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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/13438
metadata.dc.type: | Artigo de Periódico |
Título : | Diferenças raciais entre pacientes com esclerose glomerular focal e glomerulonefrite membranoproliferativa residentes no estado da Bahia |
Otros títulos : | Revista da Associação Médica Brasileira |
Autor : | Lopes, Antonio Alberto da Silva Martinelli, R. P. Silveira, M. A. Rocha, H. |
metadata.dc.creator: | Lopes, Antonio Alberto da Silva Martinelli, R. P. Silveira, M. A. Rocha, H. |
Resumen : | RESUMO - OBJETIVO: Avaliar a relação entre raça e tipo histológico de glomerulonefrite, levando em consideração idade, sexo e presença da forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica. MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes do Serviço de Nefrologia da Universidade Federal da Bahia, 80 com esclerose glomerular focal (EGF) e 50 com glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) foram comparados quanto à distribuição dos tipos raciais (negro, mulato, branco). Pacientes com lupus eritematoso sistêmico ou qualquer outro tipo de doença auto-imune não foram incluídos na presente análise. Comparações ajustadas foram feitas através do método de Mantel-Haenszel e de um modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Raça foi significantemente associada com o tipo histológico; a relação entre o número de negros ou mulatos e o número de brancos foi aproximadamente 2,4 vezes maior (odds ratio=2,43; IC 95%=1,09-5,45) em pacientes com EGF do que em pacientes com GNMP. Esta associação entre raça e tipo histológico foi independente da idade, do sexo e da presença da forma hepatoesplênica da esquistossomose. No modelo de regressão logística múltipla, raça foi significativamente (p=0,037) associada com o tipo histológico (odds ratio=2,54; IC 95%=1,06-6,06). CONCLUSÃO: A maior freqüência de negros e mulatos no grupo EGF nesta amostra de pacientes da Bahia é consistente com os achados de estudos realizados nos Estados Unidos. Os dados apoiam a possibilidade de uma relação entre descendência africana e susceptibilidade aumentada para EGF, independente da idade, do sexo e do diagnóstico de esquistossomose. A identificação dos mecanismos que determinam esta diferença racial representa uma importante questão para futuras investigações. |
Palabras clave : | Raça Negros Glomerulonefrite Esquistossomose |
Editorial : | Revista da Associação Médica Brasileira |
URI : | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13438 |
Fecha de publicación : | 1999 |
Aparece en las colecciones: | Artigo Publicado em Periódico (Faculdade de Medicina) |
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