https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42521| Tipo: | Dissertação |
| Título: | A resistência é eterna: trajetórias de liderança de enfermeiras negras |
| Autor(es): | Silva, Jéssica de Souza |
| Primeiro Orientador: | Amestoy, Simone Coelho |
| metadata.dc.contributor.advisor-co1: | Ferreira, Suiane Costa |
| metadata.dc.contributor.referee1: | Pinto, Cecília Maria Izidoro |
| metadata.dc.contributor.referee2: | Melo, Rosana Alves de |
| metadata.dc.contributor.referee3: | Souza, Virginia Ramos dos Santos |
| Resumo: | Mulheres negras que ultrapassaram o racismo na formação profissional, mesmo em posições subalternizadas , ainda que tardiamente são impedidas de ter acesso as melhores vagas de emprego e ascensão profissional. São as trajetórias profissionais que atestam o racismo estrutural histórico vivenciado no âmbito da enfermagem resultantes do apagamento de suas contribuições na história e das inúmeras barreiras sociais enfrentadas na profissão até conseguirem ocuparem cargos de maior prestígio social. Objetivou-se investigar a trajetória profissional de enfermeiras negras líderes em serviços de saúde e educação. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, com amostragem composta através da estratégia ‘bola de neve’. A pesquisa foi realizada com 9 participantes durante março a agosto de 2024, e os resultados analisados através da Análise do Conteúdo que possibilitou a compreensão dos sentidos socialmente produzidos nas falas das entrevistadas. As categorias deste estudo foram construídas e validadas a partir da imersão no material das entrevistas, resultando na formação de quatro eixos temáticos: Os desafios na trajetória profissional de enfermeiras negras líderes; O exercício da liderança para mulheres negras na Enfermagem; Os efeitos do racismo na trajetória profissional, e A construção da identidade negra de enfermeiras líderes. No contexto da liderança, as mulheres negras analisadas neste estudo não exerciam plenamente sua liderança por estarem constantemente atravessadas pelo racismo. Mesmo adotando metodologias colaborativas e integrativas com a equipe, o processo de trabalho permanece atravessado por barreiras impostas pela sua condição racial. A autoridade e competência destas mulheres é frequentemente questionada e sua posição questionada, evidenciando como o racismo estrutural se manifesta, nos espaços de limitando o da sua autoridade com impacto na sua performance profissional. O estudo evidencia a necessidade de políticas institucionais afirmativas para reconhecer a diversidade racial e combater o racismo ao ampliar as oportunidades para enfermeiras negras em posições de liderança. |
| Abstract: | Black women who have overcome racism in their professional training, even in subordinate positions, are prevented from accessing the best job vacancies and professional advancement. These are the professional trajectories that attest to the historical structural racism experienced in nursing, resulting from the erasure of their contributions in history and the countless social barriers they faced in the profession until they were able to occupy positions of greater social prestige. To investigate the professional trajectory of black nurse leaders in health and education services. This is a descriptive, exploratory study with a qualitative approach, using a snowball sampling strategy. The research was carried out with 9 participants between March and August 2024, and the results were analyzed using Content Analysis, which made it possible to understand the socially produced meanings in the interviewees' speeches. The categories of this study were constructed and validated after immersion in the interview material, resulting in the formation of four thematic axes: The challenges in the professional trajectory of black female nurse leaders, The exercise of leadership for black women in Nursing, The effects of racism on the professional trajectory, and The construction of the black identity of nurse leaders. In the context of leadership, the black women analyzed in this study did not fully exercise their leadership because they were constantly crossed by racism. Even though they adopt collaborative and integrative methodologies with the team, the work process remains crossed by barriers imposed by their racial condition. The authority and competence of these women is often questioned and their position challenged, showing how structural racism manifests itself in the spaces where they limit their authority, with an impact on their professional performance. The study highlights the need for affirmative institutional policies to recognize racial diversity and combat racism by expanding opportunities for black nurses in leadership positions. |
| Palavras-chave: | Enfermagem Liderança Racismo |
| CNPq: | Enfermagem Saúde coletiva |
| Idioma: | por |
| País: | Brasil |
| Editora / Evento / Instituição: | Universidade Federal da Bahia |
| Sigla da Instituição: | UFBA |
| metadata.dc.publisher.department: | Escola de Enfermagem |
| metadata.dc.publisher.program: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) |
| Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
| URI: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42521 |
| Data do documento: | 20-Mar-2025 |
| Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGENF) |
| Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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