Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/31542
Tipo: Dissertação
Título: A realização do sujeito pré-verbal em orações não finitas no espanhol caribenho Salvador 2019
Autor(es): Ribeiro, Albert da Cruz
Autor(es): Ribeiro, Albert da Cruz
Abstract: Assume-se na Gramática Gerativa (CHOMSKY, 1995) que os verbos finitos licenciam sujeitos léxicos por disporem de traços [+T, +Agr], que são responsáveis por checar o Caso nominativo. Em algumas línguas, como o português brasileiro, o infinitivo, por possuir traço de concordância [+Agr], como em É importante eles assinarem a declaração (RAPOSO, 1992), licencia o Caso nominativo para o sujeito de infinitivo. O espanhol é uma língua que não possui infinitivo flexionado, postulando-se que, na posição de sujeito de infinitivo, está a categoria vazia PRO. No entanto, encontramos no espanhol caribenho (EC) construções de infinitivos com sujeitos pré-verbais, como em Ven acá para nosotros verte (TORIBIO, 2000). O objetivo da presente dissertação é de explicitar como se dá a realização dos sujeitos antepostos às orações não finitas no EC, já que esta variedade do espanhol tampouco possui infinitivo flexionado. Este trabalho toma como referencial teórico o Programa Minimalista (CHOMSKY, 1995) e parte dele para lançar luz sobre a variação paramétrica no espanhol, a fim de descrever e explicar, sob a luz da Teoria do Caso, a realização dos sujeitos pré-verbais de infinitivos no EC. A hipótese inicial é que o Caso do sujeito pré-verbal da oração não finita é realizado por um Caso default (SCHÜTZE, 2001), uma vez que o infinitivo no espanhol não tem flexão para licenciar nominativo e que o sujeito não é marcado com caso oblíquo, que seria atribuído pela preposição subordinante. No entanto, negamos esta hipótese e assumimos a proposta de subespecificação de traços de Caso (CARVALHO, 2008) para os sujeitos pré-verbais de orações infinitivas no EC.
Se asume en la Gramática Generativa (CHOMSKY, 1995) que los verbos finitos licencian sujetos léxicos por disponer de rasgos [+T, +Agr], que son responsables por chequear el Caso nominativo. En algunas lenguas, como el portugués brasileño, el infinitivo, por poseer rasgo de concordancia [+Agr], como en É importante eles assinarem a declaração (RAPOSO, 1992), licencia el Caso nominativo para el sujeto de infinitivo. El español es una lengua que no posee infinitivo flexionado, postulándose que, en la posición de sujeto de infinitivo, está la categoría vacía PRO. Sin embargo, encontramos en el español caribeño (EC) cláusulas de infinitivos con sujetos preverbales, como en Ven acá para nosotros verte (TORIBIO, 2000). La meta de la presente disertación es la de explicitar como se da la realización de los sujetos antepuestos a las oraciones no finitas en el EC, ya que esta variedad del español tampoco posee infinitivo flexionado. Este trabajo toma como referencial teórico el Programa Minimalista (CHOMSKY, 1995) y se basa en él para lanzar luz sobre la variación paramétrica en el español, a fin de describir y explicar, bajo la luz de la Teoría del Caso, la realización de los sujetos preverbales de infinitivos en el EC. La hipótesis primaria es que el Caso del sujeto preverbal de la oración no finita es realizado por un Caso default (SCHÜTZE, 2001), una vez que el infinitivo en el español no tiene flexión para asignar nominativo y que el sujeto no es marcado con caso oblicuo, que sería atribuido por la preposición subordinante. Sin embargo, negamos esta hipótesis y asumimos la propuesta de subespecificación de rasgos de Caso (CARVALHO, 2008) para los sujetos preverbales de oraciones infinitivas en el EC.
It is assumed in Generative Grammar (CHOMSKY, 1995) that finite verbs license lexical subjects because they have the features [+ T, + Agr], which are responsible for checking the Nominative Case. In some languages, like Brazilian Portuguese, the infinitive can have a agreement [+ Agr], like in É importante eles assinarem a declaração (RAPOSO, 1992), which licenses the Nominative Case for the overt subject of infinitive. Spanish is a language that does not have inflected infinitive, thus in the subject position of infinitive is the empty category PRO. However, we can find in Caribbean Spanish constructions of infinitives with overt pre-verbal subjects, like in Ven acá para nosotros verte (TORIBIO, 2000). The aim of this work is to explain how the pre-verbal subjects perform in the non-finite clauses in the Caribbean Spanish, since this variety of Spanish, like the others, does not have inflected infinitives. This work takes the framework of the Minimalist Program (CHOMSKY, 1995) and part of it to shed light on the parametric variation of Spanish, in order to describe and explain, in the light of Case Theory, the overt pre-verbal subjects of infinitives in the Caribbean Spanish. The main hypothesis is that the Case of the subject of non-infinite sentences is accomplished by a default Case (SCHÜTZE, 2001), once the infinitive in Spanish does not have inflection to attribute nominative and that the subject is not marked with oblique case, which would be attributed by the subordinate preposition. However, we deny this hypothesis and assume the proposal of underspecification Case features (CARVALHO, 2008) for the pre-verbal subjects of infinitives in the Caribbean Spanish.
Palavras-chave: Espanhol caribenho
Sujeito de infinitivo
Caso default
Gramática Gerativa
CNPq: Letras
País: brasil
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31542
Data do documento: 4-Mar-2020
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGLINC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
RIBEIRO (2019) - A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRÉ-VERBAL EM ORAÇÕES NÃO FINITAS NO ESPANHOL CARIBENHO.pdf741,71 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.