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Tipo: Dissertação
Título: Julio Cortázar: de pontes e duplos
Autor(es): Santoro, Cristina Rosa
Autor(es): Santoro, Cristina Rosa
Abstract: Em quase toda a obra de Julio Cortázar percebe-se uma particularidade: o duplo. Paris x Buenos Aires, o rio de La Plata x o rio Sena, as pontes, um lado e outro das margens dos rios e do oceano que separam lugares de vivência do autor e que se tornam as chamadas dos orillas. O duplo, em Cortázar, adota diversas manifestações – espelhos, reflexos, imagens, visões – e o tema do desdobramento deriva de vivências do autor. O duplo, figura central de nossas reflexões, temática presente nos estudos literários e nas abordagens psicanalíticas rankianas, freudianas e lacanianas, pode ser aplicado ao ato tradutório, na medida em que muitos esperam do texto traduzido a construção de uma imagem apenas especular, esquecendo o duplo que todo ser (texto) carrega na sua essência mais profunda: um duplo que precede. Outros, no entanto entendem a tradução como ponte entre línguas e linguagens: de um ser para um outro, de uma margem para a outra, de um texto de partida (o ‘original’) para o seu texto duplo, o texto traduzido. A analogia ‛ser-texto’ nos abrirá as portas para esse jogo da amarelinha onde a primeira pedra será jogada a partir do texto de partida, para vivenciar a angústia na passagem, mimese, identificação e repulsa diante do outro – o duplo – na tentativa de atingir o Céu: o texto de chegada.
Palavras-chave: Duplo
Pontes
Texto-Ser
Tradução
Double
Ponts
Texte-être
Traduction
Cortazar, Julio, 1914-1984 - Crítica e análise
Editora / Evento / Instituição: Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da UFBA
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10955
Data do documento: 2007
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGLL)

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