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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Frequência de mortes por intervenções legais e operações de guerra em Salvador e Região Metropolitana e Bahia, no período de 2005 a 2016: um olhar racializado
Autor(es): Gomes, Stephanie Daiane Cerqueira
Primeiro Orientador: Rêgo, Rita de Cássia Franco
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Flauzina, Ana Luiza Pinheiro
metadata.dc.contributor.referee1: Rêgo, Rita de Cássia Franco
metadata.dc.contributor.referee2: Trindade, Ana Angélica Martins da
metadata.dc.contributor.referee3: Batista, Claudia Bacelar
Resumo: Frequência de mortes por intervenções legais e operações de guerra em Salvador e Região Metropolitana e Bahia, no período de 2005 a 2016: um olhar racializado. Objetivo: Caracterizar os óbitos por operações legais e intervenções de guerra no sistema de informação sobre mortalidade de 2005 a 2016, com enfoque na questão racial, trazendo a discussão para o impacto desses óbitos na saúde da população negra. Introdução: As políticas públicas formuladas pensando um conjunto homogêneo de seres humanos não tem sido eficazes no combate ao racismo institucional. Para além disso, o modelo de saúde que desconsidera as iniquidades ao morrer e sobretudo o modo como se morre se faz incompleto. Analisar essa disparidade nas mortes em relação à variável raça/cor é fundamental na construção de políticas públicas de saúde adequadas à realidade social da população afrodescendente no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, realizado com os dados do Sistema Informação sobre Mortalidade (SIM), no período de 2005 a 2016, referentes a mortes por intervenções legais e operações de guerra em Salvador e região metropolitana e Bahia. A variável estudada foi raça. Resultados: Os dados referentes a Salvador e Região Metropolitana de 2005-2016 mostram que o número de negros mortos na última década variou de 21 a 204, por outro lado, o número de brancos mortos variou de 1 a 13. Isso nos mostra que há uma variação em torno de 15 vezes maior de óbitos de negros em relação a brancos. Há uma tendência de manutenção de um modelo racista de segurança pública que tem impactado negativamente na bem estar biopsicossocial da população negra. Conclusão: Há uma tendência de manutenção de um modelo racista de segurança pública que tem impactado negativamente na bem estar biopsicossocial da população negra. É necessário um enfrentamento das interseccionalidades do racismo nas instituições de Saúde e Segurança para desconstrução deste cenário.
Palavras-chave: Racismo e saúde
Sistema de Informação em Saúde
Raça
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Medicina da Bahia
Citação: GOMES, Stephanie Daiane Cerqueira. Frequência de mortes por intervenções legais e operações de guerra em Salvador e Região Metropolitana e Bahia, no período de 2005 a 2016: um olhar racializado. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018.
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36079
Data do documento: 28-Nov-2018
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina)



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