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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Idadismo no Brasil em tempos de COVID-19: uma análise de publicações em site jornalístico no primeiro semestre de 2020
Autor(es): Rios, Andreia Souza
Primeiro Orientador: Oliveira, Marcus Vinicius Borges
metadata.dc.contributor.referee1: Silva, Melissa Catrini da
metadata.dc.contributor.referee2: Mazuchelli, Larissa Picinato
Resumo: Introdução: O idadismo é um fenômeno que promove a criação de estereótipos e discriminação e surge a partir da propagação de discursos que promovem viés com base na idade. Para compreender as especificidades do idadismo na pandemia de COVID-19, foi realizada uma análise de publicações em site jornalístico publicadas no primeiro semestre de 2020. Metodologia: Foram analisadas as publicações da Folha de São Paulo que continham a palavra “idoso”, divididas em três eixos temáticos relacionados a estereótipos, economia e saúde. O método de análise seguiu as cinco fases propostas por Yin (2016) e se deu através da análise enunciativa de cunho bakhtiniana. Resultados: Foram analisadas 148 publicações, classificadas de acordo com sua maior porcentagem de aparecimento em saúde, economia, violência, política e cultura. Discussão: Quanto à formação de estereótipos encontramos a reafirmação de características negativas presentes no envelhecimento. Em relação à economia, o idadismo apresenta-se por meio de discursos que diminuem a importância da saúde dos idosos durante a pandemia em prol da suposta necessidade da continuidade econômica do país. Com relação às matérias que tratam da saúde do idoso, percebe-se o idadismo na desresponsabilização do estado na defesa das medidas de distanciamento necessárias durante a pandemia. Conclusão: A partir do que foi exposto e discutido nesse artigo acreditamos que houve uma propagação de discursos idadistas durante a pandemia de COVID-19 e que estes afetaram a tomada de decisões tanto em nível individual quanto na gestão governamental.
Abstract: Introduction: Ageism is a phenomenon that promotes the creation of stereotypes and discrimination and arises from the propagation of discourses that promote bias based on age. In order to understand the specificities of ageism in the COVID-19 pandemic, an analysis of publications on a journalistic website published in the first half of 2020 was carried out. Methodology: Folha de São Paulo publications containing the word “older people” were analyzed, divided into three related thematic axes to stereotypes, economics and health. The analysis method followed the five phases proposed by Yin (2016) following a Bakhtinian enunciative analysis. Results: 148 publications were analyzed and classified according to their highest percentage of appearance in health, economics, violence, politics and culture. Discussion: Regarding the formation of stereotypes, we found the reaffirmation of negative characteristics present in aging. Regarding economy, ageism is presented through discourses that diminish the importance of the health of the older people during the pandemic in favor of the supposed need for the country's economic continuity. With regard to matters dealing with the health of the older people, ageism is perceived in the state's lack of responsibility in defending the necessary distancing measures during the pandemic. Conclusion: From what was exposed and discussed in this article, we believe that there was a spread of ageist discourses during the, COVID-19 pandemic, which affected decision-making both at the individual level and in government management.
Palavras-chave: Idadismo
Pandemia COVID-19
Envelhecimento
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Outro(a)
Tipo de Acesso: Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
metadata.dc.rights.uri: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36560
Data do documento: 5-Dez-2022
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Fonoaudiologia (IMRS)

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