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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42194
Tipo: Dissertação
Título: Caracterização da modulação da resposta glial pelo flavonoide agatisflavona em modelo in vitro de trauma crânio encefálico
Autor(es): Sousa, Verônica Moreira de
Primeiro Orientador: Costa, Silvia Lima
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Santos, Cleonice Creusa dos
metadata.dc.contributor.referee1: Santos Junior, Aníbal de Freitas
metadata.dc.contributor.referee2: Soares, Denis de Melo
metadata.dc.contributor.referee3: Costa, Silvia Lima
Resumo: A lesão cerebral traumática (LCT) é uma patologia complexa e multifatorial, sendo uma das principais causas de morte e incapacidade em humanos. Imediatamente após a LCT, astrócitos e microglias reagem com alterações morfológicas e funcionais complexas conhecidas como gliose reativa e formam, na área imediatamente adjacente à lesão, a cicatriz glial, é a principal barreira para a regeneração neuronal no sistema nervoso central. O flavonoide agatisflavona (bis- apigenina), presente nas folhas de Poincianella pyramidalis, tem demonstrado efeitos neurogênicos, neuroprotetores e anti-inflamatórios, conforme demonstrado em modelos in vitro de toxicidade induzida por glutamato, neuroinflamação e desmielinização. O presente estudo investigou o efeito da agatisflavona na integridade neuronal e na modulação da gliose em modelos ex vivo de LCT. Metodologia: Microdissecações do encéfalo de ratos Wistar (P6-8) foram preparadas e submetidas a lesão mecânica (LM), sendo tratadas ou não diariamente com agatisflavona (5 μM) por 3 dias. A reatividade dos astrócitos foi investigada pela mensuração de mRNA e expressão da proteína GFAP na área lesionada por imunofluorescência e western blot; a proporção de microglias foi determinada por imunofluorescência para Iba-1; a expressão de mRNA para o inflamassoma NRPL3 e interleucina-1 beta (IL-1β) foi determinada por RT-qPCR. Resultados: Observou-se que a lesão no tecido cortical induziu astrócitos a super expressar GFAP na típica cicatriz glial, e a agatisflavona modulou a expressão desta proteína nos níveis transcricional e pós-transcricional associados à redução da cicatriz. A LM induziu um aumento na proporção de microglias (Iba-1+) que não foi observado em culturas tratadas com agatisflavona. Além disso, o flavonoide modulou negativamente a expressão de mRNA tanto de NRLP3 quanto de IL-1β, que estavam aumentados na área lesionada do tecido. Conclusão: Todas essas descobertas reiteram a propriedade regulatória da resposta inflamatória das células gliais pela agathisflavona, que pode impactar na neuroproteção e deve ser considerada para futuros estudos pré-clínicos e clínicos em patologias do sistema nervoso central, incluindo a LCT.
Abstract: Traumatic Brain Injury (TBI) is a complex and multifactorial pathology, being a major cause of death and disability for humans. Immediately after TBI, astrocytes and microglia react with complex morphological and functional changes known as reactive gliosis and forms, in the area immediately adjacent to the lesion, the glial scar, the major barrier to neuronal regeneration in the central nervous system. The flavonoid agathisflavone (bis-apigenin), present in Poincianella pyramidalis leaves, has been shown to have neurogenic, neuroprotective, and anti-inflammatory effects, demonstrated in vitro models of glutamate-induced toxicity, neuroinflammation, and demyelination. The present study investigated, the effect of agathisflavone in neuronal integrity and in the modulation of gliosis in ex vivo models of TBI. Methodology: Microdissections from the encephalon of Wistar rats (P6-8), were prepared and subjected to mechanical injury (MI) and treated or not daily with agathisflavone (5 μM) for 3 days. Astrocyte reactivity was investigated by measuring mRNA and expression of GFAP protein in the lesioned area by immunofluorecence and westernblot; proportion of microglia was determined by immunofluorescence for Iba-1; mRNA expression for inflammasome NRPL3 and interleukin -1 beta (IL-1β) was determined by RT-qPCR. Results: It was observed that lesion of the cortical tissue induced astrocytes over expressing GFAP in the typical glial scar formed, and agathisflavone modulated GFAP expression at transcriptional and pos-transcriptional level associated with reduction of glial scar. MI induced increase in the proportion of microglia (Iba-1+) that was not observed in agathisflavone treated cultures. Moreover, the flavonoid modulated negatively both NRLP3 and IL-1β mRNA expression that was increases in the lesioned area of the tissue. Conclusion: All of these findings reiterate the regulatory property of the inflammatory response of glial cells by the flavonoid agathisflavone, which can impact in neuroprotection and should be considered for future pre-clinical and clinical studies for CNS pathologies, including TBI.
Palavras-chave: Lesão cerebral traumática
Agathisflavona
Astrogliose
NRLP3
CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Imunologia - (PPGIM) 
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42194
Data do documento: 14-Dez-2023
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGIM)

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