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dc.contributor.advisorMello, Marcelo Moura-
dc.contributor.authorSoares, Claudivan Silva-
dc.creatorSoares, Claudivan Silva-
dc.date.accessioned2021-06-11T13:26:46Z-
dc.date.available2021-06-11T13:26:46Z-
dc.date.issued2021-06-11-
dc.date.submitted2021-03-29-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33545-
dc.description.abstractA pesquisa visa a analisar o desenvolvimento do conflitos de terras na Comunidade Jequitibá - localizada no município de Mundo Novo, centro-norte da Bahia - e como, no processo de identificação étnica e reivindicação territorial, os quilombolas de Jequitibá apresentam e mobilizam diacríticos. Para tanto, contou-se, majoritariamente, com 18 dias pernoitados nas adjacências de Jequitibá, divididos em dois momentos de 9 dias cada. Para a produção dos dados de pesquisa foi fundamental o contato direto e semi-dirigido com os informantes, a observação direta do cotidiano ou de eventos in loco. Além disso, foram realizadas entrevistas qualitativas semiestruturadas, individuais e grupais. Contou-se com análise documental para verificações pontuais como: datas de alguns acontecimentos; confirmação de níveis parentais; elucidação de determinados fatos. Somado a isso, os documentos, no espectro do qual incluiu-se imagens capturadas ou acessadas, foram utilizados como fonte primária de análise. O ambiente virtual, particularmente aplicativo de smartphone WhatsApp, foi também utilizado como meio de produção de dados. Verificou-se que a instituição da morada/agregadio na Fazenda Jequitibá foi uma condição marcante na formação da Comunidade de Jequitibá, atrelada ao estreito horizonte de possibilidades, na zona rural, para os egressos da escravidão no pós-abolição. Constatou-se que os conflitos de terra na Fazenda se iniciam quando o equilíbrio assimétrico, que caracteriza a morada/agregadio, se rompe. Em um segundo momento, tal conflito desenvolve-se em demanda por titulação territorial ao Estado, através da política pública para territórios quilombolas. Em paralelo, se dá o processo de identificação étnica em Jequitibá. A pesquisa revelou que os diacríticos étnicos, neste processo, são mediados e mediadores de uma imaginação sobre o “povo quilombola”. Mostrou, ainda, que essa imaginação se materializa nos corpos dos agentes envolvidos na identificação étnica, conformados, agora, em um sentido positivo. A pesquisa revelou, enfim, que aqueles elementos que do ponto de vista local não encontram definição ontológica exata (se da natureza ou da cultura), como as assombrações de Jequitibá, podem, em contexto de encontro entre pesquisador/técnico/funcionário público e os locais, ser destacados como diacríticos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectIdentificação étnico-quilombolapt_BR
dc.subjectConflitos de terraspt_BR
dc.subjectDiacríticos étnicospt_BR
dc.titleQuilombolas de Jequitibá: processos identitários e luta pela terrapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesArruti, José Maurício Paiva Andion-
dc.contributor.refereesCardel, Lídia Maria Pires Soares-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
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