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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Revisão dos principais preditores de prognóstico no trauma craniencefálico grave
Autor(es): Pondé, Bruno Leite
Autor(es): Pondé, Bruno Leite
Abstract: Introdução: Os desfechos clínicos dos pacientes com trauma craniencefálico (TCE) grave são variáveis e as previsões prognósticas são incertas. A disponibilidade de grandes bancos de dados e avanços estatísticos tem facilitado o desenvolvimento de modelos de prognóstico de maior desempenho e generalização. As escalas de prognóstico, entretanto, são pouco utilizadas na prática clínica. Objetivo: Revisar os principais preditores clínicos e laboratoriais de prognóstico no TCE grave. Materiais e Métodos: Foram selecionados, a partir da leitura do título e resumo, artigos dos últimos cinco anos indexados à base de dados MEDLINE e publicados em revistas com fator de impacto ≥ 1,5 ou índice h ≥ 10. Ampliou-se a busca através das referências bibliográficas destes. Excluíram-se os artigos relacionados exclusivamente a técnicas de neuroimagem. Resultados: Foram analisados 124 artigos em que se identificaram doze variáveis preditoras de prognóstico no TCE grave: idade, etnia, gênero, pressão arterial, escala de coma de Glasgow (GCS), reflexo pupilar, temperatura, concentração de oxigênio, pressão intracraniana (PIC), pressão de perfusão cerebral (PPC), glicemia, distúrbios da coagulação e biomarcadores. Discussão: Sabe-se que pacientes com idade inferior a dois anos e superior ou igual a trinta anos possuem maior mortalidade, assim como pacientes com GCS ≤ 5; alterações do reflexo pupilar; e pressão sistólica ≤ 120 mmHg e ≥ 140 mmHg. O pior prognóstico está também relacionado à coagulopatias (RNI < 0,9 ou > 1,2), extremos da temperatura (temperatura < 35C e ≥ 38C), hipóxia (pressão parcial de oxigênio tecidual ≤ 15 mmHg) ou hiperóxia, PIC ≥ 20 mmHg e PPC ≤ 50 mmHg, hiperglicemia ( ≥ 150 mg/dL) e níveis séricos aumentados de S100B ( > 2,0 μg/L), NSE ( > 7 μg/L) e GFAP ( > 0.033 μg/L). Já a etnia e o gênero são preditores questionáveis. Conclusão: Há necessidade de maiores estudos para definição de pontos de corte de alguns estados clínicos, como a hipotensão, e para a definição de intervalos terapêuticos adequados, como no tratamento da hiperglicemia.
Palavras-chave: Neurologia
Traumatismos encefálicos
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7989
Data do documento: 18-Jan-2013
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