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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/26685
metadata.dc.type: | Dissertação |
Title: | MARIAAGÉLAS: A CONFIGURAÇÃO DA MEMÓRIA COLETIVA ACADIANA |
Authors: | Machat, Valérie de Castro |
metadata.dc.creator: | Machat, Valérie de Castro |
Abstract: | A presente dissertação objetiva analisar como o processo de construção da memória
coletiva acadiana se dá no romance Mariaagélas (1973) de Antonine Maillet, e de que
maneira a narrativa pode ser lida como uma representante da coletividade acadiana,
focalizando, sobretudo, em questões atinentes aos conceitos de memória, identidade e
diáspora. Embora se constituam em uma nação sem território unificado, os acadianos
afirmam-se cada vez mais como um povo com identidade própria, através da sua história e da
sua cultura. A literatura acadiana desempenha um papel fundamental ao contar e dizer o povo
acadiano, projetando-o para o mundo e perpetuando a sua memória coletiva, sobretudo, desde
a “Grande Desordem”, que se estendeu de 1749 a 1764, quando sofreram a dispersão
geográfica e humana. A literatura produzida pelos autores acadianos servirá, assim, como um
dos espaços em que essa coletividade procurará se afirmar e discutir a sua identidade
diaspórica. Dentre os escritores que surgiram no cenário literário da Acádia, destaca-se a
escritora Antonine Maillet pelo trabalho de resgate da memória da coletividade e da
afirmação de seu caráter identitário particular. O romance Mariaagélas (1973),da sua autoria,
opera com a configuração da memória e da identidade da coletividade acadiana enquanto
coletividade minoritária diaspórica. Cette recherche de Maîtrise a pour but d’analyser comment le processus de construction de la mémoire collective acadienne se produit dans le roman Mariaagélas (1973) d’Antonine Maillet et de voir dans quelle mesure la narration peut être représentative de la collectivité acadienne, se focalisant surtout sur les questions de mémoire, identité et diaspora. Bien que les Acadiens constituent une nation sans territoire unifié, ils s’affirment de plus en plus comme peuple avec une identité propre, par leur histoire et leur culture. La littérature acadienne joue là un rôle fondamental en cela qu’elle raconte et dit le peuple acadien, en le projetant vers le monde et en perpétuant sa mémoire collective, surtout depuis le « Grand Dérangement », qui a duré de 1749 à 1764, quand les Acadiens ont subi leur dispersion géographique et humaine. La littérature produite par les auteurs acadiens servira alors comme un des espaces où la collectivité cherchera à s’affirmer et à discuter son identité diasporique. Parmi les écrivains qui surgirent sur la scène littéraire de l’Acadie, se distingue Antonine Maillet par son oeuvre de sauvegarde de la mémoire de la collectivité et de l’affirmation de son caractère identitaire particulier. Son roman Mariaagélas (1973) opère au niveau de la configuration de la mémoire et de l’identité de la collectivité acadienne en tant que collectivité minoritaire diasporique. |
Keywords: | Acádia Literatura Memória Identidade Diáspora |
metadata.dc.subject.cnpq: | Letras |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
metadata.dc.publisher.initials: | UFBA |
metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto |
URI: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26685 |
Issue Date: | 20-Jul-2018 |
Appears in Collections: | Dissertação (PPGLITCULT) |
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