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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/14191
metadata.dc.type: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título : | Análise das hemoculturas e culturas de ponta de cateter de pacientes oncohematológicos em um Hospital Universitário de Salvador (Bahia), de 2010 a 2012 |
Autor : | Lins, Flávio Nunes |
metadata.dc.creator: | Lins, Flávio Nunes |
Resumen : | Introdução: As infecções ainda se constituem como importante causa de morbimortalidade em pacientes oncohematológicos. O padrão infeccioso tem mudado ao longos dos anos e varia entre as diversas unidades hospitalares, o que torna de extrema importância o conhecimento da microbiota local para uso do antimicrobiano apropriado. Objetivo: Descrever e analisar as hemoculturas e culturas de ponta de cateter positivas de pacientes oncohematológicos em Hospital Universitário de Salvador (Bahia), assim como o perfil de susceptibilidade e resistência antimicrobiana. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, em corte transversal e retrospectivo no qual foram incluídos os dados das hemoculturas e culturas de ponta de cateter de pacientes oncohematológicos em Hospital Universitário de Salvador (Bahia), no período de 2010 a 2012, a partir da base de dados do Laboratório de Bacteriologia do Complexo HUPES e protuário dos pacientes. Resultados: Foram isolados 178 microrganismos de 89 pacientes diferentes, com um total de 164 culturas positivas. Os principais microrganismos isolados foram Staphylococcus coagulase negativo (36,5%), seguido por Klebsiella pneumoniae (12,3%) e Escherichia coli (10,1%). A proporção de microrganismos Gram-negativos e Gram-positivos foi bastante similar. A resistência dos Gram-negativos para cefepime foi de 50% e de 10,5% para imipenem. Não foram encontrados Gram-positivos resistentes a vancomicina. Discussão: Foi observada uma transição para maior prevalência de microrganismos Gram-negativos. Apesar da existência de relatos prévios em outros países, não foi isolado nenhum enterococo resistente a vancomicina. Observou-se uma resistência relativamente alta a cefepime (50%) e isolamento de bactérias Gran- 4 negativas multirresistentes, sendo a antibioticoterapia com carbanpenêmicos uma opção. A tendência de aumento da resistência aos carbapenêmicos é um fator preocupante e merece atenção especial quanto a medidas de controle de infecção e uso prudente de antibioticoterapia. Conclusão: Tendo em vista a microbiota isolada em diferentes instituições, como demonstrado neste trabalho para o Complexo HUPES em particular, intituições que oferecem suporte a pacientes com câncer e alto risco de desenvolver infecções devem realizar estudos no intuito de manter o conhecimento da microbiota local atualizado, principalmente das infecções ocasionadas por microrganismos multirresistentes, com o objetivo de aperfeiçoar seus protocolos para uso de antimicrobianos. |
Palabras clave : | Doenças oncohematológicas Câncer Bacteriemia Farmacorresistência bacteriana |
URI : | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14191 |
Fecha de publicación : | 16-dic-2013 |
Aparece en las colecciones: | Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina) |
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