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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42096
Tipo: Dissertação
Título: Por dizeres escritos, afrodiaspóricos e corpos negros: uma leitura de Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves
Autor(es): Silva, Júlia Dias da
Primeiro Orientador: Costa, Júlia Morena Silva da
metadata.dc.contributor.referee1: Costa, Júlia Morena Silva da
metadata.dc.contributor.referee2: Souza, Ana Lúcia Silva
metadata.dc.contributor.referee3: Souza, Lívia Maria Natália de
Resumo: Esta dissertação apresenta uma leitura do romance Um defeito de cor (2017), de Ana Maria Gonçalves, sob três aspectos: escrita de mulheres negras, diáspora africana e corpos negros. A escrita de mulheres negras – aqui representada por Ana Maria Gonçalves –, reconstrói vivências e aciona memórias coletivas do passado escravocrata, bem como de um presente em que ainda está a estigmatização dos corpos negros privados de identidade social, intelectual e cultural. Em uma narrativa que abrange 80 anos de história, é reconstruído – pela escrita de Kehinde – o contexto histórico do Brasil escravagista do século XIX. Há, em Um defeito de cor, narrativas e imagens do povo negro distanciadas do padrão canônico e hegemônico que desumaniza negras e negros. Além disso, a obra aponta para resgates históricos junto à representação identitária e ao protagonismo de negro. A análise da obra tem como aporte teórico as produções intelectuais de Beatriz Nascimento (1989), bell hooks (2019), Conceição Evaristo (2005), Édouard Glissant (2005), Leda Maria Martins (1997), Paul Giroy (2008) e Wlamyra Albuquerque (2010) que apontam conceitos-chave para compreender a personagem Kehinde enquanto sujeita-protagonista de sua trajetória, que reconstrói e que subverte discursos branco-hegemônicos.
Abstract: Esta investigación presenta una lectura de la novela Um defeito de cor (2017), de Ana Maria Gonçalves, bajo tres aspectos: escriturade mujeres negras, diáspora africana y cuerpos negros. La escritura de mujeres negras, aquí representada por Ana Maria Gonçalves, reconstruye experiencias y desencadena recuerdos colectivos del pasado esclavo, así como un presente en el que todavía existe la estigmatización de cuerpos negros privados de identidad social, intelectual y cultural. En una narrativa que abarca 80 años de historia, el contexto histórico de un Brasil esclavista del siglo XIX se reconstruye, según los escritos de Kehinde. Hay, en Um defeito de cor, narraciones e imágenes de los negros distanciados del patrón canónico y hegemónico que deshumaniza a las mujeres y a los hombres negros. Además, el trabajo apunta a rescates históricos junto con la representación de identidad y el protagonismo de los negros. El análisis del trabajo tiene como aporte teórico las producciones intelectuales de Beatriz Nascimento (1989), bell hooks (2019), Conceição Evaristo (2005), Édouard Glissant (2005), Leda Maria Martins (1997), Paul Giroy (2008) y Wlamyra Albuquerque (2010) que señalan conceptos claves para entender al personaje Kehinde como el protagonista de su trayectoria, que reconstruye y subvierte los discursos hegemónicos blancos.
Palavras-chave: Um defeito de cor
escrita de mulheres negras
afrodiáspora
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Instituto de Letras
metadata.dc.publisher.program: Pós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) 
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42096
Data do documento: 9-Mar-2020
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGLITCULT)

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