Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35649
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLima, Daiane Nonato de-
dc.date.accessioned2022-07-07T11:56:15Z-
dc.date.available2022-07-07T11:56:15Z-
dc.date.issued2021-05-28-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/35649-
dc.description.abstractThe Cambindas de Triunfo is a popular manifestation that had its appearance around 1913 in the Alto da Boa Vista community, in the city of Triunfo, in the Sertão Pernambucano. As a carnival manifestation, composed primarily of mostly black men, Cambindas went out into the streets dressed as women to play and cheer the party where they passed. One of the characteristics of the procession was to pass in the houses where they were always received with food and drinks by the owners. The elders tell us that the residents of the whole city when the carnival arrived opened spaces in the rooms of their houses, because there had great possibilities of being contemplated with a visit from the cambindas. After decades of cheering for carnivals, Cambindas no longer take to the streets, and nobody knows the reasons that triggered the discontinuity of this performance within this community. Today what I believe to mediate as a popular teacher who teaches the ways of making Cambindas is a process of re_invention of this tradition (Hobsbawn, 1997). The objective was, from the reinvention acts with the group “Cambindas de Triunfo”, to deepen the relationship with the neighborhood cradle of this manifestation, broadening the understanding of its importance for the culture of this city. This research deal with the methodology of action research, life histories and critical ethnoresearch as methodological perspectives for this cultural mediation. I also understand that it is in doing research that the re_invention of Cambindas gains new meanings by strengthening the bonds of memory and triggering the symbolic imaginary of the bodies in the community that play, sing and dance.pt_BR
dc.description.sponsorshipOUTRASpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.subjectDançapt_BR
dc.subjectDanças folclóricas - Triunfo (PE)pt_BR
dc.subjectCultura popularpt_BR
dc.subjectCarnavalpt_BR
dc.subjectEtnologiapt_BR
dc.subjectCambindaspt_BR
dc.subject.otherCambindas; dance; community; (re) invention; traditionpt_BR
dc.titleO re-inventar das Cambindas de Triunfo: diálogos de corpo, memória e tradiçãopt_BR
dc.title.alternativeTHE RE_INVENTING OF CAMBINDAS DE TRIUNFO: Dialogues of body, memory and traditionpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Dança (PPGDANCA)pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCA::EXECUCAO DA DANCApt_BR
dc.contributor.advisor1Amoroso, Daniela Maria-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7502274109504758pt_BR
dc.contributor.referee1Amoroso, Daniela Maria-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7502274109504758pt_BR
dc.contributor.referee2Conrado, Amélia Vitória de Souza-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1501867561383444pt_BR
dc.contributor.referee3Ramos, Jarbas Siqueira-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-8146-9761pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8633520438663625pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6259280941088237pt_BR
dc.description.resumoAs Cambindas de Triunfo é uma manifestação popular que tem seu surgimento por volta de 1913 na comunidade do Alto da Boa Vista, na cidade de Triunfo, no Sertão Pernambucano. Como uma brincadeira no carnaval, composta a princípio apenas por homens, em sua maioria negros, as Cambindas saíam às ruas vestidas de mulheres para brincar e animar a festa das pessoas por onde passavam. Uma das características do cortejo era passar nas casas onde eram sempre recebidas com comidas e bebidas pelos donos. Contam os mais velhos, que os moradores de toda a cidade ao chegar o carnaval abriam espaços nas salas das suas casas, pois havia grandes possibilidades de serem contemplados com uma visita das cambindas. Depois de décadas fazendo a alegria nos carnavais, as Cambindas deixaram de sair às ruas, não se sabe nem a época e nem os motivos que desencadearam a descontinuidade desta manifestação dentro desta comunidade. Hoje, o que acredito mediar enquanto mestra popular que ensina os modos de fazer das cambindas é um processo de re_invenção dessa tradição (Hobsbawn, 1997). O objetivo da pesquisa foi, a partir dos atos de reinvenção com o grupo “Cambindas de Triunfo”, aprofundar a relação com o bairro berço dessa manifestação, ampliando o entendimento da sua importância para a cultura desse município. A pesquisa assume a pesquisa-ação, as histórias de vida e a etnopesquisa crítica como perspectivas metodológicas para essa mediação cultural. Entendo também que é no fazer da pesquisa que a re_invenção das Cambindas ganha novos sentidos fortalecendo os laços da memória e acionando o imaginário simbólico dos corpos na comunidade que tocam, cantam e dançam.pt_BR
dc.publisher.departmentEscola de Dançapt_BR
dc.relation.referencesAMOROSO, Daniela. Etnocenologia: conceitos e métodos a partir de um estudo sobre o samba de roda do Recôncavo baiano. In: Congresso da Associação Brasileira de Artes Cênicas, 6.; 2010, São Paulo. Anais [...]. São Paulo, Associação Brasileira de Artes Cênicas, 2017. Etnocenologia: conceitos e métodos a partir de um estudo sobre o samba de roda do Recôncavo baiano. https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/abrace/issue/view/99. Acesso em: 8 jan. 2019. AMOROSO, Daniela. No miudinho se corre a roda: Trajetos a partir das noções do Passo, da Etno[Skènos]Logia e da Criação. In Matrizes Estéticas Na Cena Contemporânea: Diálogos Entre Culturas, Práticas, Pesquisas e Processos Cênicos. Salvador: EDUFBA, 2021. AZEVEDO, A. M. Estética negra e periférica: filosofia, arte e cultura. Rev de Teoria da História, Goiás, v. 22, n. 02, p 37-51. 2019. Disponível em: file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Morais/Downloads/59887-Texto%20do%20artigo-270753- 2-10-20200317.pdf. Acesso em: 13 nov. 2020. BARBOSA, Ana Mae. Arte, educação e cultura. Rev Textos do Brasil, LOCAL, v. 7, p.00- 00, 2018 Aducação para um desenvolvimento humano e social no Brasil. Disponível em: http://plataformapesquisas.acasatombada.com.br/omeka/files/original/01faed36fc61078e39c4 8f413dc924c9.pdf. Acessado em 24 de set. 2020. BENJAMIN , Roberto. Folguedos e danças de Pernambuco. Recife: Editora Liceu Ltda, 1989. BENJAMIN, Roberto. Maracatus, cambindas, pretinhas do Congo – herança negra diversificada no carnaval do interior. Recife, Suplemento Cultural do Diário Oficial do Estado de Pernambuco, fev. 2001, pp. 7 – 9. BERTH, J. O que é empoderamento?. 1 ed. Belo Horizonte: Editora Letramento, 2018. 1162 BIÃO, Armindo Jorge de Carvalho. Etnocenologia e a cena baiana: textos reunidos. Matrizes estéticas: o espetáculo da baianidade (2000). 1 ed. Salvador: P&A Gráfica e Editora, 2009. 389 p. CHARTIER, R. Cultura popular: revisitando um conceito historiográfico. Rev Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8, n. 16, p. 179-192, 1995. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2005/1144. Acessado em: 12 mar. 2020. CONRADO, Amélia Vitória de Souza. Artes cênicas negras no Brasil: das memórias aos desafios na formação acadêmica. Revista Repertório Teatro & Dança, Salvador, ano 20, n. 29, p. 68-85, 2017. 110 CONRADO, Margarete de Souza. Percursos de resistência e aprendizagem nos cortejos de Maracatu. 2013. 273 p. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. DA GLÓRIA GOHN, M. Educação não formal nas instituições sociais. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 18, n. 39, p. 59-75, set./dez.2016. DE CERTEAU, Michel; DOMINIQUE, Julia. A beleza do morto: o conceito de cultura popular. Revel J, organizador. A invenção da sociedade. Lisboa: DIFEL, p. 49-75, 1989. DE MELO ALVES, Érika Catarina. Da sapata e do pisar o chão: reflexões sobre a constituição do Mestre nas Cambindas. In: Reunião Brasileira de Antropologia, 29., 2014, Natal/RN [Anais] Natal: Sociedade Brasileira de Antropologia, 2014. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 39 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 148 p. GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos Alfredo. Lugar de negro. 1. ed. v.3. Editora Marco Zero, 1982. 114 p. HASENBALG, Carlos. Raça, classe e mobilidade. GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de Negro. 1.ed. v.3. Editora Marco Zero, p. 67-102, 1982. HOBSBAWN, Eric. RANGER, Terence. A invenção das tradições. 6. ed. 55v. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. 316 p. LIGIÉRO, Zeca. Corpo a corpo: estudo das perfomances brasileiras. 1.ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2011. 372 p. LOPES, Diana Rodrigues. Triunpho: a Corte do Sertão. 1. ed. Santa Cruz da Baixa Verde: Folha do Interior, 2003. 614 p. MAIOR, Mário Souto; LÓSSIO, Rúbia. Dicionário de folclore para estudantes. 1. ed. Recife: Editora Massangana, 2012.292 p. MACEDO, Roberto Sidney. Etnopesquisa crítica, etnopesquisa-formação. 1. ed. Brasília: Liber Livro, 2006. 179 p. MARQUES, I; BRASIL, F. Arte em questões. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2014. 176 p. MARQUES, Isabel. Oito razões para ensinar dança na escola. CONSTÂNCIO, Rudimar (org). Arte-educação: história e práxis pedagógica. Recife: 2012. 316 p. MARTINS, Leda Maria. Afrografias da memória: o Reinado do Rosário no Jatobá. 1.ed. São Paulo: Mazza Edições, 1997. 191 p. MUNANGA, Kabengele. Algumas considerações sobre" raça", ação afirmativa e identidade negra no Brasil: fundamentos antropológicos. Revista USP, São Paulo, n. 68, p. 46-57, dez./fev. 2006. 111 NEVES, Denilson Francisco das. DE OLIVEIRA RIOS, João Tadeu (Org). A Calunga Perdida: Dança Popular nas Instituições de Ensino Superior. Rev. Repertório, Salvador, v. 1, n. 24, p. 156-172, 2015. PÁDUA, Maria Helena. Triunfo e sua gente. 1.ed. Coleção Mossoroense, volume 788, 1992. 96 p. RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala?. 1. ed. Belo Horizonte: Letramento , 2018. 112 p. SANTOS, Inaicyra Falcão dos. Corpo e ancestralidade: uma configuração estética afro brasileira. Revista Repertório Teatro & Dança, Salvador, n. 24, p. 79-85, 2015. SANTOS, Inaicyra Falcão. Corpo e Ancestralidade: Tradição e Criação nas Artes Cênicas. Rev. Rebento, São Paulo, v. 7, n. 6, p. 99-113, mai. 2017. SILVA, Severino da Silva. Festa de caboclo. 2.ed. Olinda: Associação Reviva, 2012, 97p. SOARES, Karina de Melo; DE DEUS ISHIGAMI, Sandra; DE ALBUQUERQUE MOREIRA, Alba Cristina. Espetáculos Populares de Pernambuco. 1.ed. Recife: CEPE, 1996. TORRES, D. ARAUJO, J. Sinfonia Carnavalesca (Org). Recife: Baraúna, 2006. 206 p. VASCONCELOS, André. Triunfo (PE): uma análise da relação entre desenvolvimento, turismo e cultura no sertão do nordeste. 2018. 134 p. Dissertação (Mestrado em desenvolvimento regional) Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGDANCA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
versão final.Dissertação_CambindasdeTriunfo_DaianeNonato.pdfDissertação - Daiane Nonato5,49 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.