Reforma Sanitária Brasileira (RSB): expressão ou reprodução da revolução passiva?.

Abstract

A ideia, a proposta, o projeto e o processo da Reforma Sanitária Brasileira (RSB) têm sido analisados mediante o conceito de revolução passiva com o propósito de explicar os “filtros” pelos quais passaram. Este artigo tem como objetivo analisar a RSB e discutir características e desdobramentos desse processo na conjuntura. Nesse sentido, considera a hipótese segundo a qual o próprio processo da RSB apresenta uma “revolução passiva específica”, acompanhada do transformismo de parte dos seus intelectuais e dirigentes. Analisando projetos que permanecem em disputa nas políticas de saúde (mercantilista, racionalizador e o da RSB) postula, também, que sujeitos da antítese possam ser mobilizados em função de uma práxis política que aposte na renovação e no aprofundamento da RSB.