Repositorio Dspace

Graffiti e Museologia: diálogos entre memória e patrimônio

Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.creator Barreto, Jéssica Matos
dc.date.accessioned 2025-06-16T19:15:02Z
dc.date.available 2025-06-16T19:15:02Z
dc.date.issued 2024-12-11
dc.identifier.uri https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42325
dc.description.abstract This dissertation aims to trace an intrinsic relationship between graffiti, heritage and memory. Highlighting the way in which this art form dialogues with the subjects who transit and enjoy their existence in the urban space. Graffiti is an artistic language that is characterized by and dialogues with various elements of the urban landscape, establishing direct communication with/between the individuals who transit in the city. By addressing the universe of graffiti, this research seeks to identify the elements that make up the context and the characters surrounding this art. The graffiti artist is taken as a sociocultural agent, provoking feelings and memory and this is the highlight of his performance in this study. We present an approach where graffiti is analyzed from the perspective of Museology, here taken as heritage, considering that the daily life of cities, as they characterize places of great circulation of people, with their influences, customs and cultures. The methodology applied refers to bibliographical research, considering the importance of identifying graffiti and, consequently, the graffiti artist who producesit. Thus, it is configured in a qualitative way, with the goal of deepening the discourse about the object of study, graffiti, relating the experiences lived by graffiti artists, the cultural and social references that construct the creation of graffiti and the interaction of urban art with everyday life. A chapter is developed about the specific bibliographic survey on everyday life and urban art, the historical context in which graffiti is identified as art. Another chapter dedicates observations and analyses about the knowledge coming from Museology, thus identifying graffiti with the character of heritage in dialogue with the field of cultural history. The documentary source used to reinforce the theoretical foundations isthe audiovisual Paredes que Gritam (Screaming Walls), thus, a specific chapter leads reflections on graffiti as a cultural manifestation, expressive language with educational, social and political content. Therefore, the related study aims to develop the urban art of graffiti and Museology in its strong features for being questioning, provocative and critical. pt_BR
dc.language por pt_BR
dc.publisher Universidade Federal da Bahia pt_BR
dc.rights Acesso Aberto pt_BR
dc.subject Graffiti pt_BR
dc.subject Memória pt_BR
dc.subject Cotidiano pt_BR
dc.subject Patrimônio pt_BR
dc.subject.other Graffiti pt_BR
dc.subject.other Memory pt_BR
dc.subject.other Daily life pt_BR
dc.subject.other Heritage pt_BR
dc.title Graffiti e Museologia: diálogos entre memória e patrimônio pt_BR
dc.title.alternative Graffiti and Museology: dialogues between memory and heritage pt_BR
dc.type Dissertação pt_BR
dc.publisher.program Programa de Pos Graduacao em Museologia (PPGMUSEU)  pt_BR
dc.publisher.initials UFBA pt_BR
dc.publisher.country Brasil pt_BR
dc.subject.cnpq CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS pt_BR
dc.subject.cnpq CNPQ::CIENCIAS HUMANAS pt_BR
dc.contributor.advisor1 Silva, Rita de Cassia Maia da
dc.contributor.advisor1Lattes http://lattes.cnpq.br/7369127117378262 pt_BR
dc.contributor.referee1 Silva, Rita de Cassia Maia da
dc.contributor.referee1Lattes http://lattes.cnpq.br/7369127117378262 pt_BR
dc.contributor.referee2 Oliveira, José Claudio Alves de
dc.contributor.referee2ID https://orcid.org/0000-0002-2887-2025 pt_BR
dc.contributor.referee2Lattes http://lattes.cnpq.br/8556052856793278 pt_BR
dc.contributor.referee3 Passos, Antônio Marcos de Oliveira
dc.contributor.referee3ID https://orcid.org/0000-0002-8987-8949 pt_BR
dc.contributor.referee3Lattes http://lattes.cnpq.br/7171727512523860 pt_BR
dc.creator.Lattes http://lattes.cnpq.br/9404366868144948 pt_BR
dc.description.resumo Esta dissertação objetiva traçar uma a relação intrínseca entre graffiti, patrimônio e memória. Ressaltando o modo como essa forma de arte dialoga com os sujeitos que transitam e fruem a sua existência no espaço urbano. O graffiti é uma linguagem artística que se caracteriza e dialoga com diversos elementos da paisagem urbana estabelecendo uma comunicação direta com/entre os indivíduos que transitam na urbe. Ao abordar o universo do graffiti esta pesquisa trata de identificar os elementos que compõe o contexto e as personagens em torno desta arte. O grafiteiro é tomado como um agente sociocultural, provocador de sentimentos e memória e é este o destaque da sua atuação neste estudo. Apresentamos uma abordagem onde o graffiti analisado sob o olhar da Museologia, aqui tomado como patrimônio, tendo em vista que, o cotidiano das cidades, por caracterizar locais de grande circulação de pessoas, com suas influências, costumes e culturas. A metodologia aplicada é referente a pesquisa bibliográfica, tendo em vista a importância em identificar o graffiti e, por consequência, o artista grafiteiro que o produz. Assim, se configura de modo qualitativo, tendo meta aprofundar no discurso acerca do objeto de estudo, o graffiti, relacionando as experiências vividas pelos grafiteiros, as referências culturais e sociais que constroem a realização dos graffiti e a interação da arte urbana com o cotidiano. É desenvolvido um capítulo acerca do levantamento bibliográfico específico sobre cotidiano e arte urbana, o contexto histórico que o graffiti é identificado enquanto arte. Um outro capítulo destina observações e análises acerca dos conhecimentos advindo da Museologia, assim identificando o graffiti ao caráter de patrimônio em diálogo ao campo da história cultural. A fonte documental utilizada para reforçar os embasamentos teóricos é o audiovisual Paredes que Gritam, desse modo, um capítulo específico conduz reflexões sobre o graffiti como manifestação cultural, linguagem expressiva com teor educativo, social e político. Portanto, o estudo relacionado visa desenvolver a arte urbana do graffiti e a Museologia em seus traços contundentes por serem questionadores, provocativos e críticos. pt_BR
dc.publisher.department Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) pt_BR
dc.relation.references ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. AMARAL, Aracy Abreu. O dilema da disfunção da arte. IN: Arte para quê?: a preocupação social na arte brasileira, 1930-1970. São Paulo: Nobel, 1984, p. 3-29. AMORIM, Igor Soares; PADILHA, Renata Cardozo; LOPES, Thainá Castro Costa Figueiredo. GRAFFITI: um desafio ao discurso patrimonial. IN: Informação em Pauta. Fortaleza, CE, v. x, nº x, 2018, p. 1-20. BALDIN, Vitoria Paschoal. Grafite enquanto memória cultural: um arquivo público identitário a ser explorado. Temporalidades – Revista de História, ISNN 1984-6150, edição 34, v. 12, n. 3 (Set/Dez. 2020), pp. 742-757. BARRETO, Jéssica Matos. Identidade: gra-fi-tei-ro, poeta das ruas. Experiências artísticas e engajamentos político-social em São Paulo e Bahia (2015-2019). TCC. Licenciatura em História. Universidade Estadual de Feira de Santana, BA. Feira de Santana-BA, 2019, 61p. BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Organização e apresentação Márcio Seligmann Silva, tradução Gabriel Valladão Silva. 1 ed. Porto Alegre, RS: L&PM, 2015. BRANDÃO, Claúdia Mariza; SCHMIDT, Elisabeth Brandão. Marcas urbanas: A arte do graffiti e as relações sócio-ambientais dos sujeitos contemporâneos. IN: VII Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. PESQUISA EM EDUCAÇÃO E INSERÇÃO SOCIAL. ANPED SUL 2008, 22-25 de junho, pp. 1-15. UNIVALI, ItajeúSC. CAMPOS, Ricardo. Liberta o herói que há em ti. Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, v. 25, n. 2, novembro 2013, pp.205-225. COSTA, Heloisa Helena Fernandes Gonçalves da. Museologia nas cidades contemporâneas: uma tese sobre a gestão de cidades sob a ótica da preservação da cultura e da memória. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, v. 7, n. 1, p. 87-101, jan-abr, 2012. COSTADELLO, Angela Cassia; CONRADO, Marcelo. Do lado de fora: o espaço do grafite na arte e nos direitos autorais. IN: 25º Encontro da ANAP. Arte: seus espaços e/em nosso tempo. Porto Alegre, RS, 26 a 30 de setembro de 2016, pp. 664-677. DESVALLÉS, André; MAIRESSE, François. Conceitos-chave de Museologia. São Paulo: Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Museus: Pinacoteca do Estado de São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 2013. DIÓGENES, Glória e PEREIRA, Alexandre Barbosa. Rasuras, ruídos e tensões no espaço público no Brasil: Por onde anda a arte de rua brasileira?” IN: Dilemas, Ver. Estud. Conflito Controle Soc. – Rio de Janeiro, vol. 13, n° 3, set / dez 2020, pp. 759-779.FALCON, Francisco José Calazans. História Cultural: uma visão sobre a sociedade e a cultura. Rio de Janeiro, 2002. FERRARI, Anderson; OLIVEIRA, Bruna Tostes de. Marcas na escola: pichação, grafite e subjetividades no ensino com arte. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 45, n. 1, e88923, 2020, p. 1-21. FERREIRA, Manuela Lowenthal; KOPANAKIS, Annie Rangel. A cidade e a arte: um espaço de manifestação. Tempo da Ciência, vol. 22, nº 44, 2º semestre de 2015, pp. 79-88. FURET, François. Da história-narrativa à história-problema. IN: A oficina da história. Lisboa: Gadiva, 1985, pp. 81-98. FURTADO, Janaina Rocha. Tribos Urbanas: os processos coletivos de criação no graffiti. Psicologia & Sociedade; 24(1), 2012, pp. 217-226. GITAHY, Celso. O que é graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999. GOMES, Edlaine de Campos; BIZARRIA, Julio Cesar de Lima; PEREIRA, Pamela de Oliveira. Destruição e Resistência de imagens e objetos: Políticas de Morte e Memória. IN: Ensaios sobre a memória, vol. 2. Instituto Politécnico de Leiria. Leiria, 2020, p. 118-156. GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ/IPHAN, 1996. GONÇALVES, José Reginaldo Santos. “Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios”. IN: Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro, 2007, p. 211-234. GOUVEIA, Inês. Waldisa Rússio: museologia e política nos anos 1980. ANAIS DO MUSEU PAULISTA. São Paulo, Nova Série, v. 28, 2020, p. 1-29, d2e58. HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990. HOBSBAWN, Eric. O presente como história. IN: Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 243-255. JUNIOR, Mário Gouveia. O novo museu e a sociedade da informação. IN: Perspectivas em Ciência da Informação, v. 19, n. 4, p. 81-93, out/dez. 2014. LE GOFF, Jacques. Memória. IN: História e Memória. São Paulo: Editora da UNICAMP: 1994, pp. 419-476. LEAL, Gabriela Pereira de Oliveira. Graffiti é existência: reflexões sobre uma forma de citadinidade. Horiz. Antropol, Porto Alegre, ano 25, p. 89-117, set / dez. LIMA, Alessandra Rodrigues. Patrimônio Cultural Afro-Brasileiro e o registro de bens imateriais: alcances e limitações. Cadernos Nani, vol. 9, nº 17, jul-dez 2020, pp. 39-58. MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra de. O campo do patrimônio cultural: uma revisão de premissas. IN: FÓRUM NACIONAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL, Brasília: IPHAN, 2012, v. 1, p. 25-40.MESSIAS, Ivan dos Santos. Capítulo 1: Contextualização do problema. IN: Hip Hop: educação e poder: o rap como instrumento de educação. Salvador: EDUFBA, 2015, p. 19-38. MOMBELLI, Neli Fabiane; TOMAIM, Cássio dos Santos. Análise fílmica de documentários: apontamentos. Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora/MG, vol. 8, nº 2, dezembro 2014. MOTTA, Lia. A conquista do conceito de patrimônio cultural na Constituição de 1988. ANAIS DO MUSEU PAULISTA. São Paulo, Nova Série, v. 31, 2023, p. 1-37, e7. NOGUEIRA, Cristina. A (im)permanência do traço: rastro, memória e contestação. IN: PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, nº 2, dez. 2009, p. 1-15. OLIVEIRA, Fernanda Rocha de. A arte de Des/Re/Construir patrimônios: Debatendo intervenções em memórias e monumentos. Revista Cidade Nuvens, v.2, nº 2 (2020), pp. 54- 61. OLIVEIRA, Manoel Rufino David de; MONTEIRO, Vitória de. A imagem de Marielle Franco na arte urbana. Grafites e pichações como imagens-mundo de resistência transnacional. IN: Cadernos de Gênero e Diversidade, 6(2), 231-249, 2020. PAREDES QUE GRITAM. São Paulo, 2014. Direção: Joice Temple e Juliana Amorim. Documentário disponível em: https://youtu.be/3stmshowSGY?si=EbwlVBmtQ_04ECq0 Acesso no dia 22 de Abril de 2024, às 07h32min. PELEGRINI, Sandra. Memória e Identidade: a Patrimonialização e os usos do passado. Anos 90, Porto Alegre, v. 25, nº 48, p.87-115, dez 2018. PIRES, Elena Moraes; SANTOS, Fábio Alexandre dos. A cidade de São Paulo e suas dinâmicas: graffiti, Lei Cidade Limpa e Publicidade Urbana. IN: ANAIS DO MUSEU PAULISTA, São Paulo, Nova Série, vol. 26, 2018, p. 1-37, e28. RAMOS, Célia Antonacci. Grafite, pichação & Cia. São Paulo: ANNABLUME, 1994. RANGEL, Márcio Ferreira. Museologia e Patrimônio: encontros e desencontros. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências Humanas, v. 7, n. 1, p. 103-112, jan.-abr. 2012. SANTOS, Milton. O lugar e o cotidiano. IN: A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008, pp. 313-330. SILVA, William da Silva e. A diversidade do grafite urbano. IN: III Encontro Nacional de Estudos da Imagem. Londrina-PR, maio de 2011, p. 2960-2969. SOUZA, Ana Lúcia Silva. Letramentos de reexistência no cotidiano. IN: Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: HIP-HOP. São Paulo: Parábola Editorial, 2011, p.33-55. TEIXEIRA, Sidélia Santos. Patrimonialização: silêncios e escuta museológica. Universidade Lusófona, Lisboa. Cadernos de Sociomuseologia: 53(9), 2017, pp. 81-104.TEÓFILO, Ana Bárbara de Souza; PEREIRA, Mirna Feitoza; LOPES, Valter Frank de Mesquita. Grafite como linguagem: apontamentos teóricos e metodológicos de estudo sobre as interferências do espaço da cidade na manifestação da cidade. IN: X CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORTE – Boa Vista/RR, 1 a 3 de junho de 2011, p. 1-14. pt_BR
dc.type.degree Mestrado Acadêmico pt_BR


Ficheros en el ítem

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem