Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/32715
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorLage, Victor Coutinho-
dc.contributor.authorAlexandre, Caroline Pacheco-
dc.creatorAlexandre, Caroline Pacheco-
dc.date.accessioned2021-01-27T17:35:42Z-
dc.date.available2021-01-27T17:35:42Z-
dc.date.issued2021-01-27-
dc.date.submitted2020-12-04-
dc.identifier.otherDissertação-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32715-
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objetivo estudar as manifestações de junho de 2013, sua relação com o neoliberalismo e a respectiva crise da democracia liberal, tendo como base a pesquisa bibliográfica. Estuda-se o neoliberalismo de forma abrangente, com fundamento em autores como Wendy Brown, Pierre Dardot e Christian Laval. Analisa-se o processo de degradação da vida e da democracia liberal promovido pela racionalidade neoliberal, em que se propaga, nos diversos setores da vida, um pensamento centrado na economia. A crise econômica de 2008 desvelou os limites da primazia do capitalismo financeiro, ocorrendo, nessa esteira, protestos ao redor do mundo, tais como Occupy Wall Street e a Primavera Árabe. Esses levantes destacavam-se por sua característica autonomista, bem assim por apresentar demandas por democracia e participação popular na tomada de decisões, em contraposição à prevalência dos interesses das elites econômicas e financeiras. Conforme as interpretações mais correntes sobre o tema, os protestos de junho de 2013 coadunavam-se com essas reivindicações, somadas a outras peculiaridades do Brasil, com destaque à demanda por melhoria nos serviços públicos. Os governos progressistas do Partido dos Trabalhadores representaram a continuidade do neoliberalismo no país e de seus efeitos deletérios, o que contribuiu para as manifestações, que consistiram no maior protesto de rua da história brasileira. Junho de 2013 representou uma resposta à comoditização da vida gerada pela perpetuação da racionalidade neoliberal no Brasil, comprovando que a lógica neoliberal se manteve independentemente do espectro ideológico. Os protestos, iniciados sob a pauta de redução dos preços dos transportes coletivos, reuniram grupos e demandas heterogêneas, assim como demonstraram que a população não se sentia devidamente representada pela classe política. Conclui-se, ao final da pesquisa, que junho de 2013 representou uma resposta popular à degradação da vida e ao desgaste da democracia liberal brasileira provocados pela perpetuação do neoliberalismo.pt_BR
dc.description.abstractThis dissertation is based on bibliographical research and it aims to study the correlation between the street protests of June 2013 in Brazil, neoliberalism and its respective crisis of liberal democracy. This study of neoliberalism is mainly based on authors such as Wendy Brown, Pierre Dardot and Christian Laval. The analysis demonstrates that the neoliberal rationality promotes the degradation of life and of liberal democracy, because it is focused on the centrality of the market in all features of life. The 2008 economic crisis unveiled the limits of the primacy of financial capitalism, which contributed to the outburst of the protests that took place around the world, such as Occupy Wall Street and the Arab Spring. These uprisings stood out for their autonomist feature, as well as for presenting demands for democracy and popular participation in decision-making. It also represented an opposition to the prevalence of the interests of economic and financial elites. According to current interpretations on the subject, the protests of June 2013 also targeted these demands, as well as other Brazilian peculiarities, with an emphasis on asking for improvement in public services. The progressive governments of the Workers' Party represented the continuity of neoliberalism and its deleterious effects, which contributed to the protests — the largest in Brazilian history. June 2013 represented a response to the commoditization of life occasioned by the perpetuation of neoliberal rationality in Brazil, proving that neoliberalism has prevailed independently of the ideological spectrum. The protests began with the purpose of reducing public transportation fares and they gathered heterogeneous demands and groups of people, which indicated that citizens did not feel properly represented by the political class. At the end of the research process, it is possible to conclude that June 2013 represented a popular response to the gradual degradation of life and to the erosion of Brazilian liberal democracy caused by the perpetuation of neoliberalism.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectMovimentos sociais - Brasil - 2013pt_BR
dc.subjectBrasil - Política e governopt_BR
dc.subjectGoverno Lulapt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectDemocraciapt_BR
dc.titleOs protestos de junho de 2013 no Brasil: neoliberalismo e crise da democracia liberalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesLage, Victor Coutinho-
dc.contributor.refereesNagamine, Renata Reverendo Vidal Kawano-
dc.contributor.refereesMagalhães, Alexandre Almeida de-
dc.publisher.departamentInstituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santospt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Relações Internacionaispt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCiências Humanaspt_BR
dc.subject.cnpqCiência Políticapt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGRI)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Os protestos de junho de 2013 no Brasil - neoliberalismo e crise da democracia liberal - Caroline Pacheco Alexandre.pdf3,02 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.