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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Potencial terapêutico de células-tronco mesenquimais diretamente reprogramadas em hepatócitos, em modelo experimental de insuficiência hepática aguda
Autor(es): Barouh, Judah Leão
Primeiro Orientador: Freitas, Luiz Antônio Rodrigues de
metadata.dc.contributor.referee1: Freitas, Luiz Antônio Rodrigues de
metadata.dc.contributor.referee2: Cotrim, Helma Pinchemel
metadata.dc.contributor.referee3: Macambira, Simone Garcia
Resumo: Introdução: A elevada prevalência de hepatopatias na população em geral tem levado a constante busca por novas alternativas terapêuticas, que visem o tratamento e/ou cura de tais doenças. Atualmente, o uso da terapia celular a partir de células tronco mesenquimais vem crescendo cada vez mais como uma alternativa viável. Uma vez que se pode utilizar células do próprio portador da doença, contornando problemas como rejeição pelo sistema imune. Porém, ainda diversos problemas necessitam ser superados como: aquisição de grande quantidade de células viáveis para uso na terapia celular e uma maior adesão destas células no órgão lesado. O presente estudo visa estabelecer a efetividade da terapia celular promovida por hepatócitos derivados de células tronco mesenquimais (iHeps) como alternativa terapêutica, em modelo experimental de insuficiência hepática aguda induzida por acetoaminofeno em camundongos C57B1/6. Metodologia: Utilizaram-se camundongos C57Bl/6 que durante três semanas fizeram uso de etanol a 10% ad libitum em substituição à água. Posteriormente, foram injetados 450 mg/kg de acetoaminofeno, diluído em salina por via intraperitoneal, para indução de lesão hepática aguda. Quatro horas após administração do acetoaminofeno, fez-se o transplante de iHEPs (2.106 células/camundongo), por via intra-hepática. Utilizou-se imunofluorescência para rastreio das células e verificação de proliferação no parênquima hepático (48 horas e 2 semanas após o transplante). A análise de sobrevida destes, foi feita durante sete dias. Resultados: Estabeleceu-se a curva de mortalidade proposta no modelo com uso de etanol 10% durante 3 semanas e injeção de 450mg/kg de acetoaminofeno; por imunofluorescência foi possível demonstrar hepatócitos transdiferenciados aderidos e proliferando no parênquima hepático. A análise de sobrevida não demonstrou diferença estatisticamente significante em relação à mortalidade. Conlusão: As células demonstraram capacidade de enxertia e proliferação no modelo de insuficiência hepática aguda por acetoaminofeno. Não foi possível estabelecer um impacto na sobrevida desses camundongos, nesse modelo experimental.
Abstract: Introduction: The high prevalence of hepatopathies in the general population has led to the constant search for new therapeutic alternatives, aimed at the treatment and / or cure of such diseases. Currently, the use of cell therapy from mesenchymal stem cells has been growing more and more as a viable alternative. Since one can use cells of the own carrier of the disease, bypassing problems like rejection by the immune system. However, several problems still need to be overcome: acquisition of large numbers of viable cells for use in cell therapy and a greater adhesion of these cells to the injured organ. The present study aims to establish the effectiveness of cell therapy promoted by hepatocytes derived from mesenchymal stem cells (iHeps) as a therapeutic alternative in an experimental model of acute hepatic failure induced by acetoaminophen in C57B1 / 6 mice. Method: C57B1 / 6 mice were used for three weeks using 10% ethanol ad libitum instead of water. Subsequently, 450 mg / kg of acetoaminophen, diluted in saline intraperitoneally, was injected for induction of acute liver injury. Four hours after administration of acetoaminophen, iHEPs (2,106 cells / mouse) were transplanted intrahepatically. Immunofluorescence was used for cell screening and proliferation verification in the hepatic parenchyma (48 hours and 2 weeks after transplantation). Survival analysis was performed for seven days. Results: The mortality curve proposed in the model was established with 10% ethanol for 3 weeks and injection of 450mg / kg of acetoaminophen; by immunofluorescence it was possible to demonstrate transdifferentiated hepatocytes adhered and proliferating in the hepatic parenchyma. Survival analysis did not show a statistically significant difference in mortality in the Kaplan-meier model for survival. Conclusion: The cells demonstrated the capacity of grafting and proliferation in the model of acetoamphrine acute liver failure. It was not possible to establish an impact on the survival of these mice in this experimental model.
Palavras-chave: Terapia celular
Reprogramação hepática
Hepatócitos
Patologia
Imunofluorescência
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Medicina da Bahia
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35851
Data do documento: 28-Nov-2018
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