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dc.contributor.advisorMacedo, Roberto Sidnei Alves-
dc.contributor.authorRocha, Telma Brito-
dc.creatorRocha, Telma Brito-
dc.date.accessioned2013-05-16T16:54:37Z-
dc.date.available2013-05-16T16:54:37Z-
dc.date.issued2010-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10954-
dc.description212 f. : il.pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho buscou analisar o processo de produção discursiva, as práticas de cyberbullying dirigidas a professores no Orkut, os procedimentos e estratégias deste tipo de violência engendrado por meio do virtual. A pesquisa utilizou um plano de trabalho aberto e flexível, em que os focos da investigação foram constantemente revistos. Nesse sentido, optei pela Etnografia Virtual, uma abordagem de pesquisa que estende a tradicional noção de campo, localizada numa perspectiva presencial, para a observação das interações mediada por computadores. Fiz uso do estudo de caso de uma comunidade intitulada “Eu Odeio O Professor George!”. Através desta unidade em ação, pude analisar a dinâmica, o contexto do cyberbullying e suas relações. Utilizei as abordagens qualitativas e quantitativas de pesquisa para, na comunidade “Professores Sofredores”, realizar aplicação de 82 questionários on-line. Além disso, fiz observação participante de dois tópicos no fórum da comunidade. Nestes espaços, professores (as) revelaram o que sabem, o que fazem, as atitudes que constroem e usam para o enfrentamento da violência na escola, isto é, seus etnométodos, o que possibilitou realizar um levantamento de diferentes pontos de vista sobre um mesmo tema, seus discursos e problematizações do cenário pesquisado. Sendo assim, integrei diferentes fontes e dados, realizando o que Macedo (2009b) denomina triangulação ampliada. Os resultados da análise dos discursos que engendram o cyberbullying possibilitaram chegar a três noções subsunçoras. A primeira delas emerge de duas principais fontes: a expressão de um autoritarismo pedagógico, marcada pela violência que rege as relações interpessoais em grupos sociais particulares, que se manifestam, muitas vezes, como uma normalidade no cotidiano dos alunos. A segunda, a diluição das hierarquias na internet, poder de participação e comunicação horizontalizada que potencializa o fenômeno do cyberbullying. Na terceira, encontram-se o reconhecimento do conflito instalado no âmbito educacional e as diferentes formas de enfrentamento do problema. Assim, este trabalho encontrou contradições importantes nas práticas de cyberbullying contra professores no Orkut. O ódio expresso nos discursos dos alunos, além de revelar violência para seus mestres, no revela importante fonte de compreensão das (práticas dos professores). Por outro lado, o discurso atual sobre formação valoriza, cada vez mais, o exercício contínuo da reflexão do professor sobre as consequências de suas ações na prática escolar. Percebe-se, contudo, neste trabalho que o professor ainda não consegue identificar na cultura escolar algumas fontes de violência, inclusive aquelas geradas pela sua própria prática pedagógica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectViolência na escolapt_BR
dc.subjectBullyingpt_BR
dc.subjectCyberbullyingpt_BR
dc.subjectOrkut (Rede social on-line)pt_BR
dc.subjectGrupos de discussão pela internetpt_BR
dc.titleScr@ps de ódio no orkut: cyberbullying, contextos e ressonâncias da violência virtual que atinge o professorpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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