https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42594| Tipo: | Dissertação |
| Título: | Existe dissidência sexual indígena? Uma leitura decolonial. |
| Título(s) alternativo(s): | Is there indigenous sexual dissidence? A decolonial reading. |
| Autor(es): | Silva, Ana Catarina Benfica Barbosa |
| Primeiro Orientador: | Marques, Diego Ferreira |
| metadata.dc.contributor.referee1: | Marques, Diego Ferreira |
| metadata.dc.contributor.referee2: | Fernandes, Estevão Rafael |
| metadata.dc.contributor.referee3: | Bacchetta, Paola |
| metadata.dc.contributor.referee4: | Arisi, Barbara Maisonnave |
| Resumo: | Essa pesquisa dedicou-se a entender os processos que constituíram a dissidência sexual como um instrumento de dominação durante a colonização e na colonialidade, até os dias de hoje. Compreendemos, confirmando a hipótese inicial, de que a construção social da dissidência sexual como perversa, degenerada, antinatural e antinatureza, monstruosa, e contrária aos valores cristãos e ocidentais, fez parte dos dispositivos coloniais, de poder, de sexualidades e gênero, sofrendo as diferentes injunções das diferentes formas de colonialidades, de poder, saber, ser, e de gênero, de forma que essa construção social da dissidência sexual permitiu a dominação e exploração das populações originárias, e das populações colonizadas, durante o processo colonial, e estende-se, ainda hoje. Não obstante, a pesquisa teórica e os depoimentos de indígenas LGBTIQ²+, nos fizeram ver e compreender que essa construção social da dissidência sexual foi e é, sempre, um processo em disputa, traduzido, traído, e devorado na resistência do chão do dia a dia. |
| Abstract: | This research was dedicated to understanding the processes that constituted sexual dissent as an instrument of domination during colonization and post-coloniality, until today. We understand, confirming the initial hypothesis, that the social construction of sexual dissent as perverse, degenerate, unnatural and anti-nature, monstrous, and contrary to christian and western values, was part of the colonial devices, of power, of sexualities and gender, suffering the different injunctions of different forms of colonialities, of power, knowledge, being, and gender, so that this social construction of sexual dissent allowed the domination and exploitation of original populations, and of populations colonized during the colonial process, and extended even today, in post-coloniality. However, theoretical research and testimonies from LGBTIQ²+ indigenous people made us see and understand that this social construction of sexual dissent was and is, always, a process in dispute, translated, betrayed, and devoured in the resistance of the everyday ground day. |
| Palavras-chave: | Gênero Colonialidade Dissidência sexual Indígenas Poder |
| CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
| Sigla da Instituição: | UFBA |
| metadata.dc.publisher.department: | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) |
| metadata.dc.publisher.program: | Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (PÓS-AFRO) |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42594 |
| Data do documento: | 4-Jun-2025 |
| Aparece nas coleções: | Dissertação (PÓS-AFRO) |
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
|---|---|---|---|---|
| dissidencia sexual indigena_dissertacao de mestrado_Ana Catarina Barbosa_09_07_ 2025_Texto_defesa_Versão final_corrigida.pdf | 1,49 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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