Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/43610
Tipo: Dissertação
Título: Loucas por lutarem por liberdade: Umbelina,Maria & Rosa: uma revisão crítica da presença de mulheres negras no manicômio da Bahia (séculos XIX-XX)
Título(s) alternativo(s): CRAZY FOR FIGHTING FOR FREEDOM: UMBELINA, MARIA & ROSA: A CRITICAL REVIEW OF THE PRESENCE OF BLACK WOMEN IN THE BAHIA ASYLUM (19TH-20TH CENTURIES)
Autor(es): Lopes, Juliana Santos
Lopes, Juliana Santos
Primeiro Orientador: Filho, Jesiel de Oliveira
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Bacelar, Jeferson Afonso
metadata.dc.contributor.referee1: Oliveira Duarte, Marco José de
metadata.dc.contributor.referee2: Oliveira Filho, Jesiel de
metadata.dc.contributor.referee3: Silva Almeida, Magali da
Resumo: A dissertação buscou discutir criticamente a existência de uma estrutura de poder que discrimina por raça/cor, dando enfoque a registros e depoimentos sobre a presença de mulheres negras no primeiro manicômio da Bahia, o Asilo São João de Deus, inaugurado no final do século XIX, alguns anos antes da abolição da escravatura no Brasil; posteriormente, no início do século XX, essa instituição é renomeada Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira. Iniciamos por um mapeamento da construção histórica da articulação entre teorias raciais, conceitos de cunho psiquiátrico e a fundação dessa instituição de controle marcada por fortes heranças coloniais. Detalhamos as condições e tratamentos oferecidos e quem e porque determinados indivíduos eram diagnosticados como loucos, no intuito de compreender a categoria loucura a partir de uma construção histórico-racial, levando em conta as especificidades do conceito biológico-social de raça no Brasil e sua ressignificação marcada pelo mito de uma democracia racial. Concluímos com exercícios ficcionais que pretendem repor dimensões e sentidos das vidas de algumas das mulheres internadas.
Abstract: La thèse cherchait à discuter de manière critique de l'existence d'une structure de pouvoir qui discrimine sur la base de la race/couleur, en se concentrant sur les archives et les témoignages sur la présence de femmes noires dans le premier hôpital psychiatrique de Bahia, l'Asilo São João de Deus, ouvert à la fin. du XIXe siècle, quelques années avant l'abolition de l'esclavage au Brésil ; plus tard, au début du XXe siècle, cette institution fut rebaptisée Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira. Nous commençons par cartographier la construction historique de l’articulation entre théories raciales, concepts psychiatriques et fondement de cette institution de contrôle marquée par de forts héritages coloniaux. Nous détaillons les conditions et les traitements proposés et qui et pourquoi certains individus ont été diagnostiqués fous, dans le but de comprendre la catégorie de folie à partir d'une construction historico-raciale, en tenant compt des spécificités du concept biologique-social de race au Brésil et sa resignification marquée par le mythe d'une démocratie raciale. Nous concluons par des exercices fictionnels visant à redonner des dimensions et des sens à la vie de certaines femmes hospitalisées.
Palavras-chave: Mulheres Negras
Manicômio
Racismo
Loucura
Bahia
CNPq: CNPQ::OUTROS::CIENCIAS SOCIAIS
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
metadata.dc.publisher.program: Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (PÓS-AFRO) 
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/43610
Data do documento: 24-Mar-2025
Aparece nas coleções:Dissertação (PÓS-AFRO)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
011vf_dissertação_juliana_lopes_2025.docx.pdf36,83 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.