Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Costa, Ana Alice Alcantara | - |
dc.contributor.author | Lima, Marta Maria Leone | - |
dc.creator | Lima, Marta Maria Leone | - |
dc.date.accessioned | 2013-05-17T15:50:04Z | - |
dc.date.available | 2013-05-17T15:50:04Z | - |
dc.date.issued | 2006 | - |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11082 | - |
dc.description.abstract | O curso Normal, no Brasil, foi criado após a política de descentralização do poder em 1834. Logo em seguida, quatro províncias criaram suas Escolas Normais. A Bahia foi a única a oferecer um Curso Normal especial para as mulheres. Este trabalho tem como objetivo analisar o ineditismo dessa proposta baiana, que se antecipa às outras províncias em pelo menos 30 anos. A tese investiga os motivos desse avanço, sob o argumento de que a Bahia guardava algumas especificidades, tais como: a influência das lutas em prol de educação feminina, cujo centro de referência era a França; o receio dos Poderes Públicos da Bahia, preocupados com o estado de convulsão social em que vivia a sociedade baiana, principalmente no que se refere ao levantes Malês (1835) e Sabinada (1837), em que a participação de escravos e professores, respectivamente, provocou a desconfiança dos Poderes Instituídos quanto à utilização de homens na tarefa de formadores de jovens; e os baixos salários já pagos aos professores, o que ensejava a possibilidade de utilização das mulheres. Para verificação dessas hipóteses, foi realizado um levantamento bibliográfico e documental na Biblioteca Pública do Estado, no Arquivo Público do Estado da Bahia e na Fundação Clemente Mariani. Foi observado que a Bahia tinha a França como centro de referência cultural, porque havia uma ligação intelectual baiana com as idéias que circulavam na França sobre educação feminina, iluminismo e a formação do cidadão através da escola. A Bahia, diante das outras províncias, vivia um estado de exceção: extrema pobreza,falta de políticas de geração de emprego e cobrança de impostos associada à falta de investimento do império. Esse quadro criou um estado de fragilidade social que transformou a Bahia em uma das províncias mais conturbadas desse período no Brasil, o que reforça a hipótese de que não seria seguro entregar a responsabilidade da educação aos homens, pois muitos deles estavam envolvidos em rebeliões e levantes, principalmente os professores. Desse modo, seria urgente pensar em um instrumento de contenção e controle dessa sociedade, e a escola, ao contrário do que pregavam os sabinos, era vista como elemento de adestramento das futuras gerações, se realizada exclusivamente por mulheres. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | História da educação | pt_BR |
dc.subject | Magistério | pt_BR |
dc.subject | Educação da mulher | pt_BR |
dc.subject | Gênero | pt_BR |
dc.subject | História da educação na Bahia | pt_BR |
dc.subject | History of education | pt_BR |
dc.subject | Teaching | pt_BR |
dc.subject | Education of women | pt_BR |
dc.subject | Gender | pt_BR |
dc.subject | History of education in Bahia | pt_BR |
dc.title | Ingresso das mulheres no magistério da Bahia: o resgate de uma história | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.localpub | Salvador | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Tese (PGEDU)
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