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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/43627
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Perfil epidemiológico das internações ginecológicas no Brasil entre 2015 e 2024: análise temporal e regional baseada em dados do SIH-DATASUS
Autor(es): Martins, Larissa Teles
Primeiro Orientador: Brito, Milena Bastos
metadata.dc.contributor.referee1: Brito, Milena Bastos
metadata.dc.contributor.referee2: Magalhães, Lorena Porto
metadata.dc.contributor.referee3: Britto, Renata Lopes
Resumo: Introdução: As internações ginecológicas representam um importante indicador da organização da assistência à saúde da mulher no Brasil. A análise de seus padrões temporais e regionais permite compreender demandas assistenciais, desigualdades e potenciais lacunas no cuidado. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das internações ginecológicas no Brasil entre 2015 e 2024, analisando distribuição temporal, regional e principais causas de hospitalização no período, a partir dos registros do SIH-DATASUS. Métodos: Estudo ecológico, descritivo, baseado em dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-DATASUS). Foram incluídas todas as internações ginecológicas registradas entre janeiro de 2015 e dezembro de 2024. As variáveis analisadas incluíram número absoluto de internações, taxas padronizadas por região, causa principal da hospitalização (CID-10), idade, caráter do atendimento e tempo médio de permanência. Realizou-se análise temporal de tendências e comparação entre macrorregiões. Resultados: No período, observou-se predomínio de internações por leiomioma uterino, seguidas por prolapso de órgãos pélvicos. Endometriose apresentou menor frequência relativa, porém com custo hospitalar proporcionalmente mais elevado. Houve predominância de internações eletivas, maior concentração nos estados do Sudeste e Nordeste e queda expressiva em 2020, compatível com o impacto da pandemia de COVID-19, seguida de recuperação parcial nos anos subsequentes. As taxas foram mais elevadas entre mulheres de 30 a 59 anos, com pico na faixa de 30–39 anos. Conclusão: As internações ginecológicas no Brasil entre 2015 e 2024 apresentaram marcadas diferenças regionais e tendência de redução temporária no período pandêmico. O leiomioma uterino manteve-se como principal causa de hospitalização, reforçando sua relevância para a saúde pública. Os achados contribuem para o planejamento de políticas, organização de serviços e monitoramento da assistência ginecológica no SUS.
Palavras-chave: Ginecologia
Internações
CNPq: Ginecologia e Obstetrícia
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Medicina da Bahia
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/43627
Data do documento: 18-Nov-2025
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Programa de Residência Médica (Faculdade de Medicina)

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