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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPortella, André Alves-
dc.contributor.authorGuimarães, Junia Kacenelenbogen-
dc.creatorGuimarães, Junia Kacenelenbogen-
dc.date.accessioned2017-08-18T14:22:53Z-
dc.date.available2017-08-18T14:22:53Z-
dc.date.issued2017-08-18-
dc.date.submitted2017-03-30-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24029-
dc.description.abstractEsse trabalho de pesquisa teve o objetivo de investigar a aplicação do princípio da interpretação mais protetiva no Direito brasileiro, baseando-se em entrevistas com agentes públicos e pesquisa de jurisprudência. O princípio da interpretação mais protetiva estabelece que em caso de conflitos entre normas, que se opte pela norma mais protetiva para o meio ambiente. Tal princípio fundamenta-se na importância que a proteção ambiental adquiriu nas sociedades modernas, diante da constatação da insustentabilidade do nosso atual modo de vida. Do ponto de vista jurídico, fundamentase no dever do Poder Público de proteger o meio ambiente, que impõe à Administração o dever de agir sempre da forma mais protetiva. O princípio pode ser utilizado tanto em conflitos entre normas produzidas por diferentes entes da federação, como também naqueles que se estabelecem entre normas de status hierárquico distintos. O estudo de caso realizado nesse trabalho, referente à proteção das dunas e das restingas, referiu-se a esse segundo tipo de conflito. Em paralelo a problemas conceituais que dificultam delimitar a extensão da proteção desses ambientes, há um alegado conflito entre os dispositivos da Resolução CONAMA no 303/2002 e a Lei no 12.651/2012 (Código Florestal) no que diz respeito à proteção dos ambientes mencionados. A Resolução cria novas modalidades de área de preservação permanente, não previstas na Lei, o que justifica as alegações de excesso regulamentar por parte da Resolução. Constatou-se nessa pesquisa que em geral os Tribunais reconhecem a aplicação dos dispositivos da Resolução, porém, nem sempre fundamentando a decisão com base no princípio da interpretação mais protetiva. Concluímos, pela importância de maiores discussões doutrinárias a respeito desse princípio, bem como pela importância de sua positivação como forma de dar maior efetividade à proteção ambiental no país. A positivação do princípio facilitará a fundamentação de decisões que optem pela norma mais protetiva, como também dificultará o afastamento dessas normas, o que infelizmente ainda é comum em decisões judiciais no Brasil. Nos órgãos ambientais da Administração Pública, por outro lado, o princípio é plenamente abraçado.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectInterpretação mais protetivapt_BR
dc.subjectÁreas de preservação permanentept_BR
dc.subjectRestingaspt_BR
dc.subjectDunaspt_BR
dc.subjectCódigo Florestalpt_BR
dc.subjectResolução CONAMA no 303/2002pt_BR
dc.subjectDireito ambientalpt_BR
dc.subjectFlorestas - Legislaçãopt_BR
dc.subjectFlorestas - Conservaçãopt_BR
dc.titleO princípio da interpretação mais protetiva no direito ambiental brasileiro aplicado à proteção das dunas e das restingaspt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.refereesPortella, André Alves-
dc.publisher.departamentFaculdade de Direitopt_BR
dc.publisher.programNúcleo de Monografia e Atividades Complementarespt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Sociais Aplicadaspt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Direito (Faculdade de Direito)

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