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Tipo: Tese
Título: Crítica al paisaje cultural como estrategia de conservación del patrimonio paisajístico en Costa Rica : políticas, prácticas y desafíos, el caso de la ciudad de Golfito.
Título(s) alternativo(s): Critique of cultural landscape as a conservation strategy for landscape heritage in Costa Rica: policies, practices and challenges, the case of Golfito city.
Critica à paisagem cultural como estratégia de preservação do patrimônio paisagístico do patrimônio na Costa Rica: políticas, práticas e desafios, o caso da Cidade de Golfito.
Autor(es): Riba-Hernández, Lucía
Primeiro Orientador: Sant’Anna, Márcia Genésia de
metadata.dc.contributor.referee1: Sant’Anna, Márcia Genésia de
metadata.dc.contributor.referee2: Andrade Junior, Nivaldo Vieira de
metadata.dc.contributor.referee3: Costa, Everaldo Batista da
metadata.dc.contributor.referee4: Silva, Aline de Figueirôa
metadata.dc.contributor.referee5: Aguilar, Rosa Elena Malavasi
Resumo: Esta tesis se propone tensionar los discursos y prácticas de la conservación del patrimonio paisajístico en Costa Rica, a partir de una crítica a la categoría paisaje cultural, tal y como ha sido definida, en 1992, por el sistema que operativiza la Convención sobre el Patrimonio Mundial Cultural y Natural de 1972. Se buscó, desde un ejercicio atravesado por la imaginación sociológica enmarcado por el análisis crítico del discurso, argumentar la condición colonial del sello Unesco como referente, centralizado y universalizado, desde el cual se producen nociones doctrinales sobre el patrimonio y el paisaje. Esta propuesta de trabajo fue desarrollada a partir de la revisión bibliográfica y el diálogo con distintos actores y especialistas. La conversación en abierto aquí presentada, de base autocrítica, se planteó la posibilidad, y necesidad, de descentrar al paisaje cultural, al escenario del desarrollo sostenible, y al aparato político internacional y regional, que reproducen los principios del sistema-mundo a los cuales la Teoría de la Conservación occidental aún se ancla. Esta dependencia se demostró presente en el conjunto de la norma nacional relativa al ambiente, la planificación urbana y el patrimonio, en donde el paisaje se diluye entre su dimensión ecológica y escenográfica. Fue en el paisaje de la ciudad de Golfito, localizada en el Pacífico Sur de Costa Rica, en donde se intersecaron estas miradas, desde la revisión sobre la impronta del Enclave Bananero de la United Fruit Company, establecido entre 1938 y hasta 1985, la identificación de las marcas de larga duración presentes, las activaciones patrimoniales evidentes en las declaraciones estatales y en los relatos sobre paisaje tropical exuberante enmarcado entre la montaña y el mar, reconstruido por el progreso, que romantizan las violencias ejercidas sobre el territorio, los cuerpos y las memorias. Desde Golfito, y gracias al diálogo multidisciplinar fue posible problematizar al patrimonio paisajístico como dimensión que, cargada de valores propios de la complejidad social, implica el cambio, manifiesta el conflicto y las estrategias de uso del territorio, y que, más allá de las prácticas seculares de la conservación, serviría como lugar de trabajo para superar las enunciaciones sobre la idea pictórica del paisaje y, del patrimonio como dispositivo de poder determinado exclusivamente por la práctica, altamente tecnocrática y secular, la mayoría de las veces, de la declaratoria estatal. Finalmente, se argumenta al patrimonio paisajístico, como noción totalizadora, y dispositivo que activado desde la participación, permitiría reconocer, junto las estructuras locales de la administración institucional y de las voces comunitarias de la vida cotidiana, las prácticas y memorias que componen esa imagen compleja, heterogénea, en movimiento, contenedora de disputas y sobre la cual habría múltiples versiones.
Abstract: This dissertation endeavors to challenge the prevailing discourses and practices surrounding landscape heritage conservation in Costa Rica, by critically examining the concept of cultural landscape, as defined, at 1992, by the system that operationalizes the 1972 Convention Concerning the Protection of the World Cultural and Natural Heritage. Utilizing sociological imagination and critical discourse analysis, this study delves into the colonial implications of the UNESCO designation, which serves as a centralized and universalized reference point, shaping doctrinal notions about heritage and landscape. The developed gamble was possible through de bibliography revision and the dialogue with different actors and specialists. Through a self-critical approach, the research explores the possibilities and importance of decentering the cultural environment, sustainable development, and the global and regional political systems, which perpetuate the principles of the world system, upon which Western Conservation Theory is still based. The research demonstrates the landscape's dilution between ecological and scenographic dimensions within Costa Rica's national norms on the environment, urban planning, and heritage. The case study in Golfito, located in Costa Rica's South Pacific, was where these perspectives collided. An examination of the imprint left by the United Fruit Company's Banana Enclave, which operated between 1938 and 1985, accomplished this. The identification of enduring marks, visible heritage activations in state declarations, and narratives romanticizing the lush tropical landscape framed between the mountains and the sea, reconstructed by progress but concealing the violence inflicted on the territory, bodies, and memories, all played a role. From Golfito, multidisciplinary discussion sheds light on the complexity of landscape heritage, which includes social values, conflict, and territorial use strategies. The study suggests that landscape heritage can challenge preconceived conceptions and give a variety of interpretations of history when it is activated through participatory practices, honoring local institutions and community voices in identifying a diverse and dynamic image.
Esta tese se propõe tensionar os discursos e práticas da preservação do patrimônio paisagístico na Costa Rica, a partir de uma crítica à paisagem cultural tal qual tem sido definida, em 1992, pelo sistema que opera a Convenção sobre o Patrimônio Mundial Cultural e Natural de 1972. Se buscou, a partir de um exercício atravessado pela imaginação sociológica emoldurada pela análise crítica do discurso, argumentar a condição colonial do selo Unesco como referente centralizado y universalizado, desde o qual são produzidas noções doutrinárias sobre o patrimônio e a paisagem. Esta proposta de trabalho foi desenvolvida a través da revisão bibliográfica e o diálogo com distintos atores e especialistas. A conversação aberta aqui apresentada, de base autocrítica, colocou a possibilidade e a necessidade de descentrar a paisagem cultural, o cenário do desenvolvimento sustentável e o aparato político internacional e regional que reproduz os princípios do sistema-mundo, sobre o quais, a Teoria da Preservação ainda se ancora. Esta dependência é demonstrada no conjunto da norma relativa ao ambiente, ao planejamento urbano e ao patrimônio, no qual a paisagem se dilui entre sua dimensão ecológica e cenográfica. Foi na paisagem da cidade de Golfito, localizada no Pacífico Sul da Costa Rica, onde se atravessaram essas miradas, desde a revisão sobre a marca do Enclave Bananeiro da United Fruit Company, estabelecido entre 1938 e até 1985, a identificação das marcas de longa duração presentes, as ativações patrimoniais evidentes nos tombamentos e os relatos sobre a paisagem tropical exuberante emoldurada entre a montanha e o mar, reconstruídos pelo progresso, que romantizam as violências exercidas sobre o território, corpos e memórias. A partir de Golfito, o processo de imaginação sociológica e diálogo multidisciplinar permitiu problematizar o patrimônio paisagístico como dimensão que, carregada de valores próprios da complexidade social, envolve a mudança, manifesta o conflito e as estratégias do uso do território, e que, além das práticas seculares da preservação, serviria como lugar de trabalho participativo para superar a enunciações a respeito da ideia pictórica da paisagem e do patrimônio enquanto dispositivo de poder determinado exclusivamente pela prática, altamente tecnocrática e secular, a maioria das vezes, do tombamento. Finalmente, se discute esta noção, totalizadora, que permitiria reconhecer, a partir das estruturas locais da administração institucional e das formas de organização da vida cotidiana, as práticas que compõem esse patrimônio paisagístico enquanto imagem heterogénea, em movimento, cheia de disputas e sobre a qual haveria múltiplas versões.
Palavras-chave: Patrimonio paisajístico
Enclave bananero
Sistema-mundo
Costa Rica
Ambiente
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Idioma: spa
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Arquitetura
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) 
Citação: RIBA-HERÁNDEZ, Lucia. Crítica al paisaje cultural como estrategia de conservación del patrimônio paisajístico en Costa Rica [recurso eletrônico] : políticas, prácticas y desafíos, el caso de la ciudad de Golfito.2023. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Bahia. Salvador. 383 p.
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38996
Data do documento: 29-Set-2023
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