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dc.contributor.advisorSá, Maria Roseli Gomes Brito de-
dc.contributor.advisorMarques, Maria Ornélia da Silveira-
dc.contributor.authorBorghi, Idalina Souza Mascarenhas-
dc.creatorBorghi, Idalina Souza Mascarenhas-
dc.date.accessioned2013-05-17T13:19:55Z-
dc.date.available2013-05-17T13:19:55Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11067-
dc.description.abstractA pesquisa Juventude na EJA: novos sujeitos num velho cenário é o resultado de um estudo com jovens entre 15 e 24 anos, que frequentam a educação de jovens e adultos em uma escola pública da cidade de Salvador. Trata-se de compreender os significados produzidos pelos jovens da EJA em relação à sua trajetória escolar e a repercussão destes para a configuração de propostas pedagógicas coerentes com as demandas do público jovem da EJA. A pesquisa, de natureza qualitativa, caracteriza-se como um estudo de caso do tipo etnográfico, considera a multireferencialidade como perspectiva teórica, ressaltando os princípios da etnografia como balizadores da pesquisa. O trabalho conta com os seguintes procedimentos metodológicos: observação participante, entrevista semiestruturada, questionário, registro fotográfico e grupos de diálogos. Na discussão teórica, costurada com as biografias escolares dos jovens, se estabelece um diálogo sobre o conceito de juventude e identificam-se maneiras diversificadas dos grupos sociais vivenciarem a condição juvenil. As reflexões acerca do processo de globalização mostram os efeitos da mesma para a produção de existência dos jovens das classes populares. Percebe-se incompatibilidade entre o lugar social que a escola atribui aos jovens da EJA e a percepção destes sobre sua inserção na escola. Por conta desses fatores, são evidenciadas algumas estratégias de resistência ao lugar instituído pela escola, expressas a partir de atitudes que promovem a autoafirmação. Na medida em que se busca problematizar as tramas das relações na escola, observam-se fenômenos contraditórios: a escola é apresentada como espaço de exclusão e medo, e, ao mesmo tempo, como espaço de proteção e sociabilidade. As relações de poder que perpassam o cotidiano da escola apontam para algumas facetas do silenciamento, estratégia utilizada para escamotear a violência e sustentar a baixa qualidade do ensino. Os jovens chegam a EJA por conta de um percurso escolar com pouco sentido positivo para suas vidas, percebem a força negativa dos estigmas no processo de aprendizagem e inclusão social, demarcam desejo de valorização de suas culturas e saberes, reconhecem suas fragilidades e recorrem à escola na esperança de se apropriarem dos conteúdos escolarizados, serem ouvidos e construir trajetórias exitosas. Para isso a escuta sensível pode se constituir um caminho viável à aproximação das demandas dos estudantes e possibilitar a elaboração de um projeto específico para os jovens da EJA.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSchoolpt_BR
dc.subjectBiographiespt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectSignificadospt_BR
dc.subjectJovenspt_BR
dc.subjectEducação de jovens e adultospt_BR
dc.subjectEscolapt_BR
dc.subjectBiografiaspt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectYoung and adult’s educationpt_BR
dc.subjectYoung peoplept_BR
dc.subjectMeaningpt_BR
dc.subjectResistencept_BR
dc.titleJuventude na educação de jovens e adultos: novos sujeitos num velho cenáriopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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