Idade e perfil neurossensorial de mulheres com disfunção temporomandibular

Abstract

verificar se a idade é uma variável dependente para o perfil sensorial. Métodos: trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo e analítico. A amostra foi composta por 33 mulheres com idades entre 18 e 60 anos, distribuídas entre o grupo com disfunção temporomandibular contendo 18 participantes e o grupo controle com 15. Os procedimentos aplicados foram o Critério de Diagnóstico de Pesquisa para Disfunções Temporomandibulares (eixo I e II), o Questionário Anamnésico de Fonseca, a Escala Visual Analógica de Dor e o Teste Sensorial Quantitativo. Posteriormente, foi realizada a análise estatística por meio dos testes ANOVA e U de Mann-Whitney, com valor significativo de p < 0,05. Resultados: a variabilidade neurossensorial foi dependente da idade para o limiar de detecção mecânica do lado direito. As mulheres com disfunção temporomandibular apresentaram limiares mais elevados, durante a comparação, para os seguintes parâmetros do teste sensorial quantitativo: limiar de detecção mecânica do lado direito; supra limiar doloroso e alodínia térmica ao calor em ambos os lados. Conclusão: identificou-se a idade como variável dependente apenas para o limiar de detecção mecânica, do lado direito. Contudo, é necessário ampliar o repertório de pesquisas para o perfil somatossensorial das mulheres com Disfunção da articulação temporomandibular, contribuindo para o tratamento adequado, baseado na compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da dor.