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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCastro, Fátima Campos Daltro de-
dc.contributor.authorSevegnani, Claudinei-
dc.creatorSevegnani, Claudinei-
dc.date.accessioned2015-05-14T14:22:52Z-
dc.date.available2015-05-14T14:22:52Z-
dc.date.issued2015-05-14-
dc.date.submitted2015-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17686-
dc.description.abstractPor se tratar de um sistema evolutivo, a dança é geradora de memórias, constituindo autonomia. As memórias, numa abordagem das neurociências cognitivas, possuem plasticidade e se transformam ao longo do tempo. A questão que se apresenta neste trabalho é de se pensar dança e memória como transformação, memória e transformação como condição de existência. Os eixos da pesquisa estão embasados nos processos sistêmico-evolutivos e auto-organização, nos processos de corpo e neurociências cognitivas e nas discussões da memória. As memórias estão na dança para além dos seus sujeitos particularizados, gerindo uma memória em dança que se atualiza e que possibilita sua continuidade, em que a transformação é sua condição de existência. As memórias se configuram como atualizações e refazimentos em dança, constituindo espaços de pesquisa para compreender que a dança de hoje não é resultado de um progresso – no sentido de melhoria, portanto, carregado de aspectos de valoração –, mas sim no sentido de evolução, constituído por processos que acontecem ao longo do tempo e que permitem transformações. A dança, numa perspectiva de processo evolutivo, encontra na memória sua continuidade. As memórias possuem plasticidades. A plasticidade refere-se aos processos fisiológicos que explicitam a capacidade das células nervosas de mudar suas respostas a determinados estímulos. A evocação é um dos momentos onde a plasticidade é explicitada. O cérebro cria registros de memória e redimensiona seu conteúdo numa atualização. Esse processo é conhecido como evocação. Cada vez que uma memória é evocada, ela se redimensiona para poder atender às necessidades do momento. Numa compreensão isomórfica, o sistema corpo e o sistema dança possuem similaridades. Isomorfia corresponde a esta similaridade de funcionamento existente entre sistemas diferentes. O sistema dança, assim, é constituído e possui um modo de funcionar e de se organizar similar ao sistema corpo. Dessa maneira, memória em dança pressupõe atualização de informações. A dança, constituída de memórias, deixa de ser arcabouço de repetições que tenta imprimir um aspecto de fidedignidade ao passado e passa a ser um espaço de atualizações de informações, gerindo uma memória em dança que não pode mais ser compreendida enquanto simples resgate de um passado. Os processos estão ocorrendo e o que despontam são inconclusões. É o que temos pra hoje.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDançapt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectProcessos evolutivospt_BR
dc.subjectTransformaçãopt_BR
dc.titleMemória e transformação como condição de existênciapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesBastos, Maria Helena Franco de Araújo-
dc.contributor.refereesMachado, Adriana Bittencourt-
dc.contributor.refereesBastos, Maria Helena Franco de Araújo-
dc.publisher.departamentUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.publisher.programPPGDANCApt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
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