Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Souza, Jean Ferreira | - |
dc.date.accessioned | 2023-04-24T10:24:15Z | - |
dc.date.available | 2023-04-24T10:24:15Z | - |
dc.date.issued | 2022-11-21 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36904 | - |
dc.description.abstract | This present academic master’s dissertation in Dance’s field interpretates the relation between
Body and Candomblé in the saBenças’ construction. These saBenças are supported by the
axé/nguunzo (vital force) from the Space-Candomblé Houses and forcefully contribute to build
what is expected as Body-Ebó. We reinforce that this Body moves and Dances the negroBrazilian existence in diaspora. The/A Body-Ebó is an ancestral movement which acts
cognitively and epistemologically to delight the world in a negro referenced perspective and it
aims and supports black revolutions. This is also able to stablish different perspectives
regarding the negro-Brazilian existence on aiê (Earth), inspired by the negro-African legacies
which are sustained since the colonization started to be the main political strategy of social
domination in Brazil. Therefore, we bulked the Crossroad Research (FERREIRA, 2019, 2021),
that is understood here as a Metodology of Gira to sustain a negro-based episteme based on the
Cowry Shell Ritual – technology and practice frequently present in Candomblés Houses in
Bahia. Thereby, these saBenças are spread in the deep bowl of hope in which the
discourse/functions of ebó (offering, food, sacrifice) drains to elaborate the modus operandi
from/of a Body-Ebó. The epistemic structure is divided into three sections: three “Entrances”,
three “supplementary notes”; followed by three “open consultations to the cowrie shells” in
which the Cowry Shell Ritual is manifested through the intercrossing of six communications.
In addition, there are three “Supplementary Falls”, three “Demanded Falls” and six “Diasporic
Contemporary Itans”. Thus, it is established the relations between the main Theoretical
Framework and the secondary and tertiary. Therefore, this episteme negro-based and Terreira
moves together with Prandi (2001, 2006, 2017, 2018), Beniste (2016, 2021), Santos (2020,
2021), Santana (2019) e Ferreira (2019, 2021), Simas e Rufino (2018, 2019), Petit (2015),
Rufino (2016, 2019), Santos (2016), Simas (2020), Quijano (2005), Machado (2010), Machado
(2019), Novaes (2021), Sodré (2019), Santos (2012), Reis (2014), Maurício (2009), Lima
(2015), Oliveira (2005, 2021), Nascimento (2016). Secondary: Rocha (1999), Lagos I (2021),
Martins (2014), Oxóssi (2020), Krenak (2020), Cunha (2007), Póvoas (2004, 2015), Sousa
Junior (2018, 2019) and others; and tertiary: Conrado (2021), Amado (1970), Amancio (2019),
Silva (2021) and others. Finally, the Body-Ebó builds dances with the political
intersections/discourses of ancestral continuity and permanency; legitimacy and affirmation for
itself and its egbé (community), understanding the ancestry and indivisible affection which
unites the Orum/Aiê Ntoto/Duílo – Earth and Sky, placing us, negro-Brazilian people and BodyEbós together with Orishas, Inquices, Voduns, Caboclo Entities, Villages, Caciques, Tupa and
the Nature in a cheerful celebration of Dances, power of the negro revolutions deeply ruled by
contemporary politics. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.subject | Dança | pt_BR |
dc.subject | Dança - Aspectos religiosos | pt_BR |
dc.subject | Corpo humano | pt_BR |
dc.subject | Corpo humano - Aspectos religiosos | pt_BR |
dc.subject | Descolonização | pt_BR |
dc.subject | Candomblé | pt_BR |
dc.subject.other | Body/Dance | pt_BR |
dc.subject.other | Candomblé | pt_BR |
dc.subject.other | SaBença | pt_BR |
dc.subject.other | Body-Ebó | pt_BR |
dc.subject.other | Decoloniality | pt_BR |
dc.title | Corpo-Ebó: axé, sabenças,danças e candomblés para sustentar revoluções negras | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Dança | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Moura, Gilsamara | - |
dc.contributor.referee1 | Moura, Gilsamara | - |
dc.contributor.referee2 | Conrado, Amélia Vitória de Souza | - |
dc.contributor.referee3 | Santana, Tássio Ferreira | - |
dc.contributor.referee4 | Petit, Sandra Haydée | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/8761105832295546 | pt_BR |
dc.description.resumo | A presente Dissertação de Mestrado Acadêmico em Dança interpreta a relação do Corpo e do
Candomblé na construção de saBenças, as quais suplantadas pelo axé/nguunzo (força vital) dos
Espaços-Terreiros, contribuem de forma contundente para constituir o que se apresenta como
Corpo-Ebó. Apontamos que este Corpo move e Dança a existência negro-brasileira na diáspora.
O/Um Corpo-Ebó é um movimento ancestral, o qual age cognitiva e epistemologicamente para
encantar o mundo em perspectiva negrorreferenciada, visa e sustenta revoluções negras. É o/um
corpo político justamente por constituir-se da natureza Terreira. É também capaz de estabelecer
outras escrituras da existência negro-brasileira no aiê (terra), inspirado dos legados negroafricanos, sustentados, desde que a colonização fora a principal estratégia política de dominação
social no Brasil. Portanto, o Corpo-Ebó é decolonial. Para tanto, encorpamos a Pesquisa
Encruzilhada (FERREIRA, 2019, 2021), aqui entendida como Metodologia da Gira, de modo
a substanciar uma episteme negra assentada à imagem do Jogo de Búzios – tecnologia e prática
recorrente nos Terreiros de Candomblés na Bahia. Assim, espalha-se tais saBenças no grande
alguidar da esperança, no qual o discurso/função do ebó (oferenda, comida, sacrifício) escorre
para elaborar o modus operandi do/de um Corpo-Ebó. A estrutura epistêmica está dividida em
seções, sendo três “Entradas”, três “Notas Suplementares”; seguidas de três “Jogos abertos”,
nos quais as Caídas se manifestam pelo cruzo de seis comunicações. Ademais, há três “Caídas
Suplementares”, três “Caídas Exigidas” e seis “Itan Contemporâneos em Diáspora”. Desse
modo, estabelece-se relações entre o referencial principal, com o secundário e o terciário – a
encruzilhada-epistêmica se faz e refaz efetiva. Assim, move-se esta episteme negra Terreira
junto a Prandi (2001, 2006, 2017, 2018), Beniste (2016, 2021), Santos (2020, 2021), Santana
(2019) e Ferreira (2019, 2021), Simas e Rufino (2018, 2019), Petit (2015), Rufino (2016, 2019),
Santos (2016), Simas (2020), Quijano (2005), Machado (2010), Machado (2019), Novaes
(2021), Sodré (2019), Santos (2012), Reis (2014), Maurício (2009), Lima (2015), Oliveira
(2005, 2021), Nascimento (2016). De modo secundário: Rocha (1999), Lagos I (2021), Martins
(2014), Oxóssi (2020), Krenak (2020), Cunha (2007), Póvoas (2004, 2015), Sousa Junior (2018,
2019) e outros/as; e de modo terciário: Conrado (2021), Amado (1970), Amancio (2019), Silva
(2021) e outros/as. Por fim, o Corpo-Ebó elabora danças como cruzos/discursos políticos de
continuidade ancestral e permanência; legitimação e afirmação de si e sua egbé (comunidade),
sendo a ancestralidade a benquerença indivisível que une Orum/Aiê Ntoto/Duílo – Terra e Céu,
sendo Nós, pessoas negro-brasileiras e Corpos-Ebós, junto aos/as Orixás, Inquices, Voduns,
Caboclos/as, Aldeias, Caciques, Tupã e a Natureza em festiva alacridade de Danças, potências
das revoluções negras tão pautadas pelas políticas da contemporaneidade. | pt_BR |
dc.publisher.department | Escola de Dança | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGDANCA)
|