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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Prevenção da transmissão vertical do HIV: atitude dos obstetras em Salvador, Brasil
Título(s) alternativo(s): Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
Autor(es): Farias, João Paulo Queiroz
Franco, Anamélia
Santos, Kleber Pimentel
Dourado, Maria Inês Costa
Castro, Bernardo Galvão
Autor(es): Farias, João Paulo Queiroz
Franco, Anamélia
Santos, Kleber Pimentel
Dourado, Maria Inês Costa
Castro, Bernardo Galvão
Abstract: OBJETIVO: avaliar as atitudes e conhecimento dos obstetras das maternidades públicas da cidade de Salvador (MPS) sobre as recomendações do Ministério da Saúde para a profilaxia da transmissão vertical do vírus humano da imunodeficiência (HIV) e terapia antiretroviral em gestantes. Avaliou-se também a influência das condições de trabalho, disponibilidade da testagem rápida e da terapia antiretroviral em relação à aplicação destas recomendações. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal entre agosto e novembro de 2005, envolvendo 129/152 (85%) dos obstetras de todas as MPS. Utilizou-se como instrumento um questionário anônimo, estruturado e auto-explicativo, com questões sobre as características da população, condições de trabalho e disponibilidade de insumos, conhecimento e atitudes relacionadas ao aconselhamento e testagem para o HIV e condutas com as pacientes (uso da zidovudina (AZT), reconhecimento de fatores de risco, escolha e manejo da via de parto e cuidados no puerpério). RESULTADOS: dos obstetras, 69% referiram conhecer integralmente as recomendações do Ministério da Saúde; 90,7% concordaram com a solicitação compulsória da testagem rápida para o HIV; 63,6% escolheram a cesariana para via de parto; 38% contra-indicaram o parto por via vaginal; 37,5% recomendaram isolamento das pacientes soropositivas e 58,1% indicaram laqueadura tubária. A maioria (90%) dos sujeitos referiram a existência de fatores prejudiciais à aplicabilidade das recomendações, sendo que os mais apontados foram a realização inadequada e a indisponibilidade das informações do pré-natal na admissão. Embora a testagem rápida estivesse disponível, apenas um terço dos entrevistados afirmou que o resultado estava sempre disponível em tempo hábil. CONCLUSÕES: algumas atitudes relacionadas à assistência à gestante com HIV foram discordantes das recomendações do Ministério da Saúde. Na opinião dos entrevistados a inadequação do pré-natal e a indisponibilidade do resultado da testagem rápida influenciam negativamente na aplicação das recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV.
Palavras-chave: HIV/prevenção & controle
Transmissão vertical de doença/prevenção & controle
Terapia anti-retroviral de alta atividade
Conhecimentos, atitudes e prática em saúde
HIV/prevention & control
Disease transmission, vertical/ prevention & control
Antiretroviral therapy
highly active
Health knowledge
attitudes
practice
Editora / Evento / Instituição: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3195
Data do documento: 2008
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