Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36748
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMelo, Iara Costa de-
dc.date.accessioned2023-03-21T13:59:36Z-
dc.date.available2023-03-21T13:59:36Z-
dc.date.issued2022-12-03-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/36748-
dc.description.abstractAnthropocentrism and speciesism are social relations that hierarchize bodies, based on the colonial definition of what would be human in detriment of what would not, prescribing how one lives and how one dies according to the approximations of the body to the enlightenment project of human, thus acting as a social status. The anthropocentric narrative turns bodies into resources and promotes mass extinctions. These are environmental catastrophes and political disappearances (FAUSTO, 2020) that are fostered by the civilizational project and Christian theocentrism. This research aims to relate dance and speciesism. For this, I resort to an anti-methodology to the way of doing science that is based on human exceptionalism (DERRIDA; 2002) and on analyses based on all-ornothing (INGOLD, 1994) through: question-fabrications DESPRET, 2021) that seek to promote fissures in anthropocentric certainties; compositions with imagetic fragments to tense the supremacy of the written word (COLETO, 2022); tensioning of binary language (HABIB, 2022); analyses of explicit speciesism in artistic works and interactions with ontologies and epistemologies that are subversive to anthropocentrism such as Amerindian perspectivism (DANOWSKI; VIVEIROS DE CASTRO, 2017), animism (INGOLD, 2021; KRENAK, 2020), and Multispecies Studies (HARAWAY,2019; VAN DOOREN; KIRSKEY; MÜNSTER, 2016; GILBERT; SAPP; TAUBER, 2016) to add other perspectives to definitions that are important to the field of dance such as “human”, “nonhuman”, “individual”, “environment”, and “society”. Corpo de que-m inhabits the ruins unraveling into contributions for creative processes in dance; into clues for perceiving speciesist manifestations in the body arts; in ways to subvert speciesism in artistic practices; in the creation of a dance almost-solo and in the political understanding that dance is a multi-species relation.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.subjectDança - Filosofia e estéticapt_BR
dc.subjectDança - Aspectos antropológicospt_BR
dc.subjectCorpo como suporte da artept_BR
dc.subjectCriação ( Literatura, Artística, etc.)pt_BR
dc.subjectRelações multiespéciespt_BR
dc.subject.otherDancept_BR
dc.subject.otherspeciesismpt_BR
dc.subject.otheranthropocentrismpt_BR
dc.subject.othercreative processespt_BR
dc.subject.othermultispecies relationspt_BR
dc.titleCorpo de Que - M? A dança em suas relações multiespéciespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqDANÇApt_BR
dc.contributor.advisor1Machado, Adriana Bittencourt-
dc.contributor.referee1Machado, Adriana Bittencourt-
dc.contributor.referee2Guimarães, Daniela Bemfica-
dc.contributor.referee3Rocha, Jailson José Gomes da-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3200880035854583pt_BR
dc.description.resumoO antropocentrismo e o especismo são relações sociais que hierarquizam os corpos, pautando-se na definição colonial do que seria humano em detrimento do que não seria, prescrevendo como se vive e como se morre de acordo com as aproximações do corpo ao projeto iluminista de humano, atuando, portanto, como um status social. A narrativa antropocêntrica transforma corpos em recursos e promove extinções em massa. Trata-se de catástrofes ambientais e de desparecimentos políticos (FAUSTO, 2020), que são fomentados pelo projeto civilizacional e pelo teocentrismo cristão. Esta pesquisa tem como objetivo relacionar dança e especismo. Para isto, recorro a uma anti-metodologia ao modo de fazer ciência, que se pauta no excepcionalismo humano (DERRIDA, 2002) e, nas análises fundamentadas em tudo-ou-nada (INGOLD, 1994), através de: perguntas-fabulações (DESPRET, 2021) que buscam promover fissuras nas certezas antropocêntricas; composições com fragmentos imagéticos para tensionar a supremacia da palavra escrita (COLETO, 2022); tensionamento da linguagem binária (HABIB, 2022); análises de especismo explícito em obras artísticas e interações com as ontologias e epistemologias que são subversivas ao antropocentrismo como o perspectivismo ameríndio (DANOWSKI, VIVEIROS DE CASTRO, 2017), o animismo (INGOLD, 2021; KRENAK, 2020) e, os Estudos Multiespécies (HARAWAY, 2019; VAN DOOREN, KIRSKEY, MÜNSTER, 2016; GILBERT, SAPP, TAUBER, 2016) para somar outras perspectivas a definições importantes para o campo da dança como “humano”, “não humano”, “indivíduo”, “ambiente” e “sociedade”. Corpo de que-m habita as ruínas desenlaçando em contribuições para processos criativos em dança; em pistas para perceber manifestações especistas nas artes do corpo; em caminhos para subverter o especismo em práticas artísticas; na criação de um quase-solo de dança e no entendimento político de que a dança é uma relação multiespécie.pt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Dançapt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGDANCA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao IARA COSTA DE MELO.pdf21,11 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.