, 2016; BOAVENTURA SANTOS, 2002; QUIJANO, 2010), Corpo (OLIVEIRA, 2007, SODRÉ, 2005), Valores Civilizatórios Afro-Brasileiros (TRINDADE, 2006; MACHADO, 2013), Corpo-território (MIRANDA, 2014; SODRÉ, 2005).
Palavras-chave: Professores de geografia - Formação
Geografia - Estudo e ensino - Influências africanas
Corpo
Cultura afro - brasileira
Brasil [Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003]
Educação decolonial
Valores civilizatórios afro-brasileiros
Corpo território
Decolonial education
Body
Afro-brazilian civilization Values
Body-territory
Educación Decolonial
Cuerpo
Valores Civilizatorios afro-brasileños
Cuerpo-territorio
CNPq: Educação
País: Brasil
Sigla da Instituição: UFBA/Faced
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Educação
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29509
Data do documento: 14-Mai-2019
Aparece nas coleções:Tese (PGEDU)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Eduardo Miranda - Tese.pdf4,81 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.