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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSouza, Ana Lúcia Silva-
dc.contributor.authorTanajura, Louise Conceição Pereira-
dc.creatorTanajura, Louise Conceição Pereira-
dc.date.accessioned2019-09-02T14:48:11Z-
dc.date.available2019-09-02T14:48:11Z-
dc.date.issued2019-09-02-
dc.date.submitted2019-05-16-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30499-
dc.description.abstractO letramento literário tem passado ao largo das práticas docentes da área de Língua Portuguesa: a preocupação com a dimensão estética do texto literário, bem como a formação de leitores de textos literários, explorando, também, a dimensão política desses textos não é uma preocupação do ensino básico. O utilitarismo e a pedagogização a que foram rebaixados os textos de literatura tem resultado em uma relação pouco estreita entre a/o estudante e os textos literários. Acrescente-se a isso uma insistência em uma exclusividade do trabalho com o cânone, que, nessa linha de escolarização da literatura, perde, também sua potência. Partindo dessa exclusividade citada, percebemos a ausência de textos escritos por mulheres negras na sala de aula, seja nos livros didáticos, seja na oferta da/o professor/a regente. As demandas por uma real efetivação da Lei 10.639/03 existem, são inegáveis. A Literatura, como forma de expressão que reflete o mundo e ajuda a construir ou desconstruir paradigmas, visões e estereótipos se apresenta como um caminho para a construção de indivíduos que possam repensar e cambiar suas atitudes, ao mesmo tempo em que pode fomentar noções de pertencimento e identidades, como raça e gênero. Nesse sentido é que se faz necessária uma metodologia que consiga aliar essas duas lacunas ainda persistentes no espaço escolar, o que se apresenta como um desafio, não só pelo combate ao tradicionalismo que esvazia, utilitariza e pedagogiza a Literatura, como, sobretudo, pela reafirmação da qualidade literária de textos escritos por mulheres negras, retificando não só a falsa noção de que não somos produtoras de conteúdo, como também que essa não é uma literatura menor. Na esteira da escrevivência de Conceição Evaristo, que reafirma a subjetividade de mulher negra em textos marcados em gênero e em raça, bem como do conceito de reexistência de Ana Lúcia Souza, ligado à presença de culturas e identidades diversas, habitualmente marginalizados, como a literatura negra, por exemplo, para dentro dos muros da escola, validando-se como agências de letramento, pretendemos construir um caminho (dentre outros possíveis) para que essa literatura possa chegar a classes de Ensino Fundamental, com toda a sua potência transformadora.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEscrevivênciapt_BR
dc.subjectReexistênciapt_BR
dc.subjectLetramento literáriopt_BR
dc.subjectLiteratura negra e femininapt_BR
dc.subjectMulher e literaturapt_BR
dc.subjectNegros e literaturapt_BR
dc.titleLiteratura negra feminina, escrevivências e reexistência: uma proposta de letramento literário em sala de aulapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesSantos, Alvanita Almeida-
dc.publisher.departamentUniversidade Federal da Bahia - Instituto de Letraspt_BR
dc.publisher.programMestrado Profissional em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
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