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Tipo: Artigo de Periódico
Título: O alcalóide monocrotalina, extraído de Crotalaria retusa, altera a expressão de GFAP, a morfologia e o crescimento de culturas primárias de astrócitos
Título(s) alternativo(s): Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal
Autor(es): Barreto, R. A.
Hughes, J. B.
Souza, C. S.
Silva, V. D. A.
Silva, A. R.
Velozo, Eudes da Silva
Batatinha, Maria José Moreira
Costa, Maria de Fátima Dias
El-Bachá, Ramon dos Santos
Costa, Silvia Lima
Autor(es): Barreto, R. A.
Hughes, J. B.
Souza, C. S.
Silva, V. D. A.
Silva, A. R.
Velozo, Eudes da Silva
Batatinha, Maria José Moreira
Costa, Maria de Fátima Dias
El-Bachá, Ramon dos Santos
Costa, Silvia Lima
Abstract: Casos de intoxicações com plantas do gênero Crotalaria (Leguminosae) em humanos, e principalmente em animais, tem sido amplamente descritos, com o comprometimento do SNC em animais mais sensíveis, como equídeos. Esse estudo objetivou investigar os efeitos diretos do alcalóide pirrolizidínico Monocrotalina (MCT), principal toxina da C. retusa, em culturas primárias de astrócitos corticais de ratos. Foram testadas concentrações entre 0,1-500µM da MCT no período de 24 e 72h. O teste do MTT revelou que a MCT não mostrou toxicidade em astrócitos. A coloração de Rosenfeld permitiu evidenciar que os astrócitos tratados com 10-500µM MCT por 72h, apresentaram o corpo celular contraído e desenvolveram finos prolongamentos de tamanho variável; este efeito foi dose-dependente, e verificado em até cerca de 80% das células tratadas com 500µM MCT. Modificações na expressão da GFAP foram verificadas por marcação imunocitoquímica e western blot, especialmente após 72h de tratamento: a MCT induziu, de forma dose dependente, modificação na distribuição da GFAP, que ficou mais localiza na região peri-nuclear, e uma redução de cerca de 40% nos níveis de expressão dessa proteína foi verificada em todas as concentrações testadas. A coloração da cromatina nuclear com Hoechst-33258 revelou que a presença de astrócitos com núcleos picnóticos ou múltiplos nas culturas tratadas com 1-500µM MCT. Estes resultados indicam uma ação direta da MCT em astrócitos corticais de ratos, alterando a morfologia e o crescimento celular, e sugerem que a resposta astrocitária a este alcalóide pode estar relacionada aos danos no SNC observados em animais intoxicados.
Palavras-chave: Astrócitos
monocrotalina
GFAP
alcalóides pirrolizidínicos
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/1904
Data do documento: 2006
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